Reviver excessivamente o passado doloroso pode ser catastrófico. Ruminar acerca de um passado negativo, que infligiu dor física e/ou emocional, pode conduzir a pessoa a lamentações insalubres que nada contribuem para o seu bem-estar e felicidade. Se você costuma refletir sobre o seu passado, e este faz disparar sentimentos de raiva, culpa, ressentimento, vergonha, tristeza, certamente esse processo é pouco produtivo, ou até tóxico.
Eventualmente, você já se apercebeu que esse retorno ao passado é-lhe prejudicial, mas não consegue evitar. Num estado de ressentimento, aflito, ou por vezes obcecado pelos acontecimentos passados a tendência é para que possa sentir-se estagnado, preso ao passado sem conseguir avançar e progredir em direção a soluções adaptativas para a sua vida.
Além disso, voltar ao passado para reviver e avivar memórias de velhas insatisfações e infortúnios que conduzem a preocupações e pensamentos irreconciliáveis acerca desses mesmos acontecimentos, pode resultar em autocrítica desmedida, lamentações, remorsos e até angústias e amarguras. Usar a sua energia mental para tal finalidade insalubre, pode catapultá-lo para um mar de crenças incapacitatoras expressas em palavras como: deveria, poderia, teria.
Neste cenário você pode acabar consumido pelo pesar do passado, constituindo-se como a mais inútil das emoções. Assim como o próprio nome indica: pesar do passado, é como transportar uma âncora amarrada às ações, pensamentos e sentimentos que o impedem de movimentar-se livremente em direção a uma vida próspera.
Energizar-se com a aceitação do passado
Quando o passado nos deixa marcas profundas, quando nos sentimos condicionados e ancorados no passado, provavelmente está relacionado com adaptações reativas que provaram ser indadequadas. Esses comportamentos e forma de pensar, afetam negativamente os resultados atuais, sobretudo pelo fato de não se aceitar os acontecimentos passados.
A Aceitação permite um distanciamento, e o distanciamento pode promover a reestruturação comportamental futura. Ou seja, ao percebermos que não somos o passado, e que a análise que fizemos desses acontecimentos nos tem vindo a prejudicar, ficamos numa posição favorável para ganharmos consciência que podemos seguir em frente. Ficamos cientes que é possível olhar o futuro sem as amarras do passado.
Mas como? Como é que é possível não continuar amargurado, ressentido ou com sentimento de impotência?
No exato momento que perceber que o comportamento que está a ter na atualidade prende-se com condicionalismos do passado, efetue algumas perguntas capacitadoras:
- O que posso fazer para voltar a ganhar confiança em mim?
- O que posso fazer para deixar de ficar rancoroso?
- O que posso fazer para voltar a ter confiança em algumas pessoas?
- O que posso fazer para recuperar a minha autoestima?
O resultado de não deixar ir o passado, pode roubar-lhe oportunidades para realizar o que ainda pode estar ao seu alcance. Se insatisfações e traumas passados deixaram um vazio na sua vida, agora é o momento perfeito para diligentemente buscar o que possivelmente pode preencher esse vazio.
Se, atualmente você se sente extremamente carente devido à ausência de realizações passadas, você pode ter tendência para ser muito menos proativo na busca de novas fontes de amor e apoio que, de forma ideal, você procuraria.
Aceite os acontecimentos e reenergize-se sabendo que pode atuar sem estar preso aos condicionalismos. Não fique mais agarrado ao buraco afetivo provocado pelo seu passado castrador e permita-se a acreditar que consegue fazer coisas que podem contribuir para a sua satisfação de vida.
Revisionar produtivamente o passado
Revisionar produtivamente o passado difere radicalmente de simplesmente insistir nas memórias traumáticas ou perturbadoras. O processo de reestruturar o passado revisionando-o mentalmente é principalmente sobre construir um novo entendimento de forma a corrigir as deficiências de avaliação dos acontecimentos ocorridos e do autoconceito estabelecido.
Trata-se de afirmar a sua informação atual para interpretar novamente as várias coisas que aconteceram com você em tempos passado. Pretende-se corrigir as interpretações equivocadas que contribuíram para a construção de ideias negativas sobre si mesmo.
Dado o seu nível de desenvolvimento cognitivo, a sua experiência, crenças e forma de olhar o mundo, você não poderia ter entendido com precisão e de forma assertiva o que os seus olhos e os ouvidos pareciam estar-lhe dizendo.
É também provável que, vendo a realidade com o egocentrismo de uma criança, de um adolescente ou jovem adulto você não poderia deixar de atribuir significados negativos para si mesmo tendo experienciado eventos negativos que podem de fato ter tido pouco (ou nada) a ver com você.
Aprofundei este tema no artigo: Como dar um novo significado aos acontecimentos passados?
Para dar apenas um exemplo, suponha que quando você era jovem testemunhou o doloroso divórcio dos seus pais. E numa das suas batalhas de palavras pouco amistosas, você ouviu o seu nome. Assustado, desanimado e incapaz de resistir a algum tipo de sofrimento emocional, você concluiu a animosidade horrível dos seus pais deve de alguma maneira ser culpa sua e que, inevitavelmente, eles tiveram de seguir caminhos separados, porque você era ruim.
Se nenhum dos pais fez esforços para assegurar-lhe que a sua separação nada tinha a ver com você, então, mesmo em adulto você pode ter sentimentos irracionais sobre o quanto contribuiu para o problema de seus pais, ou não ter sido bom o suficiente, talvez até mesmo possa ter desenvolvido sentimentos de vergonha, de culpa e de remorso.
Num cenário como esse, é primordial revisionar o seu passado:
1- Para descobrir exatamente onde esses sentimentos autodestrutivos, e essas autoavaliações e crenças negativos tiveram origem.
2- Para perceber que foram os seus pais que causaram a sua separação e não você.
Este processo pode ser extremamente útil para que você consiga modificar e atualizar os sentimentos negativos que transporta até aos dias de hoje, e que julga que o atormentarão para o resto da sua vida. A ideia de culpa do divórcio dos seus pais, pode agora ser redefinida, atualizando-a à luz da nova informação.
Isso permite perceber que o divórcio foi da total responsabilidade deles. Pois foram eles que não conseguiram conciliar as suas diferenças, e a ideia depreciativa que desenvolveu acerca de você mesmo, foi devido à exposição aos conflitos que presenciou.
Redefinir o seu eu
Se você está ciente que desenvolveu um autoconceito negativo, é importante interrogar-se de onde ele provém. Se você fizer isso, provavelmente vai descobrir que qualquer sentimento que possui de não ser bom o suficiente deriva das mensagens erradas que deu a si mesmo no passado.
Pouco importa se essas mensagens eram ostensivas ou dissimuladas, intencionais ou acidentais. Se você se sentiu obrigado a aceitar a culpa ou a responsabilidade de determinado acontecimento, acabou por definir-se sobre uma base perniciosa.
Então, se você é duramente autocrítico, pode ser extremamente valioso viajar mentalmente aos acontecimentos passados e, por exemplo, questionar se os seus pais ou familiares eram excessivamente críticos para consigo, ou se eram extremamente rígidos colocando-lhe elevadas expectativas nas suas ações e objetivos. Depois de se tornar totalmente consciente das coisas emocionalmente abusivas que você possa ter experienciado, pode começar a reduzir a autocrítica negativa e parar de denegrir-se.
Quando você perceber que não tem que continuar a orientar a sua vida por expectativas injustificadas, pode finalmente libertar-se do seu passado castrador e seguir em frente liberto de amarras autodepreciativas. Você pode parar de alimentar os seus pensamentos de bota abaixo e estabelecer expectativas mais assertivas.
Afinal, agora que você tem opção de escolha nas suas autoavaliações, certamente não existem razões plausíveis para validar “aprendizagens” que o impelem a adotar um discurso desanimador e padrões comportamentais depreciativos que no passado lhe foram impostos.
Aprofundei este tema no artigo: Curar o passado, resignifique os acontecimentos traumáticos numa história capacitadora
Com um maior conhecimento e consciência, você pode começar a rever as suas crenças negativas e autoconceito negativo, que como criança ou adolescente podem, infelizmente, ter feito todo o sentido. Agora você pode ver essas noções autodepreciativas com mais precisão, e perceber que na atualidade não fazem mais sentido. E pode eventualmente reconhecer que essas autoavaliações negativas têm sido um obstáculo a alguns dos seus objetivos.
A sua falta de confiança, medos, baixa autoestima, feridas emocionais, incapacidades, podem desesperadamente necessitar de reavaliação e revisão à luz de todo o conhecimento e experiência que você ganhou desde a infância.
Sem fazer esse trabalho de “reparação”, é quase inevitável que o seu comportamento continue a ser orientado por mensagens distorcidas e depreciativas que recebeu sobre si mesmo (ou que outros lhe transmitiram).
Reiniciar a sua vida
É hora de libertar-se das restrições sedimentadas no passado. Assim, por exemplo, se você tem vindo a sabotar as suas chances de sucesso porque cresceu com pais disfuncionais que encontraram literalmente formas de puni-lo sempre que você fez algo melhor do que eles, faz todo o sentido revisitar mentalmente a sua infância para analisar como e quando você construiu a ideia de que o sucesso significava fracasso, de tal forma que, inconscientemente, tem vindo repetidamente a fazer autosabotagem.
Se este for o caso, você pode ter a oportunidade atual para perceber que agora é você que é pai de você mesmo (da criança que foi) Que os acontecimentos passados já não podem humilhá-lo mais. E que agora você pode usufruir da sua capacidade para ser bem sucedido.
Outra forma de autossabotagem que remonta ao abuso ou trauma do passado é habitualmente orientar-se por crenças desvantajosas, profecias autorrealizáveis (prognóstico que, ao se tornar uma crença, provoca a sua própria concretização). Se você tem uma tendência a prever o seu próprio fracasso, você precisa questionar-se acerca de qual será a causa que recorrentemente faz disparar a antecipação de resultados negativos.
O que no passado deu origem a um programa autodestrutivo? Uma vez que consiga identificar o que o conduziu à criação da sua crença negativa acerca das suas capacidades, você deu o primeiro passo, para deixar de repetir os condicionalismos do passado.
Você só continuará a ser afetado negativamente pelos acontecimentos passados, se as autocrenças enraizadas no passado permanecerem sem resposta. Assim que você perceba que tem muito mais recursos hoje do que tinha anteriormente, pode decidir entrar num processo de reestruturar o seu passado.
Aprofundei este tema no artigo: Reinicie a sua vida, deixe de fazer autosabotagem
Dei o exemplo de uma criança que foi oprimida pelos seus pais e que construiu um conjunto de crenças negativas que o conduziu à autodepreciação e autossabotagem. Como expliquei, revisitar o passado com o objetivo de reestruturá-lo é um processo que está ao alcance de todos nós.
Mas há várias outras razões que justificam abraçar este processo de revisitar mentalmente o passado com o objetivo de libertar-se das amarras pejorativas. E de maneiras diferentes, todos essas razões dizem respeito à libertação do passado e encerramento de capítulos de vida que tanto minam o presente.
Por exemplo, sentimentos de raiva, culpa, vergonha e arrependimento podem todos precisar de ser resolvidos e reconciliados. Uma forma altamente eficaz para alcançar este objetivo é entender o que aconteceu com você, como algo que tinha que acontecer, dado o seu (e dos outros) nível de desenvolvimento / evolução naquele momento.
Pode ser um cliché dizer que todos nós fazemos o melhor que podemos com aquilo que temos. Ainda assim, estou convencido de que, tendo tal perspetiva benigna acerca da condição humana não é apenas caridade, mas é também razoável.
Para entender com compaixão as nossas fraquezas coletivas e defesas, bem como os limites da nossa sensibilidade, conhecimento, compreensão e desenvolvimento moral, importa finalmente aceitar as nossas fragilidades comuns de uma forma que nos permite ir além de sentimentos venenosos, ressentimento, ódio ou vingança.
Então, se você pode adotar uma posição tão indulgente tanto para si como para aqueles que no passado lhe causaram dor, certamente pode começar o processo saudável de abandonar mágoas e decepções o mais cedo possível.
Não sofra desnecessariamente
Olhar para o seu passado de forma diferente, revisitando-o, permite que você consiga finalmente aceitá-lo, fazer as pazes com ele e seguir em frente. Aceitando plenamente o que nunca pode ser alterado ajuda a exonerar-se (e todos os outros) de tudo o que aconteceu de errado, numa altura em que você estava crescendo.
Quaisquer que sejam as ações impulsivas, comportamentos imprudentes, ou decisões precipitadas feitas naquela época, agora pode ser atribuído principalmente à imaturidade, desconhecimento ou falta de experiência.
Tenho vindo a trabalhar com algumas pessoas que me procuram no sentido de ajudá-las a recuperar das feridas emocionais que estão ligadas a acontecimentos passados. Utilizo a Terapia da Perspetiva do Tempo desenvolvida pelo Dr. Philip Zimbardo que permite a reestruturação de acontecimentos traumáticos.
Se apesar de todos os seus esforços continua a sofrer com as angústias do seu passado, pondere adquirir a minha Palestra em Vídeo: Superar o Passado e Promover o Futuro. Você Irá receber ensinamentos de como dar um novo significado aos acontecimentos passados e como gerir as emoções negativas que o atormentam no presente.
Irá aprender estratégias e técnicas que o conduzirão ao processo que permitirá fazer as pazes com o seu passado. Irá saber como desprender-se das amarras, remorsos ou sentimentos de culpa, e seguir em frente com a sua vida sem condicionalismos negativos.
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Abraço,
Miguel Lucas
Olá Miguel!
Muito bom o teu artigo, e é importante perceber como o passado pode modificar toda nossa vida, eu mesmo tenho exemplos disso. Quando era mais novo tinha muito problema com mulheres, por ser tímido não conseguia ir falar com elas. Com o tempo fui melhorando e já consigo controlar totalmente minha timidez, mas nesse caminho algumas garotas legais passaram, e algumas nunca consegui esquecer, e esse passado sempre me machucava. Até que uma vez resolvi tomar uma atitude, e falei com essas garotas pelo Facebook, e por mais estranho que pareça pedi desculpa por não ter ido falar com elas naquela época. Isso me libertou, não sofro mais com essa angústia, e dou a dica de que se no problema do seu passado há uma outra pessoa, tente enfrenta-lá, pois pode resolver. No caso dos pais separados que você citou, é perfeitamente possível falar com um dos pais, mesmo já fazendo anos que eles se separaram, e perguntar o motivo da separação. Corrigir os erros do passado é sempre bom. Se alguém quiser saber algo mais sobre isso pode ler um post que publiquei no meu blog (http://www.ominutodosaber.com/2013/08/corrija-seus-erros-do-passado.html).
Outra dica que posso dar é escrever sobre o que aconteceu. Voltando ao assunto de garotas, eu sempre ficava amargurado quando lembrava das garotas que deixei passar, e lembrava muito delas. Em um dia resolvi escrever um livro, sem muita pretensão. O livro ainda não foi publicado, mas decidi depois fazer um livro de ficção e colocar histórias que não aconteceram, mas também coloquei situações que aconteceram comigo, e posso dizer que fiquei aliviado desse mal. Então dou a dica também de colocar sua história num papel, é óbvio que não é necessário escrever um livro, mas é que quando as coisas passam para o papel a impressão que fica é que nos libertamos daquilo, que tudo o que nós aconteceu, agora, são apenas histórias em um pedaço de papel.
Olá Miguel, boa tarde!
Este texto, assim como os demais são de grande auxílio.
Porém Miguel, o que pode ser reestruturado em relação às críticas recebidas por episódios menos felizes em que a culpa e o arrependimento já são grilhões que nos unem ao passado? Neste contexto surge também a fobia social/familiar…fato que agrava ainda mais o sentimento de culpa, as críticas tornam-se verdadeiros espinhos…
Por caridade, aborde o tema da culpa e arrependimento em relação à críticas.
Atenciosamente,
Adriana
Olá Miguel!
andei procurando pela internet algo importante que me ajudasse a refletir coisas sobre mim msma!
Andei uma pessoa muito impulsiva por esses dias assim que comecei namorar um rapaz e acabei descobrindo que ele já havia traido a ex dle… no inicio da nossa relação eu me sentia repleta de segurança… mas a partir do momento que fiquei ciente do ocorrido cm ele e a ex dle (lógicamente q ela ñ fazia por merecer cm ele pois ela tbm agiu muito mal cm ele nunk o valorizou e ele a traiu dps disso) mas meu maior problema talvez seje esse… correntes cm o passado "eu nunk me esqueci da epoca que eu sofri uma desagradável traição do meu ex namorado que tive ha 3 anos atras e ñ foi apenas isso q me feriu mto pois eu fui agredida psicologicamente por esse meu ex… tanto é ki eu cheguei fazer acompanhamentos com neurologistas pq eu havia me tornado uma pessoa altamente agressiva com amigos e familiares. E por isso minha familia notou minha mudança e acabou me levando a um neuro. Mas assim que comecei a me sentir melhor e mais confiante, rompi o acompanhamento cm o neuro, ele me receitou remedios, mas eu nao tomei se quer nenhum dles pq eu achei da seguinte forma eu poderia mto bem me curar sozinha, acreditei nisso em mim e de fato consegui… mas agora atualmente após 3 anos ou 4 eu sinto medo, eu tenho panico da palavra traição de ouvir essa palavra me arrepio eu tremo eu choro eu começo a ficar nervosa! e isso de fato mexeu cmigo mexeu com meu sbconciente e at q eu decidi procurar por documentario e principalmente livros, sabe se tem algo ruim na nossa vida, é vc estar doente emocionalmente e achar que o medico ou qualquer outra pessoa vai curar vc sem vc se esforçar… e nao é bem ssimq as coisas funcionam….. pq se vc é q sente a sua dor, vc tem q reagir sobre sua dor descobrir o que mais lhe afeta… sim o medico pode te ajudar mto como o neuro msm me ajudou bastante, mas eu achei melhor tomar uma decisão sobre mim, ser ou nao ser! pois eu escolhi o ser ser autoconfiante é o q eu procuro pr mim no momento, quero a cada melhorar minha forma de pensar no meu interior. Antes eu só sabia usar internet pr conectar-me ao facebook, isso estava se resultando numa depressão, sinceramente pr mim na minha opinião se vc quer começar acabando com sua tristeza e impulsividade manere o seu uso de facebook, sei la troque isso por algo mais saudável tipo: caminhar, procurar entreter com amigos que te adoram ou que vc supostamente adora, se vc gosta de ler escrever cantar dançar praticar uma academia ou natação, faça nao deixe de fazer o q gosta pr entreter tempos no facebook… ñ precisa abandonar o facebook completamente mas tente amenizar um pouco. Isso dá resultados! Bom é isso eu ando acompanhando muito todas esses textos psicologicos que fala a respeito da auto estima, pois trabalho com maquiagem, sou maquiadora e é necessário uma maquiadora ter boa aparencia por fora e por dentro, principalmente por dentro onde devemos ser confiantes de nós mesmos!
Faço uso da internet agora pr pesquisas sobre meu trabalho ou pr pesquisas sobre melhorar auto estima e auto confiança!
obrigada a todos.
Olá Miguel. Gostei muito desse artigo! Muito interessante e me ajudou bastante . 😀
gostei muito, agora e tentar colocar em pratica ….
Olá Miguel,boa tarde…gostei muito desse artigo mais infelizmente,não consigo colocar em prátrica,o meu passado é muito forte em minha mente,por mais q hoje a minha vida seja toda diferente e feliz em cada situação ou data me recordo do passado c/dor e nisso acabo não vivendo o presente…
___Olá ,é um prazer ter encontrado ,seu ensaio sobre PASSADO NÃO FIQUE PRESO NELE …REESTRUTURE-O….confesso que sempre me sabotei em vários aspectos da minha vida . Aliás em todos os aspectos da vida ….Sempre tentei fazer minha vida valer a pena ,mas, até agora não tinha percebido que eu tinha como exemplo a ser seguido ,uma irmã que é cinco anos ,mais velha que eu ….Meu pai sempre a elogiava ,falando a todos que ela trabalhadora eficiente e que nunca o desobedecia .Eu queria ser amada por ele da mesma maneira que ele amava ela ,assim adotei uma postura de imita -la em tudo ..Eu sempre rejeitei o que os colegas da escola ,amigos me diziam para fazer . Na época ,o cigarro estava no auge ,era a modinha do momento ,assim como extrair todos os dentes e colocar uma dentadura ,com a desculpa de nunca mais sentir dor de dente . Eramos muito pobres ,gente humilde do interior mesmo ,daquele tipo que planta para comer . Alemães rígidos ,luteranos seguidores ao extremo …acho que já dá para você ter uma idéia ….O fato é que até agora já visitei psicólogas ,tomo anti-depressivos ,sou muito depressiva ,perdi um pulmão ,fui gentilmente aposentada antes da horas ,pela disfunção que meu organismo adotou ,cansaço excessivo ,compensação do lado esquerdo estar fazendo o trabalho de compensar o vázio que ficou no corpo com a falta do pulmão direito .O que quero te dizer é que decidi sim fazer uma faxina no meu passado ,reestruturá-lo para arrumar um significado pra minha vida ,,,,Quando estava lendo seu artigo ,logo identifiquei ,que até hoje tudo o que fiz foi tentar imitar ,minha irmã até porque ,creio que ela sabe de alguma maneira isso ,e se aproveita bastante deste meu ponto fraco ,na verdade ela é bem perversa ,me usa para fazer coisas na casa dela e diz na minha frente ,que a idéia foi dela ,que ela é o máximo ou usa as palavras dela mesma …."tinha que ser EU ,só eu mesma """ ou seja ela pode até ter vontade de fazer algo ,mas ,na prática eu que faço e ela colhe os louros .Quero te agradecer ,sei que já me alonguei demais ,mas, digamos que é um jeito de organizar meu interior e ficar ,mais fácil de eu colocar em prática o que vocÊ ensina neste artigo . Pra finalizar te agradeço por me esclarecer muitas coisas que eu faço para me sabotar ,inclusive continuar fumando ,agora percebo ,que não ouso parar de fumar ,porque simplesmente ,penso que não vou conseguir ….A falta que ele vai me fazer é grande ,pois ele é o único que não me crittica e o único que me deixa falar sem me cortar o que falo ,pelo metade . O fato é que segui minha irmã até nisso ,pois até o dia em que a peguei fumando na escola rodeada de amigos ,foi que me passou a infeliz idéia ,,,,o que ela está fumando ,justamente a queridinha do pai .? Ela me viu e claro muito esperta simplesmente disse ,anda pega ai e fuma também ,.Logo fiz o que ela mandou e agora me colocando a pensar ,vejo que muitas coisas ela ainda determina na minha vida …..Até porque sou solitária e é o único lugar que posso ir visitar . Dr obrigado mesmo ,agora jpa entendi meu inferno de auto-destruíção ,não sei bem como me livrar de tanta coisa calcificada em mim ,mas, pelo menos agora tenho certeza de que não tenho que imitá-la ,ao contrário devo tomar cuidado com ela . Não me abdico da minha responsabilidade por nunca conseguir realizar nada de grandioso e bom ….Sei que adotei postura de mártire em tudo na vida e isso foi minha culpa ,mas, agora entendo o porque ? obrigada e gostaria muito de me corresponder online com vc ,creio que vc tem a chave para mim começar a me dar valor ..Por favor entre em contato comigo ,se realmente ler esse comentário ,,,,Obrigada de toda minha psiquê .
Ótimo ensinamento! Eu tenho uma profunda necessidade de reestruturar minha vida fazendo uma faxina no passado. O que mais me corrói são as falsas expectativas que criei sobre um amor que existiu só pra mim. Acabei de parar para pensar e tive um choque muito grande ao perceber que perdi 16 anos da minha vida acreditando em algo que nunca existiu e nem vai existir. Foi um amor profundo e enraizado que criou muitas barreiras pra que eu não pudesse seguir em frente e eu mesma criei isso! Me encontro num estado deplorável de mendigar atenção e carinho de alguém que só sabe que eu existo mas não se importa. Estou tão severamente machucada que o próprio corpo cansa de lutar e se revolta com toda a pressão que eu imponho a mim mesma. Tenho uns lapsos de pensamentos do passado que me trazem muita saudade r não vou mentir que fico triste que toda a potência que sinto em mim para amar o próximo tenha sido desperdiçada, jogada ao vento e o alvo não tenha sido acertado. Se eu quiser seguir em frente, assim como todo mundo com um passado castrador, terei de bater cara a cara com o foco do problema e expelir toda a gama de sentimentos ruins que me puxavam pra baixo. Mesmo que a pessoa não se importe ou ria do que tenho a dizer, tá na hora de dar importância para a minha capacidade de sentir. Reestruturar a auto estima e auto confiança só é possível se enxergamos a hora de desistir e desapegar.