Saúde Mental: Está nas suas mãos e não na sua cabeça
Saúde e Bem-Estar 22/09/2016

Saúde Mental: Está nas suas mãos e não na sua cabeça

Miguel Lucas Publicado por Miguel Lucas

Quando alguém começa a tomar antidepressivos prescritos pelo médico, provavelmente  esse médico conta uma história que muitos outros médicos pelo mundo fora dizem aos seus pacientes todos os dias: “tomar antidepressivos tem a mesma função que um diabético tomar insulina.” A insulina ajuda o diabético com o seu problema, então porquê parar de tomá-la? Se você tem um desequilíbrio químico no seu cérebro e os antidepressivos estão ajudando a regular e a estabelecer o equilíbrio, então, não faz sentido parar de tomar a medicação. O problema com esta história é que em muitos casos, é falsa.

Igualar um transtorno mental a uma doença física é enganoso. Não me interpretem mal, eu acredito que os fatores físicos e químicos estão envolvidos nos transtornos psicológicos em certa medida e para algumas pessoas, mas também acredito que abordar o tratamento dos transtornos psicológicos, da mesma forma que é tratada a diabetes ou o colesterol elevado, faz-nos criar falsas associações entre as doenças consideradas físicas e os transtornos psicológicos.

Aprofundei este assunto, nos artigos:

saúde mental

Falsas verdades

Por outro lado, equiparar os transtornos psicológicos à doença física pode aparentemente ser benéfico, na medida em que ajuda a aliviar um pouco do estigma associado à toma de antidepressivos. Ao assumir-se que os problemas relacionados com ansiedade e depressão resumem-se meramente a um problema no corpo (o suposto desequilíbrio químico no cérebro), ao contrário de pensar-se que o problema é “todo na cabeça”, proporciona uma sensação de normalidade, descanso e despreocupação. Da mesma forma que se toma um medicamento para o coração todos os dias a fim de estabilizar o ritmo cardíaco, toma-se um medicamento todos os dias para o cérebro, para que a pessoa possa manter a sua sanidade mental.

A desvantagem desta explicação, é que atribuir a causa da ansiedade e da depressão a um desequilíbrio químico no cérebro é terrivelmente incapacitante, e pior que tudo, é falso. Em vez da pessoa sentir que tem qualquer coisa a dizer relativamente ao seu problema, joga a toalha ao chão e decide em consciência que não há nada que possa fazer acerca da sua saúde mental, porque é tudo uma questão de um desequilíbrio químico. Então, a pessoa não pondera aderir a um programa de terapia psicológica.

Por exemplo, a pessoa continua a andar desalinhada no seu relacionamento disfuncional, cometendo os mesmo erros de pensamento, mantendo as mesmas crenças, fazendo as mesmas asneiras e não aprendendo novas formas de conseguir lidar com a situação. A pessoa convence-se (ou é convencida) que não há nada que possa fazer ou em que se deva focar (quaisquer abordagens alternativas), porque não há nada que possa fazer para mudar a química do seu cérebro. Infelizmente, este ponto de vista fecha a porta para um grande número de recursos que puderiam ser benéficos para o bem-estar das milhares de pessoas que sofrem diariamente com os problemas psicológicos.

Para aprofundar o assunto, leia:

Cuidado com as mensagens enganosas

Acredito, sobretudo baseado na minha experiência profissional, que existem muitas pessoas que enraizaram a ideia (e talvez você também) que tomar antidepressivos para sempre é simplesmente o destino de quem sofre de depressão ou de transtornos de ansiedade. Se você sofre de problemas relacionados com a depressão ou ansiedade, muito provavelmente terá ouvido algo do género: “É provável que você tenha de tomar antidepressivos por tempo indeterminado.”  Assim, muitas pessoas, confortavelmente resignam-se a esse destino, mas provavelmente sentido que as suas vidas com o passar do tempo têm piorado. Para as pessoas que melhoraram, ótimo. Mas, e para as pessoas que são “vítimas” de uma história mal contada, e suportada por pressupostos falsos? Certamente estes sofrem.

A grande maioria das pessoas que estão atualmente medicadas com antidepressivos podem reduzir significativamente as doses ou parar completamente de tomar (com a ajuda de seu médico, aprendizagem de estratégias comportamentais, mudança de crenças e  mudanças de estilo de vida).

É também crucial salientar que a suposta “deficiência de serotonina”  no cérebro não está comprovada cientificamente, sendo ainda uma hipótese e não um fato. Tal como o Dr. Irving Kirsh diz no seu livro: The Emperor’s New Drugs: Exploding the Antidepressant Myth, uma deficiência de serotonina para a depressão não foi conclusivamente encontrada. De fato, a maioria dos testes que examinaram a hipótese de deficiência de serotonina têm sido feitas em cérebros de ratos que foram cortados em pedaços e colocados em tubos de ensaio.

Estes estudos em tubos de ensaio não mostram que os antidepressivos do tipo SSRI elevam os níveis de serotonina. No entanto, extrapolar os resultados a partir de cérebros de ratos liquidificados e aplicar a mesma lógica a seres humanos vivos, na melhor das hipóteses é sombrio  (e na pior das hipóteses é pseudociência).

Ridículo: Isso é quase equivalente a dizer que alguém cuja dor de cabeça desaparece quando toma um Tylenol tem uma deficiência de Tylenol.

Na atualidade é realmente impossível medir os níveis de serotonina em seres humanos vivos com elevada precisão. É por isso que quando você vai ao médico com sintomas depressivos não lhe solicitam um exame de sangue para avaliar os níveis de serotonina. Os níveis sanguíneos de serotonina não são muito úteis, pois o sangue que circula no nosso braço está muito longe do nosso cérebro, e 95% da serotonina no organismo está no estômago e outros tecidos. Além disso, a serotonina está envolvida em muitas outras coisas, além do humor, tais como o apetite e sexo, sendo por isso que os antidepressivos têm vários efeitos secundários.

Esta é uma das principais razões para olharmos para a ansiedade e depressão como condições diferentes da doença física: você não pode fazer um exame de sangue para transtornos psicológicos. Por outras palavras, a maneira que existe para diagnosticar transtornos psicológicos é completamente subjetiva.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, ou DSM-IV, é o que psiquiatras e psicólogos utilizam para diagnosticar os transtornos psicológicos (mentais). O DSM-IV é composto de intermináveis listas de sintomas que foram compilados por especialistas em diversas áreas. Muitos destes diagnósticos são ainda muito debatidos, e a subjetividade do DSM-IV é captada perfeitamente pelo fato de que recentemente, em 1975 a Associação Americana de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade um transtorno mental.

Mesmo se, em algum momento e com determinada tecnologia, fosse inequivocamente provado que as pessoas com ansiedade e depressão têm um desequilíbrio químico, isso não prova necessariamente que esse desequilíbrio é a causa do problema. Para ilustrar este fato, por exemplo se alguém que é roubado à mão armada, e essa pessoa for depois testada, ela certamente teria todos os tipos de hormonas do stress e produtos químicos a percorrer todo o seu corpo. Mas estas hormonas e produtos químicos seriam o resultado do trauma psicológico e abalo emocional, e não a causa.

A verdade da questão é: Os investigadores apenas têm apenas uma vaga ideia dos efeitos químicos destas “drogas” no cérebro humano vivo.

O desejo ilusório de uma solução rápida

No final, acho que a pesquisa atual sugere que a serotonina provavelmente tem algum tipo de efeito sobre o nosso humor. Mas os mecanismos pelos quais isto ocorre estão longe de serem bem compreendidos. O cérebro humano e os neurotransmissores que fazem disparar os nossos pensamentos, sentimentos e estados de humor são extremamente complexos, e é muito prematuro para os cientistas e companhias farmacêuticas estarem a agir como se soubessem exatamente o que estão a fazer.

Acho que a aceitação tão peremptória da ideia que a depressão é uma doença que tem a sua causa num desequilíbrio químico no cérebro, reflete o anseio e desejo que as pessoas têm numa solução simples. Afinal, se a maioria dos problemas psicológicos pudessem ser tratados como a diabetes ou doenças cardíacas, poderíamos proporcionar alívio rápido para muitas pessoas que estão sofrendo.

Não pretendo passar a mensagem que sou contra os antidepressivos. Se enfrentou alguns problemas psicológicos e os antidepressivos funcionaram para você, ajudando a superar um período difícil em sua vida, então que assim seja. No entanto, eu incentivo quem sofre de ansiedade ou depressão a manter sempre uma mente aberta e investigar as muitas alternativas que existem aos antidepressivos, mesmo que você tenha sido informado de que provavelmente tem um desequilíbrio químico no seu cérebro.

Atenção: Precisamos parar de atribuir uma confiança cega só porque uma máquina bem oleada como as farmacêuticas apresentam explicações que não foram cientificamente comprovadas, mas fazem parecer que foram. Recupere o seu poder, informe-se, esteja atento, você é muito mais que apenas um suposto efeito de um ou dois produtos químicos do cérebro.

saúde mental

Um caso alarmante, mas bem-sucedido

Em Outubro de 2009, a Margarida (nome fictício) de 48 anos de idade chega até mim como cliente. Vinha diagnosticada com depressão pela sua médica psiquiátrica. Não trabalhava há três anos, tinha movimentos lentificados, um discurso demasiado articulado, níveis de concentração reduzidos, apatia, desmotivação, não continha as urinas (usava fralda). A Margarida media 1,50m e pesava 112kg. O seu maior desejo era voltar a trabalhar. A Margarida antigamente trabalhava na agricultura, e desde então não conseguia sequer sair de casa devido ao enorme cansaço e vergonha do seu estado. Claro que ela não chegou a este estado deplorável de um dia para o outro.

Devido às primeiras queixas a Margarida dirigiu-se ao médico, foi medicada para a depressão, passado algum tempo, voltou ao médico, não tinha melhorias, pelo contrário, apresentava mais queixas e sintomas, e consequentemente foi prescrito mais medicação. Na altura que iniciei o tratamento com a Margarida, ela tomava nove medicamentos distintos, entre antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e neuroléticos, (Anafranil, Perdin, Socian Depakine, Metamidol, Fluoxetina, Tofranil, Diazepan, Tricticum). Um verdadeiro cocktail de efeitos secundários imprevisíveis e nefastos que estavam a arruinar a vida da Margarida, e consequentemente a sua recuperação. Por razões profissionais vou omitir o procedimento de desmame da medicação.

Expliquei à Margarida um conjunto de mecanismos internos, e como eles se fazem sentir no nosso organismo e consequentemente na falta de vontade para fazer coisas, dado que são acionados pela percepção de incapacidade  que temos quando enfrentamos determinados problemas que não conseguimos resolver (desesperança aprendida). Esta foi a parte psicoeducacional do programa. Ao mesmo tempo solicitei à Margarida que iniciasse caminhadas diariamente (com uma progressão programada).

A Margarida passou também a fazer algumas pequenas tarefas domésticas que tinha abandonado (ativação comportamental). Controlou a toma de líquidos na última hora antes de ir dormir, e continuámos com a mudança de algumas crenças disfuncionais que tinha. Ensinei-lhe algumas técnicas de relaxamento, que passou a fazer antes de deitar-se e sempre que se sentia mais ansiosa. Passou a acreditar mais nela, na sua capacidade para organizar a sua vida, perdeu peso, passou a sair à rua para conversar com as vizinhas. Passado um mês parou o uso de fraldas. No final de Janeiro de 2010, a Margarida pesava 85kg, voltou a trabalhar e apenas tomava o Diazepan.

A sua saúde mental está nas suas mãos, não na sua cabeça

Inequivocamente, a grande maioria dos transtornos psicológicos e mais especificamente os transtornos de ansiedade, tais como ataques de pânico, fobia social, stress pós-traumático, transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade generalizada e fobias, e ainda os transtornos de humor como a depressão, estabelecem uma forte relação com os acontecimentos de vida, e igualmente com a forma como aprendemos a lidar com o incómodo sentido e o quanto afetam a funcionalidade no dia-a-dia. De acordo com esta visão, é lógico e adequado que a forma de recuperar ou tratar algumas destas condições que afetam a vida das pessoas esteja muito mais relacionado com aquilo que podem aprender a lidar, compreendendo um conjunto de mecanismo fisiológicos e igualmente formas distorcidas de pensamento associadas que empurram a pessoa para uma zona de disfuncionalidade.

Mudando a atitude comportamental que a pessoa tem quando se encontra com algum dos problemas psicológicos anteriormente referidos, para promoção do seu bem-estar, é fácil perceber que a saúde psicológica está mais naquilo que se faz, do que propriamente devido a algo que não está funcionado corretamente na cabeça de quem sofre.

Os nossos comportamentos e formas de pensar estabelecem uma forte relação com as atitudes que tomamos. Entender algumas reações fisiológicas (sensações físicas desagradáveis no corpo), mudar algumas crenças, mudar formas de pensar e aprender a agir de novas maneiras é aquilo que está na base de um programa psicológico de recuperação dos transtornos mentais, e não necessariamente recorrer em primeira instância à medicação.

A pessoa beneficia de uma aprendizagem que lhe transmite capacidade, que lhe devolve a vida às suas mãos, percebendo que tem uma posição e uma voz ativa na sua melhoria. Percepcionado que pode ajudar-se a si mesmo, que o poder da sua recuperação passa muito mais por aquilo que faz, do que passivamente ficar à espera que algo na sua cabeça mude, só porque um comprimido irá “aranjar” algo que está errado na sua cabeça.

Agarre a sua saúde mental nas suas mãos, faça coisas para sentir-se melhor, procure ajuda profissional que não esteja “viciada” por uma máquina megalómana que está muito mais interessada em gerar dinheiro do que propriamente ajudar adequadamente quem sofre.

Se toma medicação para ultrapassar algum problema psicológico, e ao final de seis meses verifica melhorias, ótimo. Se não é ou não for o caso, questione-se, questione o profissional em questão e pondere uma segunda opinião. Não se deixe cair em anos a fio de desespero desmedido envolto num mar de medicação que vai aumentando ao longo do tempo, em prol de uma suposta melhoria que tarda em verificar-se.

Abraço,

Migul Lucas

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Comentários
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Silvia

Olá Miguel!

Realmente, você tem toda a razão.
Quando minha mãe ficou doente, ninguém sabia o que ela tinha. Acreditavamos que fosse um problema psicológico e a levamos em um Psiquiatra. Ele receitou 3 tipos de medicamentos à minha mâe. Mas a cada dia em vez de melhorar ela só piorava.Ele sabia disso mas dizia que isso era normal e tinhamos que esperar fazer efeito. Ela continuou com ele enquanto a levávamos em outros profissionais de outras areas a fim de descobrir qual era o problema dela. Enfim, meses depois descobrimos o profissional que ela precisava e ela ficou completamente curada depois de algumas semanas.

Concluindo, o Psiquiatra talvez soubesse o problema dela pois ele não permitia que procurassemos outro profissional de qualquer outra area que seja e pedia para ela continuar o tratamento.
Sem duvida, foi somente por dinheiro que ele consultava minha mãe e não por amor à profissão e aos seus pacientes.

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Miguel Lucas

Olá Silvia, obrigado pelo comentário.

Agradeço a sua partilha. A questão da medicação para alguns problemas psicológicos é um problema de saúde pública, desde o momento que o suposto tratamento, na grande maioria das vezes ainda piora o problema de quem sofre. O caso da sua mãe foi um exemplo disso.

Ainda bem que tudo deu certo.

Abraço

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Dhalia

Olá Miguel,

Desde que me conheço por gente, sempre tive problemas de auto-estima, falta de motivação, dificuldade em fazer amigos e mantê-los, tristeza etc, com tudo isto tenho tido problemas em manter um trabalho entre outras situações que têm feito a minha vida pouco funcional.. Há uns anos resolvi consultar um médico que me disse que teria que tomar anti-depressivos provavelmente o resto da minha vida. Tomei os medicamentos por vários anos e embora me tivessem ajudado de alguma forma, continuei com os mesmos padrões, e o problema continua cá…
Resolvi deixar de tomar os anti-depressivos, foi dificil, é dificil mas bem ou mal tenho-me aguentado. Hoje em dia procuro terapias alternativas, procuro informação em todo o lado a fim de aliviar a minha condição, é uma luta constante mas resolvi não tomar mais anti-depressivos.

Obrigada por partilhar este blog, está-me a ser muito útil.

Parabéns

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Miguel Lucas

Olá Dhalia, obrigado pelo comentário.

Se tomou medicação e o problema continua, a ajuda foi infíma.

Espero que consiga encontrar, não terapia alternativa, mas sim a indicada, de preferência terapia cognitivo-comportamental (esta sim na grande maioria das vezes deveria ser a primeira linha de tratamento).

Desejo que continue com a sua melhoria.

Abraço

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Gisele

Tomei antidrepressivos por muitos anos, parei a 1 ano e meio e estou sendo forte. Não é fácil, manter o humor estável é muito difícil, mas estou tentando me tornar uma pessoa melhor a cada dia.
Obrigada por mais uma matéria maravilhosa! Parabéns!

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Miguel Lucas

Olá Gisele, obrigado pelo comentário

Fico esperançado que o artigo possa ter ajudado para o seu esclarecimento e que ouros artigos do blog possam contribuir para a sua melhoria.

Abraço

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Edgar

Bom dia. Adoro este blog e como sou autor de livros de motivação e de um blog que inspira as pessoas a serem mais felizes, menciono este blog em um ou outro artigo pois ele é muito interessante.www.face-feliz.com

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Miguel Lucas

Olá edgar, obrigado pelo comentário.

Fico contente que goste dos nossos conteúdos.

Agradeço ainda a sua partilha. desejo sucessos para o seu blog 🙂

abraço

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Diego

Miguel, não sei mais a quem recorrer. Tenho 22 anos e apresento quase todos os sintomas físicos e psicológicos expostos no post a respeito da fobia social ( http://www.escolapsicologia.com/como-combater-a-fobia-social/ ). Tais sintomas vêm me destruindo aos poucos: fizeram-me adiar minha formatura numa universidade federal (pois evito cursar disciplinas nas quais preciso me expor), tolhem-me de estagiar, impedem-me de viver. Uma simples viagem de ônibus parece uma tortura. Por favor, dê-me uma luz.

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Miguel Lucas

Olá Diego, obrigado pelo comentário.

Caso se identifique com os sintomas da fobia social como mencionou, e a sua vida estás sendo afetada, é importante que procure ajuda profissional. A melhoria através da auto-ajuda é sempre importante, mas pode não ser suficiente.

É necessário seguir um programa específico e adequado aos seus incómodos.

Estou sempre à disposição para ajudar.

Abraço

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Cristina Maria Gomes de Figueiredo

Miguel, queria muito marcar uma consulta com vc. Por favor entre em com

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lucivania lourenço montenegro

fui diagnosticada com uma depressão eu mesma ja´desconfiei dos sintomas, e tive crises de panico, desde o dia 18 de fev, eu estou me escondendo do povo, não quero voltar a rotina horrivel dos meus empregos, fui afastada dos dois, sendo que de um eu só vou ficar fora da sala de aula, era já pra ter voltado mas não tive coragem, sempre me senti bem com flouxetina, melhorou muito meu humor, eu tomava pra tpm, e to tomando para me livrar da depressão e realmente achava eu ou melhor tinha certeza da cura, mas até o remedio fazer o efeito eu sofri, e quando achei que tava tudo melhor, vinheram as recaidas, aí que eu perguntei ao medico, mas porque mesmo tomando remedio,se sente tão triste? ele voltou a dizer é assim mesmo, tem recaidas, o remedio faz efeito entre 4 a 8 semanas, e já tem quase tres meses que tomo, e continuo com medo de sair, muito triste, e preocupada em retomar a rotina só queria ficar em casa, mas ando mais triste ainda em perceber que o que eu gostava de fazer não me dá prazer, sei que vc tá vendendo seu peixe, eu já fiz terapia uns anos atras e voltei, ou melhor tava ansiosa pra retomar, mas a terapeuta é do plano, só atende dois dias, acho ela meio sem preparação, acho eu, hj eu ia ter a minha segunda sessaõ mas, devido a outros compromissos dela foi cancelada, eu não to saindo só, fico só dependendo dos horarios em que meu marido pode me levar, lendo novamente seus posts, sobre medicaçaõ realmente a gente fica pensando será que fazem esse efeito tão milagroso, só não fazem, pois assim eu ja´estaria bem melhor, como pode me ajudar, sem ser pagando? desculpa se te ofendo com essa pergunta, ando tendo muitas tristezas, sem conseguir dormir, não tomo os medicamentos que me foi passado pra o sono, tenho muito medo de ficar dopada, como já vi que fica, no outro dia da ingestão, um abraço, se puder me responda por email!!!

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Daniela

De fato, usar ratos ou qualquer outro animal que não seja da espécie humana como parâmetro para o diagnóstico e a “cura” de doenças ou distúrbios é, no mínimo, enganar as pessoas, além de ser extremente cruel com os bichos, que também são seres sencientes. Não estou, com isso, defendendo o uso de cobaias humanas (embora sejamos todos, pois fazemos uso de diversos medicamentos), mas da adoção de testes in vitro.
Parabéns pelo site; além de abordar assuntos relevantes ao nosso bem-estar, é muito bem escrito.

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Miguel Lucas

Olá Daniela, obrigado pelo comentário

Agradeço imenso as suas palavras, e fico esperançado que possa enriquecer o seu conhecimento.

Abraço

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Priscila

Olá Miguel,

Gostei muito deste artigo. Apesar de não ter os conhecimentos técnicos aqui referidos nunca acreditei nos antidepressivos como cura para a depressão ou outro problema psicológico, antes pelo que me apercebo são limitativos, é como se anestesiassem a pessoa e simplesmente adiassem o problema que tem de ser resolvido.Apesar felizmente não ter problemas depressivos já vivi de perto com familiares e amigos nessas circunstâncias e vi como os antidepressivos podem levar alguém à loucura muito longe do efeito pretendido. Aprecio muito a forma clara e ao mesmo tempo prática como escreve. Obrigada!

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Miguel Lucas

Olá Priscila, obrigado pelo comentário

Agradeço imenso o seus testemunho e palavras de reconhecimento.

O esclarecimento é sempre uma mais valia para todos nós, e é isso que me move

Abraço

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ariana

A minha mãe passou por uma depressão grave que fez com que fosse internada numa clinica psiquiátrica 2 semanas. É uma pessoa muito ansiosa, obsessiva com a organização e limpeza, e não tem uma vida social ativa.
Quando voltou para casa aparentemente revitalizada, começou a tomar os medicamentos prescritos – resultado piorou completamente o seu estado de saúde. Não conseguia fazer nada, sentia tonturas, palpitações, etc e todos os outros efeitos secundários. Isso fez com que ela ficasse desesperada e decidiu parar de tomar.
Agora está como nova. Eu conheço-a melhor que ninguém, e acredito que o caso dela e talvez a maioria dos casos de depressão advém do estilo de vida que cada um tem. Claro que há exceções e claro que a ansiedade talvez possa ser diminuída com medicamentos, mas a apatia e a tristeza têm de ser estudados a pormenor para se conseguir discernir entre um desequilíbrio químico e o modo como a pessoa vive a sua vida. ( vida rotineira, sem fazer atividades que gosta, sem vida social, etc).
No caso da minha mãe , ela só vive para a família, não guarda tempo para si, para se dedicar a atividades que gosta, para conhecer pessoas. Vai ter uma consulta com um psiquiatra que provavelmente vai-lhe “ralhar” por ter largado a medicação e vai ter consultas com um psicólogo. Também ela já se propôs a começar a pensar mais em si e em praticar atividade física, que adora.
Penso que a cura parte da nossa força de vontade, de mudarmos o nosso estilo de vida, o nosso comportamento. Deixarmos de lado complexos, obsessões compulsivas, fazer o melhor com o que temos.
Não existe “soma”, não existe o comprimido da felicidade.

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Luiz

sou diagnosticado cid 10 – f 29, tomo remédios há onze meses. Ficava sem sono, tinha sensação de estar participando de um jogo, isso no início, agora tomando remédio sinto dificuldades em entender o que as pessoas falam e minha mémoria está curta e falhando, acabo me afastando das pessoas. Tenho sensação que o remédio proporcionou isso. Será que existe um outra maneira de tratamento, evitando os remédios. Tomo risperidona, olanzapina e acido valpróico. Me ajude por favor.

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Guilherme Rocha

Cara, tente uma terapia.

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Daniela

Boa noite Miguel,
eu tenho depressão grave e crônica e tomo antidepressivos e ansiolíticos desde os 15 anos. Hoje tenho 33. São 18 anos de sofrimento, psicoterapias, e nada resolve. Eu não vivo, sobrevivo. Meus pais me ajudam muito incentivando nos estudos. Eu trabalho igual uma louca para parar de pensar (minha cabeça não descansa). Tive épocas em que não saía do quarto, cheguei a pesar 39 kg. Fora outras coisas graves que nem vou relatar aqui. Gostei da sua abordagem pois eu nunca "engoli" esta idéia não comprovada sobre a quantidade de serotonina e outros neurotransmissores no cérebro. Estou completamente perdida e sem esperanças. Não sei o que quero da minha vida. Fiz um curso que odeio. Gostaria de ter um atendimento com vc para me orientar. Preciso de ajuda. Qual o seu telefone de contato? Poderia me enviar por e-mail ou por aqui por favor? Obrigada.

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Luciana

Oi Miguel, estou passando por um momento muito difícil, vou fazer 43 anos mês que vem, e nao consigo engravidar. Já fiz 7 fertilizações in vitro, engravidei 2 vezes, mas perdi o bebe. Meu namorado nao quer mais tentar ( ele já tem um filho de 17 anos). Acho que nunca serei feliz se nao conseguir ter meu filho. Nao se o que fazer da minha vida, penso em tomar antidepressivos, mas sei q eles nao irão resolver meo problema. Tenho tidonalgumas crises de pânico leves. Em alguns momentos Sinto uma tristeza profunda, Que conselhos vc me daria? Obrigada!

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ricardo

Tome antidepressivos (IRSS) por cerca de seis anos. Tentei parar uma vez, mas não consegui: meu humor ficou péssimo; às vezes, do nada, perdia as estribeiras. No momento estou há aproximadamente seis meses sem fazer uso desse tipo de droga.
Cara, tenho sofrido muito. Em alguns momentos, penso que a dor é maior do que minha capacidade de suportá-la. É desesperador.
Todavia, tenho pensado que talvez essa drogas apenas mascarem o problema, sem jamais resolvê-los, porque, mesmo fazendo uso delas, a dor, ainda que me níveis mais facilmente suportáveis, permanece.
De "cara limpa", tenho tentado afastar da minha mente tudo aquilo que me faz sofrer. Além disso, voltei para a academia de musculação e começarei a caminhar todos os dias. Amanhã, começarei a ter aulas de yoga.
Além disso, tenho conversado muito com minha mulher e com minha mãe, que me têm ajudado muito.
Sorte a todos. Espero que tenham discernimento suficiente para escolher um profissional competente e humano, algo cada vez mais raro numa sociedade que vive para o lucro financeiro.

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Milca Barros

Ola Miguel,
Tenho que discordar com você. Os antidepressivos não resolvem tudo, é verdade, mas dão o primeiro impulso pra conseguirmos sair da cama e começar a ter forças pra dar uma pequena caminhada, preparar uma refeição simples, lentamente voltar a vida normal. Mas é preciso adquirir esse primeiro impulso e foi através do antidepressivo que eu consegui voltar a respirar para depois ter forças para andar. Tenho tido muitas recaidas pelo caminho, mas consigo sempre superar. Tornei me um pouco insensivel, devo confessar, mas não apatica, saio com amigas, rio e divirto me, so estou imune a sentimentos como a raiva ou a irritação, o que no meu caso até é bom pois eu era muito estressada. Para mim os antidepressivos tem sido bons, tomo 2, a Sertralina e Venlafaxina mais o Topiramato para estabilizar o humor e o anseolitico alprazolan, tudo nas doses minimas. Sinto me com forças para reagir.

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JOSÉ BÉRGAMO

Miguel, presico da sua ajuda:
Vou te contar o que aconteceu comigo:
Como tudo começou:

Em 2006 fui obriga a fazer uma viagem contra minha vontade, fiquei muito ruim
De 2006 a 2010 tudo bem , somente o problema de viagens mesma assim fiz algumas viagens, quase em pânico . acho que ainda ñ consigo.

Em 2010 (março )perdi meu genro em um acidente ( no hospital Embolia pulmonar) ficamos muito abalados emocionalmento o abalo já está amenizando
Em 2010 problemas com o inventário ( divergências na partilha)

A Dois ano problemas com uma pessoa que minha filha conheceu ( bebida e drogas ) fiquei muito nervoso. 2011 já está resolvido

A Um ano meu Pai está doente , estamos cuidando dele. comecei a ficar com medo de ficar velho. 2012 este problema já esta controlado

A Seis meses minha filha mais nova foi trabalhar em SP. muito saudade. 2012 já voltou está ok

FICO MUITO NERVOSO COM AS COISAS EM MINHA VOLTA
QUANDO CHEGO NO TRABALHO FICO AINDA MAIS ANSIOSO,APAVORADO COM APERTO NO PEITO E RESPERAÇÃO OFEGANTE.
Com alguns destes medicamento começaram a aparecer problemas sexuais ñ tomo mais estes remédios
QUANDO CHEGO PARA TRABALHAR FICO RUIM. (Dezembro 2012) tenho poucas atividades

FEVEREIRO A MAIO 2013 estou mais ou menos.
abraço.

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katia cristina

OLÁ TAMBÉM DESCOBRI QUE TENHO A SINDROME DO PANICO DEPOIS DE IR VARIAS VEZES AO PRONTO SOCORRO COM SENSAÇÃO DE ESTAR TENDO UM ENFARTE.PASSEI COM PISIQUIATRA QUE ME DEU ANTIDEPRESSIVO PARA TOMAR ,MAIS NÃO CONSIGO ME ADAPTAR JÁ É A TERCEIRA VEZ QUE TROCO ME SINTO MUITO MAL .FAZ DEZ DIAS QUE ESTOU SEM TOMAR REMÉDIOS.NÃO TIVE CRISE E QUANDO SINTO QUE VAI VIM BRIGO COM ELA E NÃO ME PERMITO PASSAR POR ISSO. É MUITO DIFICIL .OS MÉDICOS ACHAM QUE NÃO VOU CONSEGUIR ME CURAR SEM MEDICAÇÃO POIS PODE VOLTAR BEM PIOR.MAIS VOU TENTAR SE É DA MINHA CABEÇA ENTÃO TENHO COMO ME CURAR GOSTARIA DE SABER SUA OPINIÃO?A SINDROME TEM CURA SEM MEDICAÇÃO/

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Viviane

OLá Miguel, faço uso de citalopram e alprazolan há 3anos,fui diagnosticada com síndrome do panico e até então não consigo me livrar destes medicamentos,sinto vários sintomas quando fico sem toma-los ,quero engravidar já tenho 37 anos e não sei mais o que fazer,faço terapia toda semana.

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cida

boa noite ,estou a 2 meses passando com meu filho de 20 anos,o mesmo passou por neuro apos 4 convulsoes primeiramnte detectado como eplepsia,mas apos a ultima convulsao ele começou com medicaçao carbamazepina, zopix e valium qdo necessario,pois ele começou a ter sensasoes de djavu.e pensamentos negativos de ataque contra ele ou nos pais,meu fiho sempre foi muito estudioso e ficava muito tempo em jogos de games,então associo as convulsoes devido ao stress e muita ansiedade,resumindo ele vem tomando essa medicaçao a 2 meses,o efeito no começo sumiu um pouco as sensasoes,mas desde sabado ele teve uma recaida,na faculdade e ingles esta com dificuldade ele está muito angustiado por tudo que vem lhe acontecendo,ele confessou que esta cansado e nao aguenta tomar remedios pois acha que sua memoria é devido a medicaçao,e até agora nao foi ainda diagnosticado o que realmente ele tem,tenho medo de parar os remedis pois temo por ele ter convulsoe novamente fora a apatia em que ele se encontra ,não sei ,mais o que fazer pra ajudar meu filho,vejo que ele ta sofrendo muito..me ajude se puder..

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Luciana

Caro Miguel

Gostaria apenas de saber se você já sofreu de depressão.

Obrigada

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d.manuela

bom dia sr doutor miguel,ja nao sint vntade de viver sempre fui ma pessoa muito nervosa pois minha vida tambem nao fui facil sofro muito,,nao consigo estar muito tempo nos empregos,percos amigos minhas relacoes nao dao certo pois peço muito afeto.meu deus mas sou boa pessoa tenho carater mas minha cabeça nao anda bem minha medica diz que e depresao cronica que nao consigo lidar com os problemas da vida estou num desanimo tomom paroxitina a 6 anos e diazepam mas noto que ja nao fazem ifeito humor tanto estou bem um dia no outru estou mal sinto angustia,estou sem emprego nao me apeece fazer nada so estar no computador e fazer a ida de casa tebho 46 anos tebho antecedentes de alzemer ,minha mae,e tio toda a familia tem problemas de cabeça agora com esta crise piorei muito,por favor doutor me ajude nao sei que andio aqui a fazer ,

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MONICA FRAGOSO

Boa noite

Já sofreu de depressão? sabe o que é sentindo tudo o que ela nos faz? creio que é muito fácil falar em como os quimicos fazem mal etc etc mas digo-lhe que infelizmente ás vezes é mesmo necessário, mas afirmo também que não fazem nada sozinhos é necessário que haja acompanhamento psicológico.

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idalina

Olá boa tarde, eu tomo tricticum 1/3 ao deitar, há vários anos, apenas para estabilizar o sono, e se por qualquer motivo, há um dia que não tomo, passa uma noite horrível, com muita agitação. Há uns anos fiz uma depressão pois o meu sono não era constante.

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Ana Rocha

Bom dia Pessoal

Também fui diagnosticada com Síndrome do Pânico há 7 anos atrás. Desde então, tomo sertralina.
Tomei rivotril na época da crise mais pesada; fiz terapia, porém pra ser sincera, nunca deixei de verdade ir a fundo do meu eu, para poder descobrir as causas do problema. Acabava melhorando, e abandonado a terapia.. meses depois a crise voltava.
Fui convencida na época pelo meu psiquiatra que eu tinha problemas químicos, porém hoje estou completamente convencida que é o caminho oposto. Minha ansiedade altera minha química, e não minha química que gera ansiedade.
Convencida disso, voltei à terapia agora, pra cutucar a ferida, ir à fundo, e mudar meus padrões, minhas crenças. Não é facil, mas dessa vez nao vou abandonar. Acredito em mim, no meu corpo, na minha mente. Nós podemos comandar a direção dos nossos pensamentos, mudando muitos padrões na nossa vida. Repito, não é facil, mas é possível. Um exercício diário, e pode levar mais 2 anos, que dessa vez, eu tenho certeza que minha qualidade de vida vai melhorar e muito.
Pretendo ser mãe em breve, e vou com consciencia e devagar, me livrar do sertralina. Foi muito útil pra eu conseguir terminar minha pós fora do Brasil; mas chegou a hora de eu encarar o monstro de frente; entender que a paz já é algo que me foi dado de presente junto com a vida; e eu preciso saber cultivá-la.
NÃO DESISTAM! Não deixem que ninguém enfie na cabeça de vocês que "não tem cura", "que é pra sempre". Tem sim! E eu não sou alguém que não entende o que vocês estão passando, pois junto com as crises de pânico que tive, a depressão vinha de brinde.
Procurem a terapia que melhor se encaixa com o seu perfil, procure se entender mesmo, não tenham medo de entender tudo a respeito do seu corpo e mente. Uma vez entendido que quem organiza os pensamentos, somos nós mesmos, tudo melhora.
Eu já fiz a cognitiva-comportamental que me ajudou muito em lidar com as crises, e agora estou fazendo uma terapia reichiana.
Eu achei um equilibrio com a terapia, dança e com a filosofia de vida Seicho No Ie. Porém cada um tem a sua, não importa se você é budista, evangélico, católico, muçulmano, contanto que você entenda que a paz é um direito nosso, estamos de passagem nesse mundo para sermos felizes.
Procurem ajuda, e mais uma vez: NÃO DESISTAM. O prazer vai voltar, acredite!

Meu e-mail está aí e eu estou disponível a quem quiser conversar.

Fiquem com Deus!

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Juliana

Ana Qual seu endereço de email? Gostaria muito de poder conversar com você.! Abraço suas palavras me aliviaram.

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priscila

Boa noite!
Estou desesperada e não sei mais oq fazer.
Minha mãe sofre de ansiedade,sindrome do panico e toc a vários anos. Sempre dizia pra ela que ela precisava se ajudar e tentar melhorar. ela sempre dizia que iria se esforçar e nada. O problema dela me afeta muito,pois deixei de ter a minha vida para cuidar dela. hj ela não tem vida social,quase não sai,vive chingando,não consegue se cuidar e fazer suas necessidades diarias sozinha,enfim,eu quem faço tudo.Quando meu pai faleceu ela piorou,ficou com problemas de pressao alta e uma suposta diabetes. o problema é q ela não aceita que tem esses problemas e se nega a procurar ajuda. isso está destruindo a minha vida! Levei ela a um psiquiatra e passaram sertralina e nem ao menos me falaram como devo agir quando ela tivesse crises. Ela começou a tomar o remédio que não deu resultado algum,muito pelo contrario,ela estava se sentindo mal. com zonzuras,vista embaçada,muito nervozismo e panico! resolveu largar o remédio. tem 7 dias que ela deixou de tomar e ainda continua sentindo essas coisas. oq devo fazer?Alguém poderia me ajudar? Estou desesperada! é normal sentir esses efeitos por ter largado o remédio? ela tomou por 24 dias….
Na minha opinião remédios enganam,se a pessoa não quer se ajudar,não a remédio que ajude! Se alguém poder me ajudar me escrevam… priscilasocial27@gmail.com

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Marcelo Eloy

Olá Priscila!É uma situação realmente difícil quando a pessoa não quer ser ajudada.Eu tenho transtorno de ansiedade ha 23 anos e nunca fiz tratamento,mas é uma luta diária.Mato um leão por dia.Mas aprendi a não entrar em pânico por qualquer coisa,porém tenho crises que sinceramente desejo a morte.Vivo procurando um motivo pelo qual devo passar por isso.Já tentei sertralina e venlafaxina qu não passou de um dia.Quase morri,tive crises horrorosas.Mas existem vários medicamentos e algum deles vai ser o adequado.Eu não sou médico,mas com 23 anos deq doença tenho mais que uma faculdade.Não sei dizer qual medicamento é melhor ,mas sei dizer que previsamos sim dele porque o desiquilíbrio é eletro-químico sim.Eu sou uma pessoa esperançosa feliz e de bem com a vida,sempre imaginando que depois de uma crise tudo vai melhorar,mas nem por isso me curei

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Jose Lemos

Caro Miguel
Luto contra a depressão e ja tomei todo tipo de ante depresivo,Pondera,torval,aristab,pristic,remeron.donaren,quetiapina,léptico,carbolitium,rivotril,e parece que todos me causa um tipo de efeito colateral,não se mais o que fazer.
Abraço

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Cleo

A 1 ano e 3 meses comecei a sentir os primeiros sintomas da depressao, entre eles, maos frias, falta de ar, sensacao de bolo na garganta, perdi totamente o tato do lado direito, falta de apetite, frio constante na barriga, insonia, irritabiliadade e muita mais muita tremedeira, apatia, mas o pior dos sintomas foi a sensacao de ter os nervos no cerebro se repuxando, isso acabava comigo,entrava em panico, era desesperador nao entendia o q estava acontecendo e a sensacao de vazio do lado esquerdo da cabeca era terrivel,me fazia sentir muitas dores de cabeca. Ate q um dia nao suportando mais resolvi q teria q dar um basta na situacao,disse q tentaria suicidio, gracas a Deus me impediram, e fui levada a uma Clinica Psiquiatrica, lá passei 3 meses.Tomava um coquetel de anti depressivos dentre eles estava o Tavor, mas esse foi se reduzindo aos poucos, pois aqui ( Alemanha) eles nao dao alta e nao receitao esse medicamento para tomar em casa, somente na Clinica com o acompanhamento do Psiquiatra.
Enfim, semana passada tomei as ultimas doses de Risperidon e Cimbalta,claro q nao parei da noite pro dia, o Psiquiatra foi reduzindo as doses aos poucos. No terceiro dia senti muita ansiedade, mas passou.
Hj estou bem, sei q tenho q ser forte para nao prescisar mais dos medicamentos. E hj sei q td se resolverar por maior q seja o problema.

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marina

Bom passo por isso a quase 3 semas são sensoes horrives so q passa q q sab! Fui ao medico com palpitações coração muito acelerado mao e PES gelados! Fui tbm ao cardiologista e nda! Mas mesmo assim acho q tenho algum probluema alguem pra me ajuda

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marlete

Oi estou lendo o depoimento de voces, sei bem o que e isso.Fazem seis meses que estou com sindrome do panico e depressão.Tenho muita ansiedade tambem.Me separei exatamente a seis meses e meu mundo virou de cabeça para baixo.Uma relação de 12 anos que acabou e eu fiquei completamente perdida e sozinha.Ja tive panico e depressão em 1998 mais ou menos isso e depois comecei tratamento com varios ani depressivos que nao me curaram pelo contrario fiquei pior.Me afastei do trabalho, dois filhos pequenos na epoca.Meu problema era financeiro e ai tentei fazer de tudo para ficar bem e minhas dividas aumentaram e o panico tambem.Mas graças a Deus nesta epoca fui abençoada com uma boa remuneração de um produto que havia vendido.CONSEGUI DINHEIRO E LOGO minha depressao e panico foram curados.Eu me curei atravez da minha fe.Bom como dizem os especialistas, devemos resolver a causa para poder se curar.Hoje por estar me sentindo rejeitada, auto estima la embaixo, cheia de contas para pagar e um ex que depois de um mes de separação ja arrumou outra mulher e a mesma ja apareceu gravida dizendo que o filho e dele, e foram morar juntos foi um choque.Porque vivia dizendo que me amava.Novamente estou lutando todos os dias para sair do fundo do poço.Meu medico que me trata a vinte anos pediu para eu fazer terapia.Ele disse que remedios nao iam me curar.Mas assim mesmo pela situação em que me encontrava receitou citalopram e rivotril.Medicamentos que me dao uma reação muito ruim.Larguei tudo em 3 dias.Nem pensar.Hoje procuro ler o depoimento das pessoas que estão passando pelo mesmo problema que o meu.Assisto estes videos que eu acho muito bom.Concordo que quando resolvemos a causa a cura vem logo em seguida.Meu problema e de coração partido, como diz meu filho, então vou tentar dar um tempo so para mim, e procurar gostar mais de mim e não me deixar levar tanto pela emoção.Amei sozinha durante doze anos., enganei a mim mesmo.Entao quando eu conseguir superar minha separação e der chance para um novo amor, me sentir amada novamente eu tenho certeza que vou me curar.Desejo a todos que sofrem nunca perderem a fe em Deus.Ele nos cura….abraços

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Rodrigo

Miguel Lucas:
Pergunto:
Quais as causas Fisiológicas que podem levar aos Sintomas Depressivos?
Aguardo retorno, agradeço atenção.

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CIntia Gonzaga Tasca

DEUS PROTEJA A MIM E A MEUS REAIS VERDADEIROS AMIGOS E AO MEU REAL VERDADEIRO AMOR EM NOME DE JESUS!

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Cesar

Arrepio!
Aprendi isso em um ano de terapia, mas seu texto e ponto de vista sao sensacionais
Onde posso encontrar mais artigos redigidos por voce?

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gleice

adorei seu texto, gostaria de uma opinião sua a meu respeito.tenho 35 anos e desde os 25 tomo antidepressivo e ansiolitico mas sempre volto aos psquiatras pois sinto que o remedio não está mais funcionando ou então estou ficando com insonia, etc, neste ano, parei de trabalhar e estava tendo dificuldade pra dormir aí fui num psquiatra renomado(não sei se isso conta alguma coisa) e ele constatou transtorno bipolar enfim em março deste ano ele mudou os antidepressivos que estava tomando me prescreveu um estabilizador de humor e cada vez mais aumentando a dose do estabilizador, enfim, agora parece que piorei sinto ansia, medo de viajar e sair e passar mal, agora ele me disse que vai começar a tirar esse estabilizador devagar e colocou mais um estabilizador, alem de eu tomar um ansiolitico, no final somam-se cinco medicamentos, aí o questiono sobre essa quantidade de medicamentos e ele falou que os efeitos colaterais são da doença e não do medicamento que e da minha doença e eu devo aguardar mesmo estar tendo prejuizos na vida social , o dr acha que devo procurar uma segunda opinião ou não, devo confiar neste que estou, só resolvi ir nele porque ele tem um currículo ótimo e está sempre em congressos, enfim me ajude sobre como devo proceder.GRata

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Filomena

entrei em depressão por acreditar que a mulher tinha que andar na linha…e um belo dia me deparei sentindo atração ai eu desci até o fundo do poço,hoje eu tomo amitritipilina mas pelos meus médicos eu estaria tomando Gardenal 100mg Serenata50 clonazepam2,5 mas eu ajudei o meu esposo a fazer 2 casas e na hora que tentei sequir meu caminho eu não tinha construído nada pra mim …fiquei sem chão e sem teto tentei sair de casa 5 x mas acabei voltando mas eu sei que se eu tivesse sequido curso natural da vida estaria saudável e agora sou considerada com CID G40.0

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thais

Ola! Atualmente estou no japao desde agosto,e em julho fui diagnosticada com Crise de Ansiedade!fui em 2 medicos e me falaram a nesma coisa.aquelas tonturas,palpitacao,suor frio foi fora do normal!!!jamais imaginei q seria isso.mas o medico deu remedio para 6 meses e so falta uma cartela, aqui no japao com a vida mivimentada nw tive crise,apenas no Voo vindo para o pais! Aqui tem muitos casos disso,mas decidi para nesta cartela!entao so dura uma semana e nao sei oque fazer para nw ter crise depois?me indica algo que possa fazer a seretonina funcionar
Arigatou

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Leonardo

Prezado, vou começar assim quando tive a depressão me indicaram medicamentos controlados que me afastou de tudo mesmo, comecou me afastando da faculdade, depois do trabalho, depois do vinculo social e agora da familia, não tenho muitas condicoes finaceiras quando adoeci estava morando na casa de meu sogro onde o pessoal por não entender me pressionava mais ainda por uma melhora e fez o efeito contrario, tenho poucas lembramncas dificuldade de concentração e memoria, estou na casa de meus pais e estou me sentindo incapaz de cuidar do meu filho, decide poupar o pessoal do sofrimento e agora estou muito sozinho saio as vezes so para resolver problemas financeiros e assuntos que eu dominava hoje tenho grande dificuldade, hoje mesmo so conseguindo me concentrar em ver tv selecionando os programas e claro, a cada dia fui piorando e o estopim foi que não aguentei mais tenho diversos dejavus quando saio para resolver alguma coisa sozinho me agenda esta com paginas em branco e tenho que anotar as coisas mais importantes, estou perdendo o prazer sobre tudo que gostava de fazer as vezes saio sozinho para tentar resgatar alguma coisa mais os dejavus as vezes me fazem voltar pra casa para não arranjar mais problemas, todos que passaram por esta fase com certeza quiseram morrer mais isso não siginifica necessariamente morrer e sim estancar a dor que esta sentindo, foi o que aconteceu comigo, não sei se estou indo no caminho certo mas sinto que se eu ficar na situação de submissão poderia acontecer algo pior comigo preciso de muita ajuda, busquei ajuda psicologica comportamental continuo buscando mas as vezes o cancasso e os sintomas fortes as vezes nos da vontade de desistir, por ultimo estou com pouco vinculo social e vivo evitando varias coisas fiquei frustrado um pouco com a terapeutica religiosa nem todo mundo sabe lidar com o assunto, as vezes peco somente para ter alguem por perto para não ficar sozinho, a vontade de desistir e muito grande mas continuo lutando pois a vida é uma só, expliquei para familiares e todos o que estou passando as vezes tenho pensamentos paralisantes e o que me deixa feliz hj e dar um pouco de felicidade ao meu filho, abaixo de Deus se não fosse por ele acho que já teria partido de uma dessa pra melhor aprendi esta tecnica quando tudo esta dificil carrego a foto dele respiro penso um pouco, procuro um lugar para chorar e depois sigo em frente, estou licenciado e busco uma atividade produtiva mas como estou sem vinculo social esta um pouco dificil, estou no nivel de procurar uma clinica ou até mesmo hospital day só para passsar o dia fazendo um pouco de atividade, preciso de ajuda mesmo infelizmente como o dr falou tem gente que se da bem com a medicação e tem gente que não, sempre fui uma pessoa esforcada que gosta de ajudar e contribuir, mas quando o problema chegou todos se afastaram e o s que restaram me tacharam como uma pessoa que não quer nada, faço todo o esforço possivel para continuar vivendo, mas realmente tem sido uma batalha grande, gostaria de orientação meu psquiatra não conversa muito e percebi que o que eles fazem e combater sintomas e não as causas então a pessoa e colocada em uma tecnica de enfrentamento pela familia dizendo que deve tomar a medicação e pronto ficar quieto e não entendem mais nada, tenho perdido muitas coisas e não quero perder mais quero aproveitar a vida, alguem precisa me ajudar não estou aguentando esta vida. quero uma chance por favor doutor sinto que se eu continuar tomando as medicações neste nivel realmente meu quadro pode evoluir denovo, exemplo eu não tenho conseguido me concentrar em ler e estudar e tenho duas formaturas e meia, quando comento isso mexe muito comigo por favor me ajude. quero tentar de tudo. só não quero mais ficar assim.

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marlete

Oi Leonardo, imagino o que vc esta passando, e horrivel nao ter um ombro amigo quando mais precisamos.Quem nao sofre de depressao e panico, acham que e so tomar a medicação e pronto, medico sabe o que faz, eu entendo muito vc. Tenha fe em DEUS acho que vc deve tomar apenas rivotril no momento ate ficar mais tranquilo, fazer caminhadas, se alimentar melhor e esquecer o antidepressivo, se te faz mal, pare mesmo. fAÇA coisas que te da prazer aos poucos, se de uma nova oportunudade, DEUS te abençoe, tudo de bom pra vc…

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Jamile Bahia

Boa noite. Desde criança sofro com medos irracionais e mais ou menos aos 18 anos apresentei, segundo o psiquiatra, a síndrome do pânico. Fui medicada com antidepressivo durante alguns anos(Anafranil), mas sempre que parava de usar, pois usava durante um período e deixava, seguindo a prescrição médica, voltava a sentir os sintomas. O psiquiatra dizia que era pela minha extrema insegurança. Então, um dia resolvi que não queria mais usar o remédio. E de certa forma consegui superar o problema. Virava e mexia, tinha uma nova recaída, mas sempre voltava à tona. Até que, não sei se por causa disso, de tanto me dizerem que eu precisava do medicamento pra voltar a minha vida normal, não consegui mais me recuperar das recaídas… Enfim, estou tentando uma terapia que me ajude. Gostaria de não tomar mais remédios, pois também acho que não me foram muito benéficos, a não ser no começo do problema. Sou uma pessoa extremamente sensível, exigente comigo mesma e com uma péssima autoestima. Seu texto me ajudou muito, obrigada. Jamile Bahia.

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Juliana

Jamile, também passo pela mesma situação. As pessoas pretendem nos domesticar por meio das drogas! Triste.Também sou como você. Já pensou em fazer terapía cognitiva comportamental? Me ajudou muito. Acho até que devo voltar. Você precisa malhar estes sentimentos, para entendê-los e ir se desfazendo deles. Abraço.

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Marisela

Queria fazer o desmame de que se fala mas desgraçadamente o meu médico é dos tais que dizem que não faz mal tomar um comprimido sempre para depressão, sendo assim já tomo ininterruptamente há mais de 15 anos sem contar as vezes que já tomei nos últimos 30 anos. Gostaria de um conselho relativo a isto e a melhor maneira de poder deixar de tomá-los já que não tenho o apoio do meu médico.
Obrigada

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jane

Há alguns anos tive uma crise de depressão profunda onde abandonei toda a minha vida. Tudo começou com uma tristeza sem fim, desespero em ir trabalhar(chorava todos os dias), falta de vontade em viver. Fui levando até chegar no limite que culminou numa crise profunda . Fui ao fundo do poço. Além disso sofri todo tipo de preconceito, inclusive dentro de minha familia que não aceitava a doença e muito menos a quantidade de remédios que tomava. Mas não desisti. Segui firme o tratamento tomando todos os remédios( eram sete comprimidos por dia) e fazendo acompanhamento psicologico. No primeiro ano a evolução foi lenta mas fui melhorando. Não deixei de tomar os remedios que hj se reduziram a um comprimido. Retomei minha vida aos poucos, voltei a estudar, praticar atividade fisica, sair e finalmente a trabalhar. Tudo feito gradualmente e no meu tempo. Tive medo mas enfrentei. Acredito que é possivel retomar a vida tomando remédios, fazendo terapia e procurando fazer aquilo que realmente é importante para vc e agradecendo as pequenas evoluções( fiquei tão feliz no dia em que voltei a me sentir bem ao tomar um simples banho). Diante de tantos relatos de sofrimento não pude deixar de escrever. Se cuidem, se amam, tomem as medicações, procurem ajude, façam terapia,não desistam.

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Jamile

É incrível a quantidade de seres humanos com transtornos mentais, fácil seria se a solução estivesse mesmo nos medicamentos. Contudo, sabemos que a máquina humana é muito mais complexa e enigmática para ser compreendida com exatidão. Ao menos podemos contar com profissionais como você que dedicam suas vidas para entender e auxiliar aqueles que, por qualquer que seja o motivo, não conseguem lidar com os próprios problemas ou são incapazes de identificá-los. Acredito muito na psicologia, parabéns pelo artigo, achei sensacional, compartilho do seu ponto de vista. Abraços.

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Paola

Oi sou filha de uma pessoa que sofre de muita ansiedade e gostaria de contar com a sua ajuda para o tratamento com uso de menos remedios. Por favor entre em contato assim que possivel. Parabens pelo seu artigo. Grata paola

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RAQUEL

OLA ! DESCOBRIR ALGUNS ANOS ATRÁS QUE TENHO TRANSTORNO DE ANSIEDADE, FOI MUITO DIFÍCIL ACEITAR E APREENDER VIVER COM ISSO.
PROCUREI MEDICO PSIQUIÁTRICO E COMECEI A FAZER USO DE REMÉDIOS .TAMBÉM ENTREI NA ACADEMIA E CAMINHADA .
SO QUE POSSO ESTAR GRAVIDA E PAREI DE TOMA- LO, SEM QUE O MEDICO DESSE ALTA. MAIS OS EXERCÍCIOS FÍSICO MELHORARAM BASTANTE MEU ESTADO.
ESTOU TIRANDO CARTEIRA DE MOTORISTA E MEU EXAME E AMANHA , TEM POUCO DE MEDO POR CAUSA DA ANSIEDADE ( SENTIR ALGO QUE POSSA ATRAPALHAR COM EXAME).

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Claudia Camoes

Boa noite

Deixei mensagem não seu facebook em Outras porque não consigo ver sua resposta por outra via.
Se puder responder lá agradeço imenso.
Preciso de sua ajuda

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marinaldo

Miguel lucas vc é bom amigo e Deus te mantenha sempre assim , meu filho tem 20 anos e na infancia sofria c/ buling na escola ,era dispezado pelos colegas por suas brincadeiras ingenua e tambem via algumas discursoes dentro de casa entre eu e minha esposa e com o passar do tempo nos percebemos q ele estava ficando triste, se isolando , nao comia nem tomava banho ,nao conversava e passava o dia de pe e so dormia pela manha mas nao era agressivo , entao levamos ao psicologo em seguida ao psiquiatra o qual receitou antedepressivos : onlazapina 5mg e cloridrato de clomipramina25mg o comportamento depressivo passou mas continua c/ poucos cacuetes e nao tem vontade propria temos q ta o tempo todo dizendo o q ele tem q fazer se nao ele nao consegue fazer nada . Moral da historia nos sentimos culpados por essa situaçao e sofremos muito ate porq so temos ele de filho ja procuramos ajuda em varios lugares e ficamos surpreso quando ele aceitou o evangelho na igreja mais rigida a Assembleia de Deus e continua la graças á Deus por isso ,mas temos um sentimento de culpa por ele sofrer c/ esses transtornos q prejudica o aprendizado na escola e nas coisas da vida o nome dele é Lucas. Aguardo resposta e obrigado um abraço amigo.

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Priscila

Bom dia Miguel, fio diagnosticada com toc a mais de 3 anos, tinha muitos pensamentos intrusivos. Então resolvi ir a um psiquiatra. Comecei o tratamento tomando fluoxetina, depois de 1 mês tomando troquei pois não estava me fazendo bem, então comecei a tomar um comprimido de sertralina de 50mg e um de respiridona de 1mg, tinha retorno no psiquiatra todo mês, e toda vez q ia aumentava um comprimido de sertralina, pois ainda tinha alguns sintomas. Quatro meses após iniciar o tratamento estava tomando 4 sertralina de 50mg e 1 respiridoina de 1mg, foi quando comecei a melhorar. E continuei tomando por quase 2 anos, foi então que no mês de maio do ano passado resolvi parar de tomar, pois já estava bem melhor, cheguei a até começar a fazer terapia, fui a 3 sessões e depois parei, pois o horário que trabalhava não batia com os da consulta. Fazia aculpuntura também. Só q a 3 semanas, tem me dado muita ansieadade, os pensamentos intrusivos estão voltando, e a tristeza também. Só q não quero voltar a tomar antidepressivo, voltei a fazer aculpuntura, já fiz 2 sessões, e marquei com a psicóloga para voltar a fazer terapia, e vou começar a fazer exercícios. Você acha que com isso consigo melhorar sem precisar tomar antidepressivo. Aguardo sua resposta.

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Margarida silva

Fui diagnosticada com depressão e pânico em 1996 fiz terapia e tomava fluoxetina e ocadil, o qual me ajudou a voltar a trabalhar eme aposentar em 2005.E, como disse, se não resolver o que está dentro de nós que dói e muito, não há antidepressivo que resolva, o fato que depois de aposentada meu salário baixou, me vi sem razão de viver por ter trabalhado tanto e, sem apoio de nínguém.Como já falaram na hora da boa todo mundo é legal quando você precisa somem todos.Eu só queria morrer pq doia muito por dentro.Fui há vários psiquiatras e terapias que talvez não tinham a maneira que vc tem de pensar.Até hj tomo antidepressivo e rivotril e não me encontrei, como muito disseram o vazio,a falta de ânimo, e me escondo da vida, pois quando perguntam o que você quer fazer te juro não sei. Uma mulher com 59 anos se vê perdida e até alguns dos psiquiatras essa dificuldade de saber oque quero da vida era motivo de piada,doí.Hj tomo as mesmas medicações só que não tenho psiquiatra passei a ter medo de me enfiarem mais remédios.Tentei uma vez fazer terapia cognitiva comportamental, não sei se a terapeuta não tinha experiência, pedia para eu escrever o que pensava e o que queria.Acabei ficando com pânico de ir às sessões, pois chegava na mesma questão, o que você quer prá vc.Pegava o caderno e me dizia mas não foi isso que eupedi prá vc escrever. se eu já tive pânico pela spressões dotrabalho, piorava mais indo ali, não apareci mais.Não condeno a moça talvez eu não estava preparada para responder o que ela queria.E, também ela nãotivesse experiência.Gostaria de entrar em contato com vc.Me sinto como muitos se descreveram perdida, não quero tomar mais remédios.Quero tentar de outra forma viver minha vida, que talvez eu tenha que a reaprender a viver de forma diferente do que aprendi.

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Tany

Bom dia,gostei muito do Site,estou procurando como enfrentar uma faze de uns 3 anos que me atingiu forte crise de uma mistira de Ansiedade,e depressão,,as vezes acho que tenho sintomas de pânico também,,tenho problema com auto-estima,e me culpo muiito por tudo,,venho tomando medicação,(escitalopram e amato),mas quero me livrar disso,,pois não me sinto eu mesma com esses remédios,,parece que fico outra pessoa,um pouco zonza também,tira um pouco minha concentração,,tenho medo de num futuro,isso me prejudicar mais,,aí gostaria de tentar me erguer,sem remédios…abrçs!

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Rosangela

Ola Miguel, bom dia
Procurando uma soluçao, encontrei seu blog. Tomo citalopram a 5 anos, porem nao queria ser tao dependente tento parar mas passa ums disses me totalmente mal humorada, o que poderia fazer pois quando fazia 1anos que estava tomando o meu psiquiatra disse que ja era hora de parar mas me mudei da cidade e nao fui mas a atraz e nao quero tomar remedioas ass ja penseo em florais mas estou comedo pois as vezes acabo ate focando brava com as pessoas desnecessariamente, obrigada por seu blog.

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Isabel de Campos Figueira

Olá Miguel, gostei muito da sua reportagem , princilpamente da última parte com a história da Margarida,, pena que vc não falou sobre o desmame, gostaria muito de saber pois apos começar a terapia e exercicios físicos, vejo que poderia ter melhorado sem auxílio de medicamentos, de uma depressão e TAG, mas não conseguimos sair da sala de um psiquiatra sem a receita de um ou mais antedepressivo na mão.
Hoje tento retirar umas das drogas mas danosa no momento do desmame ( pelo menos eu acho), o Prestiq, e estou tendo muita dificuldade, por isso gostaria de saber como foi feito o desmame da Margarida.
Espero uma orientação sua.
Um abraço
Isabel

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paul

ola

psicologo nao pode receita remedios, certo??

mas pode retirar remedios?

como foi feito na citauaçãoa cima

é apenas uma pergunta e nao crítica!

grato
abraços

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Juliana

Muito interessante ! Também estou sofrendo com o desmame, tomo apenas sertralina, mas parece que não consigo ficar sem…Me ajude! Ficarei muito grata.

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Leia

Ola, Miguel: foi interessante ler ser artigo a respeito da máfia da indústria farmacêutica no que tange antidepressivos. No entanto, não sei realmente o que fazer com meu caso. Vinte anos atrás tive uma crise de pânico no aeroporto de São Paulo seguida por um período de extrema depressão, ansiedade e crises de pânico. Demorei anos para, com a ajuda de Deus e terapia, sair do buraco. Embora nunca mais fui totalmente normal, pois sentia uma raiz de pânico lá no fundo e sempre tinha que batalhar a depressão que queria voltar, com caminhadas, psicoterapia, atividades prazerosas, etc, me considerava mais ou menos normal. No entanto, meu marido faleceu em setembro de 2014 e voltei à estaca zero dos problemas psíquicos. Tenho 49 anos e já li tanto sobre o assunto que sou quase profissional. No entanto, o fato de saber o que é a crise do pâniço não a faz menos assustadora. Não sei o que fazer. Eu caminho em velocidade acelerada mais de 30 km por semana, vou a igreja várias vezes, me movimento, leio, visito amigo, estou terminando a faculdade de letras, etc. Em outras palavras, deveria estar curada, afinal exercício, dizem os experts, é um antidepressivo muito poderoso e aindá mais somado a todas essas atividades são mais do que suficientes para sacudir a poeira da doença mental. No entanto, nem sequer tenho melhorado. Será que em casos como o meu não seria aconselhável o uso de remédio? Não sei, mas acho que há casos mais sérios e que só caminhada, bom humor,etc, não ajudam. Além do mais, vivi nós EU mais de 20 anos e me deparei com profissionais muito bem qualificados lá na área de psicologia. Isto dito, o fato que os psicólogos aqui onde vivo (Brasil) são desqualificados, ou não tem sequer pós-graduação me desanimam. Acho a faculdade de psicologia apenas o básico e creio que sem estudo posteriores o terapeuta não está apto a ajudar ninguém . Além do mais, estes "psicólogos" são formados, na sua maioria, em faculdades particulares com 80 pessoas na sala e que os trabalhos são em grupos de 12, fazendo com que o psicólogo saia de lá, absolutamente despreparado e isto me faz desanimar da psicoterapia na minha cidade. Não sei o que fazer. Auto ajuda não tem me ajudado e não sei de nenhum profissional na minha cidade com sequer o mestrado em ansiedade para fazer um trabalho decente. O Brasil ainda está bem longe de oferecer ajuda suficiente as doenças mentais, devido à falta de profissional suficiente qualificado. Obrigada e agradeceria se me respondesse.

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Mariane

Olá Miguel,
Eu estou em um grande dilema.
Já fazia terapia por alguns outros motivos, tenho auto estima baixa, e sou bastante ansiosa.
Há mais ou menos 1 ano comecei a tomar o Fluoxetina, primeiramente recomendado pela minha mãe. Pois todos na minha casa tomam. Não contei à minha terapeuta.
Parei de tomar, pois na época melhorei um pouco, mas acredito que não era uma depressão.
Sei que tem o período de abstinência, estou decidida a ir contra o uso do medicamento e tentar me auto-controlar. Porem meus familiares, mãe e irmã, falam que estou muito chata, e estressada, e que eu não podia parar de tomar. Sinto me mal com isso. POxa vida, Deus nos fez tao inteligentes, será mesmo que com força de vontade não consigo ter auto-controle, indo à terapia, melhorei demais, minha insegurança. Acredito que seja mais uma questão de treinamento do que medicamento. Pois é muito cômodo tomar o remédio. Mas não quero viver a par deste medicamento. Preciso ser eu mesma. Mesmo que isso demore a melhorar.

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Prado Andrade

Cara vc tem todarazao aos 13 anos a psicologa e a neurologista me deram remedio para ansiosidade e so me trouxe problemas assim q larguei vi q precisava era de deus no coração hj estou com esse probleminha mas coisa d 1 semana pr efeito colateral de outro remedio boa materia!

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EUTROPIO VILELA

Gostei muito das explicações, foram ótimas, sempre procuro agir dessa forma como você orienta. Sempre consigo resultados bons, e com essa explanação sinto-me mais seguro. Obrigado pela explicação !

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Maria _ Algarve_Portugal

Tenho uma neurose obsessiva compulsiva, diagnosticada por vários médicos á cerca de 20 anos já fui medicada várias vezes mas até agora nada melhorou.
Os sintomas da doença vêm a variar ao longo dos anos, começou por repetição de certas actividades como inseguraça naquilo que faz, lavagem das mãos por medo das bactérias, mais quando mexe com a roupa, incerteza da máquina da roupa estar a trabalhar, chegando a confirmar uma 10 vezes, causando-lhe ansiedade que só com a confirmação penso diminuir mas que me leva a um esgotamento ficando por vezes a doer a cabeça. Enfim, não consigo me ver livre destes pensamentos me dizem para repetir. Já tentei de tudo e cada vez sinto menos vontade de estar acordada pois sei que os pensamentos vêm sempre que tenho de fazer estas coisas, cada vez me isolo mais, não sou feliz pois sinto-me incapaz de gerir a minha casa, sou casada mãe e tenho medo de passar a minha ansiedade e depressão aos meus filhos, se conhece alguem que já passou por algo igual por favor alguem me ajude.Sinto que só DEUS me pode ajudar.

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Bela

Tive problemas sérios a muitos anos atrás e se não fosse a ajuda de um psiquiatra e remédios não estaria viva hoje! À depressão é uma doença e deve ser tratada!
Com o antidepressivo tive uma melhora na minha qualidade de vida, me senti viva e mto bem!!!
Portanto, se a pessoa precisa tomar o remédio, que tome! Vá a um bom psiquiatra, além disso, faça caminhadas, ioga, tenha fé e vai ao psicólogo!

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MARIAH

BOA NOITE MIGUEL PRECISO DE ORIENTAÇÃO BOM O COMEÇO COM SETE ANOS CUIDAVA DA CASA ESTUDAVA
E CUIDEI DE MEUS IRMÃOS UM COM 3 ANOS OUTRO RENASCIDO COM 2O DIAS CASEI CEDO COM 15ANOS MÃE TAMBEM
VIVI 11ANOS ELE ME BATIA MUITO ERA POSSUÍDO BEBIA MAS ELE FALECEU 1986 DEIXOU 2 FILHOS MAIS VELHA COM 9 ANS HOJE TEM 39
ELE COM 6 ANOS HOJE 35ANOS ME CASEI DE NOVO A 29 ANOS A PRIMEIRA FILHA NASCEU DE CESARIA E FALECEU COM 32 HORAS DE VIDA
NO SEXTO MÊS ROMPEU ABOLSA EMFIM PERDI ELA MAS DEPOIS DE 1ANO E MEIO NASCEU MEU 4 FILHO DE CESARIA AOS SETE MESES HOJE TEM 26ANOS

MAS EM 2000 MUITO DOENTE PEDIRAM CUIDAR DE UM BEBE ME APAIXONEI LUTEI COMO UMA LEOA PARA SALVAR ELA TINHA 6MESES
OS PAIS BIOLÓGICO USUÁRIO DE CACRE HOJE ELA ESTA COM 15 ANOS AMOROSA BEM AJUIZADA SO ESTUDA EME AJUDA ELA MINHA CAÇULINHA AMADA
TEM 8NETOS MAIS VELHO 22ANOS A MAIS NOVA 2 MESES E OUTRA NASCENDO MÊS QUE VEM NO JAPÃO

MAS QUANDO FOI EM 94 PERDI MINHA MINHA MÃE C DE INFARTO FULMINANTE ELA TINHA 50 ANOS EM 96 PERDI MEU IRMÃO
CACULA PARA MIM MEU FILHO EU CRIEI ELE DESDE 20 DIAS DAI COMECEI TUDO CRONICO PRIMEIRO CORAÇÃO FIZ 2 CATI DESCOBRIRAM
TENHO DOENÇA CONGÊNITA AS VEIAS CARDÍACAS TORTAS DAI NÃO FLUI DIREITOS BATIMENTOS ATE 120 AGORA MEU CARDIO QUER FIQUE DE 70 OU 60
PRA ISSO TOMO BALCOR P/ VEIAS PROCOLARAM P/BATIMENTO PARA PRESA-O PARAR TIREOIDE A/ HIPO FIZ DENSITOMETRIA ÓSSEA DESMINERALIZAÇÃO ÓSSEA
TENHO NA L5 DOR TAMBÉM EMFIM NEM GUETO MAS TOMAR VARIO REMÉDIOS SEM ME HORAS ESTOU MAL ENTOXICADA FIZ FISIOTERAPIA NADA FIZ ACUPUNCTURA
NADA NEM SEI MAS O CLINICO DISSE E FIBROMIALGIA MAS ELE DIZ QUE TENHO PROCURAR UM PSIQUIATRA MAS TENHO MEDO TOMAR MAS REMÉDIO FORTE
MAS O CARDIO DISSE QUE NEM DA PARA TOMAR REMÉDIO GRIPE PARA DOR MUSQUELAR NEM ANESTESIA PARA O DENTISTA ISSO PASSO MUITO MAL
SEI TIVE VÁRIOS TAUMAS MAS SEMPRE TENHO ESPERANÇA E FÉ MESMO QUE EU FAÇO FICO GRATA SE ME ORIENTAR A PAZ BOA NOITE

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Sônia

Sou a Sônia. Desde 2004 fui diagnosticada com depressão major e TAG. Acho que já é crônico. Já fui submetida e intoxicada com vários antidepressivos, estabilizadores de humor, ansioliticos e antipsicoticos. Desde neta já experimentei Paroxetina, Sertralina, Venlafaxina, Halazepam, Diazepam, Victan, Tolvon, Elontril, Mirtazapina, Prozac, Depakine, Risperidona, Olanzapina e outros tantos que nem me lembro do nome. Só sei que me sinto umas drogada e dependente de medicamentos que já estou cansada pois nada me faz sentir normal. Eu só quero ser feliz e não passar depressão e ansiedade para o meu filho de 7 anos, o que acho que está a acontecer pois não tenho forças para brincar com ele e o próprio diz que a mãe está sempre doente, triste, enjoada e tonta. Tenho vergonha e tristeza de estar assim e medo de tanta crise de pânico que me dá e que ele veja.
Tem acontecido muitas coisas más seguidas….perdi minha mãe no dia de anos de minha irmã, perdi amigos, perdi meu compadre e cunhado na passagem de ano, perdi avó no natal e pela páscoa perdi meu pai. Como se não bastasse na altura do dia dos namorados saí de casa pois o meu marido quer o divórcio. Sendo assim estou sem forças para nada. Nunca tenho fome, estou sempre queixosa ora de dores ora de crises, estou sempre tonta e enjoada e até tenho medo de sair de casa pois parece que não sei andar e tenho medo de cair. Atualmente tomo o Prozac e Alpraz de manhã, ao jantar outro Alpraz e ao deitar Mirtazapina 45. Só quero ser feliz e todos me dizem que se eu não quero ser ajudada não podem fazer nada. Estou desempregada faz 3 anos e não tenho rendimento nenhum nem sequer para sustentar meu filho. Estou sem recursos e em processo de divórcio. Ainda amo o meu marido e só queria ser e ter uma família feliz. Meu filho e eu só queríamos ter a família junta. Claro que meu filho antes quer estar com o pai pois diz-me que o pai dá-lhe coisas e eu nunca tenho dinheiro para nada. Pergunto é porque não consigo arranjar forças e deixar de ter crises todos os dias deixando-me incapacitada e porque os medicamentos não começam a fazer efeito, pois o Alpraz e Mirtazapina eu já tomava só mudei da Sertralina para o Prozac dia 20/8/2015?
Os meus irmãos dizem que sou uma inutil que não faço nada nada nada para me recuperar e que a culpa de tudo isto é minha. Chego à conclusão que sou mesmo pois nem emprego consigo arranjar e sinceramente até tenho medo de conseguir pois temo não ser capaz. Sinto meu discurso alterado, dificuldade na marcha e memória falível… Já não sei o que ando aqui a fazer só me apetece desaparecer. Sou um estorvo e impecilho para toda a gente.
O pouco alento que tenho é algum carinho de meu filho quando está comigo.
Só quero voltar a ser eu ser FELIZ e NORMAL.
Só me resta dizer que rezo todos os dias para isto me passar e amanhã ser um dia melhor pois estou desesperada e desorientada.
Preciso de ajuda. De desabafar.

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Terezinha Jeronima bauer

Procurei alguma leitura devido a estar com problemas para dormir.Também não quero recorrer e ficar dependente química de medicamentos. Tenho pesadelos horríveis, acordo com muita dor de cabeça,pressão alta e náuseas, as vezes vômitos, Este texto me ajudou a esclarecer minhas dúvidas! Obrigada!

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eliane da silva sampaio

bem meu nome e eliane eu tomo alprazolan as quase 4 anos consultei com o clinico do meu posto e ele me disse eque e pra mim parar aos pouco e eu gostei muito sei que os efeitos nao vao ser os melhores gostaria de saber sua opinioa

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amanda

Oi… fui diagnosticada com depressão ha 3 anos. Comecei o tratamento e segui por 3 anos tomando remedios. Mas tem um mês e meio que parei de tomar tudo! Quase morri de tanto passar mal, eh muita crise de abstinência! Tenho me percebido super irritada, descontrolada…
Estou pensando seriamente em voltar a tomar meus remedios. Estou muito confusa e perdida…
me ajudem, por favor…

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gerson

Olá Miguel,tive vários episódios de depressão ao longo da vida, tomei alguns medicamentos, mas, as vezes ela volta a incomodar.Sei que não é aconselhavel, mas , atualmente estou tomando por conta própria 5HTP, pesquisei na internet e estou me sentindo melhor.Você conhece este medicamento?Pois tudo que quero é viver tudo de bom que a vida tem.Um abraço

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Márcia Maria Menezes

Boa noite, desde os 17 anos fui diagnosticada com depressão, pois eu passei por tentativa de estupro, nesta época e com 31 anos. Tomo remédio desde então. Eu parei de tomar totalmente por 10 dias, mas fiquei muito ansiosa e roí muito as unhas, então resolvi continuar, meu psiquiatra falou que tenho transtorno esquizoafetivo, mas o outro, falou que sou bipolar. Vou parar de novo(sem meu médico saber, pois ele pensa que temos que tomar remédio a vida inteira, nunca concordei, estou bem, passo sempre sem dependência na faculdade e não tenho nenhum tipo de crise. Não tem problema mesmo eu parar de tomar os remédios, tomo Saphris 5 mg, Saphris 10 mg, rivotril, dalmadorm, socian 50 mg, mas só de parar de tomar os remédios fiquei mais ansiosa, também quero voltar a trabalhar, pois por um término afetivo fui aposentada por invalidez e processei a firma pedindo meu retorno. Eis o porquê de tanta ansiedade. No Brasil, a Justiça é morosa.Aguardo resultado.Não tenho muita paciência de esperar nada na vida. E a vida tem sido muito injusta comigo. Meu salário só diminui e penso ser preconceito da firma, uma vez que estou tão bem, que nem lembro mais como eram minhas crises, faz mais de 8 anos que não tenho crises. Devo parar com os remédios? O que me indicaria no meu caso? Obrigada. Att. Márcia.

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Albertina Jorge

Bom dia, acho o artigo útil mas para o meu caso específico é incompleto. A minha capacidade de armazenar/processar informação não está a melhor daí que pesquisar diversos artigos não seja viável. Contava e desespero pela sua possibilidade de dispender esse tempo que podesse iluminar-me com os seus conhecimentos. Para que consiga reerguer-me.. Estou a desperdiçar os meus dias de vida e por vezes só penso em pôr-lhe um fim.
Sempre fui uma pessoa ativa, sociavel, positiva, trabalhadora, estudiosa e bem sucedida a nível de relações, tinha os meus momentos de dificuldade mas em regra era feliz. A dada altura da minha vida envolvi-me com um homem 25anos mais velho com filhos e companheira (essa que ele prometia deixar um dia), nunca o fez e a nível emocional aquela relação desgastava-me um pouco mas no conjunto da minha vida eu estava bem… Quando ele se casou eu decidi sair do país e recriar uma nova vida, consegui durante uns meses mas o vazio e a ansiedade tomaram conta de mim e por impulso decidi regressar. Já se passaram 5meses e mesmo com terapia não me sinto melhor (não estou triste) mas encontro-me bloqueada.. Acho que não tenho as ferramentas certas.. Eu não consigo estar com pessoas pois perdi a capacidade de comunicar, não consigo falar, nem com a minha família, consigo escrever sobre este assunto mas nada mais, perdi a minha personalidade…perdi os meus objetivos e sinto e sei que senao arranjo forma de voltar a ser eu estou perdida para sempre. Já fui Manager em organização de eventos e agora só me sinto capaz de trabalhar em uma fábrica pq nao tenho de falar com pessoas ou pensar muito. Não quero ficar assim mas nao sei o que fazer

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Albertina Jorge

Bom dia Macia Não sou da área da saúde mas pelo que tenho lido parar abruptamente a toma da medicação não é aconselhável, para este tipo de medicamentos é necessario uma fase inicial de habituação (por isso é que começa com pouco e vai aumentando a dose) e depois uma fase de "desmame" em que faz o inverso. Se parar de repente irá ter efeitos secundários e fazer retornar as crises. Aconselho também a se quiser parar ainda que aos poucos a fazer exercício, assim se a ansiedade aumentar com a paragem da toma poderá aliviar exercitando-se. Boa sorte

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Andreia

estou desesperada minha mãe ficou completamente fora de si ha 3 anos atras, chegou a ser internada em um hospital psiquiatrico, ha duas semanas atras ela ficou novamente fora de si, foi a um psiquiatra e ele receitou varios remedios mas parece que ela só piorou, agora ela esta exaltada e completamente fora de si, não sei o que fazer.

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Aline

Olá Dr. uma duvida estava fazendoo o tratamento da ansiedade só que ja se passaram 6 meses eu tomando sertralina 50 mg e to fazendo o desmame com 25 mg por conta propria pois esta muito caro …. é normal eu ter tontura? devo contunuar os 25mg ate acabar a cartela ? vai passar sera e claro queri fazer a terapia pois acho muito importante mas graças ao divino esto bem.

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Natascha

Boa tarde, eu tenho sindrome de ansiedade e agorafobia o meu psiquiatra receitou-me dois tipos de medicaçao, um para o dia-a-dia, e outro em caso de sos. Quando cheguei a fazer seis meses de medicaçao decidi diminuir a minha dose e aos poucos parar, sem qualquer reconhecimento medico, ate ao dia de hoje. Ao inicio estava tudo normal, ate estes ultimos meses eu sentir de novo os mesmos sintomas, admito que tento por tudo controlar, por vezes consigo outras vezes é bastante complicado, no caso de recorrer logo ao sos. E com isto tudo, venho por este meio questionar o que poderia fazer, se posso continuar com a mesma rotina que tinha quando tomava a medicaçao? Vim de chegar a frança, e talvez seja esse um dos motivos pela qual me sinto mais desiquilibrada. Obrigada, e espero pela vossa resposta.

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Andrew D

Ola Miguel tudo bem,achei muito interessante esse pensamento sobre remédios e situações cerebrais,mas eu teria uma pergunta,sobre epilepsia,a uns 4 anos atras bati a cabeça e se criou um leve coagulo entre o cranio e o cérebro,e desde então venho tomando remédios,mas ao longo destes anos e principalmente uns meses depois da batida,fiz exames e não se mostram mais os coágulos,meu cérebro se mostra em ótimos estados,mas com certas diferenças neurais num certo tipo de exame,tenho minhas crises temporárias de 2 a 5 min,já foram trocados tipos de remédios e suas quantidades também,mas mesmo assim ainda tenho minhas crises.Isso se ocorre muito em como estou em meus pensamentos positivos ou negativos.Mas algo a um certo tempo me passou pela cabeça,sera que venho tendo minhas crises pelo fato de tomar os remédios? mesmo não se mostrando nada em meu cranio,somente pelo fato de suas subistancias e meu estado mental de certos momentos dependendo do dia durante as semanas?
Tipo nos exames de eletrencefalografia,que se mostram as diferenças neurais,elas poderiam ocorrer pelo fato de eu tomar os remédios?tipo se eu tivesse curado,eles os remédios me causariam isso?
muito obrigado Andrew Daniel

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Eli

Nossa!!!!
Teoria linda.
Se você tivesse algum depressão ou outro tipo de DOENÇA mental, queria ver como se controlaria sem medicação.

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aparecida sueli souza

ola boa tarde tenho muito sofrido com essa depressão e ansiedade e gostaria de saber se tem algum medicamento para amenizar essa tristeza e angustia que sinto .obrigada

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KARLIANE

Ola eu tenho 27 anos e quatro anos tive depressão com síndrome do panico tomo paroxetina 20 MG mais não acho necessário tomar mais, já que isso faz 4 anos . e também porque não sinto mais sintomas quero aprender a lidar com minhas emoções sem recorrer a remédios. Ele tira minha concentração, minha memória esta ruim não acho que sejam tao benéficos assim.

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Lucilene

Ola Miguel, como foi BOM, ter lido ate o fim a tua matéria!! Você e tão esclarecedor e interessante que tudo o que você escreve tem toda a lógica. Muitas vezes somos conduzidos por profissionais que aparentemente solucionam os nossos problemas momentaneamente levando-nos sempre pelo caminho mais fácil ou ate mesmo pelo engano do sistema que tudo se resolve a base de medicação, ou seja por vezes quando paramos, regressa tudo novamente e não ficamos curados, embora acredito sim, que possa haver algum caso de melhoria. Acho bom quando falas de técnicas alternativas.
Gostaria de saber se tem como contactar-te para marcação de consulta, ou obter mais matérias do género.
Obrigado

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Jonio Pereira da Silva

Muito boa tarde Sr Miguel,
Fiquei muito feliz em ver algo que pode ajudar muitas pessoas, inclusive mim, que entrei para procurar algo do tipo, visto que não estava me sentindo muito bem.
Tive depressão a alguns anos, de uma maneira muito forte e rápida, e nesta mesma proporção e velocidade sai dela, graças a não me conformar com a situação e buscava incessantemente respostas para minhas peguntas.
De fato, vi muito bobagem como o nobre amigo relata. Com o passar dos tempos comecei a me conhecer e perceber as reações de como meu cérebro reage as situações em que meu corpo físico sofre (sedentarismos, comida, bebida…) e as situações o dia-a-dia.
Vejo que nosso cérebro, como órgão principal e tão sensível, é cumulado de uma carga que não percebemos ou vemos. Todos sabemos o que acontece com nosso corpo quando comemos demais? Se ingerimos bebida em excesso e o que acontece no outro dia com nosso corpo. Porque isso é visível.
O que percebi ao longo desse tempo, antes de ter visto este maravilhoso apontamente, que meu estomago tem uma relação muito forte com meu cerebro, e certo alimentos me leva a começar a sentir sintomas depressivos (tristeza, angustia, ansiedade…). Também da mesma forma algumas situações do trabalho ou em casa me faz sentir estes mesmo sintomas.
Concluo dizendo que não basta acreditar que algumas substancias, em seus níveis baixos no cerebro provoquem a depressão e sim um conjunto de coisas, como: fatos, o estado em que seu corpo se encontra, o que voce vem fazendo no dia-a-dia, o que faz por você mesmo…
Se me perguntar para um depressivo qual era a época que ele mais gostava em sua vida, vai perceber que nesta época essa pessoa era superativa: saia de casa, era arrodeado de amigos, conversava bastante, tinha alguma atividade fisica, mesmo que fosse uma brincadeira como futebol. E isso não acontece mais.
Acredito que se estas atividades voltam, esta pessoa irá se sentir bem da mesma forma que quando nesta mesma época.

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Alexandra

Bom dia. Parabéns pelo excelente artigo é o que fez à margarida. Vou contar a minha história que tal como da margarida gostava de ver resolvida. Eu tenho uma depressão há 18 anos, fui medicada na altura por um psiquiatra com um antidepressivo e ansiolítico, nas diversas tentativas que fiz para deixar a medicação com recurso à psiquiatria a solução que me apresentavam não passou de alteração de medicamentos e assim passaram 18 anos. Quem me dera deixar esta medicação. Por isto desenvolvi também um problema de pressão arterial alta. Não vivo sem a medicação psíquica. E porquê, porque se a tento deixar fico muito irritada e triste. Fui mãe de uma criança e não consegui abandonar a medicação. Não dei leite materno.
Estou desempregada e sei que nunca consegui ter um emprego mais certo, pois tinha os meus medos e a dependência da medicação não me deixa trabalhar a 100%. Já usei técnicas de cura da medicina não tradicional. Não resultou. Quem me dera voltar a ser uma pessoa normal sem depender de antidepressivo e ansiolítico, sei que voltaria a ter qualidade de vida o que já não sei o que é há muito. Actualmente tomo vendaflaxina e alprazolam e se parar de tomar, fico muito irritada e o meu corpo pede me medicação. Claro que estou por casa e sou uma inútil, pois tenho muito sono e se estiver a trabalhar não posso dormir. Se alguma vez achar que a minha situação é digna de ser tratada, estou disponível.
Cumprimentos Alexandra

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Adriana Belletti

Olá pessoal eu fui diagnosticada por um psiquiatra em 2013 com transtornos de ansiedade,tudo isso começou com um pesadelo que tive onde acordei com minha pressão altíssima em 18 x 12,passei por um cardiologista primeiramente e ele me encaminhou para um psiquiatra.Comecei a tomar com a indicação dele o Cloridrato de Paroxetina e o Alprazolam,porém além de me dar um sono terrível no início aquilo não estava me ajudando em nada pois continuava ansiosa e aqueles pensamentos horríveis de que parecia que estava sendo possuída continuava,comecei até pensar besteira de que aquilo era algo espiritual e não psicológico.Voltei ao psiquiatra e ele mudou a medicação para o Cloridrato de Sertralina e o Clonazepam,ai sim vi que o que era ruim ficou pior,pois engordei 27 quilos nesse período,minha ansiedade continua do mesmo jeito,e eu simplesmente quero parar com esses medicamentos,pois agora tudo atacou minha auto-estima por conta do meu peso,pois parece que o remédio ao invés de tirar a ansiedade ele me faz comer mais,fora que não durmo corretamente e apesar de querer parar com esses malditos remédios,tenho medo de começar a sentir aqueles sentimentos de "pessoa possuída" novamente,estou angustiada e desesperada !

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ANA CAROLINA NEVES

Eu estou me sentindo muito ansiosa, fui ao psiquiatra que me receitou Pondera porem estou lendo varias coisa sobre o mesmo então estou com muito medo não quero ficar dependendo de remédios, até já comprei porem acho que não vou tomar vou procurar ir tem um terapeuta ocupacional estou com muitas duvidas sobre o remédio. O medico me diagnosticou com transtorno do panico, pois contei ao mesmo que tenho crises meu coração acelera fico com medo falta de ar suando varias coisas as vezes acordo assusta , cabeça confusa distante. Fiz exames no qual o único que deu alteração foi da tireoide que deu hipotireoidismo estou a cima do peso tenho 28 anos nunca tomei esses remédios vou fazer de tudo para não tomar vou mudar minha rotina de vida não quero isso pra mim;

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ANA CAROLINA NEVES

Se puder me dar uma opinião umas palavras sobre meu relato agradeço, estou muito preocupada com tudo isso que esta acontecendo em minha vida estou desempregada e não tenho vontade de procurar um emprego mas preciso

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Ligiane

Olá, no começo do ano, em janeiro minha irmã de 17 anos teve uma alergia, onde o corpo dela ficou todo empolado e ela se coçava muito e não dormia, tava uns 4 dias direto sem dormir..então ela foi internada e diagnosticada como dermatite atopica, quando ela teve alta, ela saiu diferente, falando demais e nada com nada, até que de noite ela teve um "surto psicótico", gritava, teve várias alucinações, foi muito difícil levar ela de volta p hospital, lá eles injetaram vários remédios nela, até que um fez ela dormir( nem o Rivotril fazia ela se acalmar) de manhã ela voltou pra casa e continuou dormindo, a noite ela acordou e começou a falar muitas coisas, invenções da cabeça dela,não conseguiu dormir novamente, os remédios só pioravam o estado dela, teve outras crises, até que ela melhorou, passou uma semana em si, voltou ao estado normal, pensei que já estava tudo bem com ela.. depois ela teve outro surto e dessa vez foi pior, foi internada, eles davam tanto remédio que ela só ficava dopada, não conseguia fazer nada, nem beber água, até então falaram que era esquizofrenia, como o quadro dela tava piorando neste hospital, resolvemos mandar ela pra fora, onde ela ficou 2 meses internada numa clínica psiquiátrica, lá ela teve várias crises, mas estava melhor que antes.. e melhorando aos poucos, lá falaram que ela tinha transtorno bipolar, teve alta, mas receitaram muitos remédios pra ela, ela ficava dopada o dia inteiro, só acordava pra comer e tomar os remédio, não viva.. até que diminui os remédios, mesmo assim ela não tem a vida de antes, dorme muito cedo, não pode sair à noite pq sente sono, aumento de peso.. será que é bom arriscar em tirar os remédios dela?? Às vezes eu acho que ela não precisa deles, mas tenho medo dela voltar com as crises, ela é tão nova.. a vida dela não vai ser a mesma com esses remédios ;/ alguém me ajuda ?

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adriana

Quer me livrar do citalopran, parei a um mês, tem horas que sinto ansiedade , vontade de chorar, acha que Consigo? COMO FAZER PRA MELHORAR . Obrigado.

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Alice

toma fluoxetina desde 1992, até hoje não consegui parar, pode me ajudar? tenho tentado mas sempre depois de uma semana me sentindo mal volto a tomar e melhoro. obrigado

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vilma simplicio da silva

boa tarde dr miguel eu sofro desde os 14 anos com ansiedade panico só vivo em cima de remedios controlados rivotril2 mg mais gostaria de saber do senhor se isto tem cura

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Celia

Texto muito bom, coerente, equilibrado e honesto. Parabens

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ELIZABETE FERREIRA

Sofro de depressao desde que me vejo por gente ou se e que me senti gente algum dia.Remedios n resolvem mais.Me indicaram eletro choque 15 mil reais n tem pelo sus e tambem estimulacao magnetica transcraniana. N AO SEI O QUE FAZER GASTO 500 REAIS NA FARMACIA ESTOU COM UMA BARRIGA ENORME E INCHADA.ja tem suicidio e n consegui.ME DE UMA OPINIAO O QUE DE FAZER? OBRIGADA ELIZABETE 18 01 GUARAPUAVA PARANA.

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Erika

Olá Miguel,

Ótima material! Hoje cedo, em busca de respostas para o efeito colateral que sinto de um dos medicamentos que tomo, para transtorno bipolar, cheguei ate aqui.
Estou percebendo que não consigo sair de casa ou ter um dia tranquilo sem esse medicamento, e também reparando que sou escrava, e na forma que isso aumentar minha ansiedade.
Seu texto, com certeza, me ajudou a pensar fora da caixa, e abriu a possibilidade para eu me enxergar livre da obrigatoriedade de ser medicada, sendo que, já sou a 16 anos e creio piamente que é isso que me deixa “normal”.
Vou procurar um especialista (psiquiatra) e pedir uma opinião sobre seu trabalho e para fazer o desmame dos meus medicamento. Gostaria de saber como consigo ter um contato mais direto com você?

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Miguel Lucas

Olá Erika,

Que bom que o meu artigo abriu uma nova possibilidade de melhoria para você. Faça isso, fale na possibilidade do desmame e também em formas de lidar com os sintomas (sem medicação).
Deixo o link para o meu contato: https://www.miguellucas.com.br/contactos/

Abraço,

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Lucimar

Adorei os comentários tenham fe em Deus que eu e vcs iremos fica curado desse poblema terrível. Parabéns Miguel pelo seu blogue.

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