A psicologia em geral e mais concretamente a psicologia positiva em particular debruçam-se sobre o ótimo funcionamento humano, focando-se nas forças, virtudes e habilidades que cada um de nós possuí, assim como no estudo e relevância que as emoções positivas têm para o bem-estar e felicidade na nossa vida. Cada pessoa comporta em si um enorme potencial. Na base desse potencial está a enorme capacidade de aprendizagem que nós enquanto seres humanos somos dotados. Nascemos com um impulso insaciável para a aprendizagem.
Aponto veemente que na promoção das nossas forças, virtudes e habilidades está a magnifica capacidade de aprendermos. E, para melhorarmos e superarmos a nós mesmos ou aos nossos pontos fracos, a capacidade de aprendermos joga um papel central.
CEDER ÀS DIFICULDADES OU ENFRENTAR A SITUAÇÃO?
As vicissitudes da vida, os acontecimentos do dia-a-dia, o stress, a ansiedade, os períodos de desilusão e desânimo, as perdas, os fracassos, os recuos, as doenças, os problemas psicológicos e a incerteza do futuro são tudo justificações mais que suficientes para nos mandarem abaixo e com isso sofrermos. É praticamente certo que em determinada fase da vida todos nós nos possamos debater com algo idêntico ao descrito anteriormente. Ficamos suscetíveis à desesperança e podemos colocar as nossas forças em causa.
Perante tal cenário, duas possibilidades podem efetivar-se. Cedemos às dificuldades e sentimo-nos infelizes, derrotados e vitimizados pelas circunstâncias, prejudicando a nossa qualidade de vida. Ou, enfrentamos as situações, apoiamo-nos a nós mesmos, reunimos as nossas forças e persistimos à derrota e às dificuldades, colocamo-nos no caminho das soluções, superando-nos.
Por muito que nos possa custar admitir, essa é sempre uma decisão que podemos escolher. Se você se encontra a passar por um cenário idêntico, o que escolhe para si?
O que pretendo neste artigo é apresentar um conjunto de considerações e abordagens que possam contribuir para a construção da noção que temos em nós mesmos potencial para nos melhorarmos e superarmos, quer as nossas fraquezas internas, quer as situações problemáticas com que nos deparamos.
SUPERE O PASSADO
Ao longo da vida vamos construindo a nossa história, vamos registando na nossa memória os acontecimentos e experiências em que somos o ator principal. Vamos tatuando a nossa mente com alguns episódios que nos marcam, positivos e negativos. Evidentemente que os episódios negativos podem deixar um tipo de marca que nos incapacita, que nos tolda a esperança e que nos gera angústia e ressentimento.
Se for o seu caso, se sente que o seu passado o persegue, que o mantém preso na dúvida, na descrença e tem vindo a retirar-lhe alegria de vida e perspetiva de futuro, quero transmitir-lhe a mensagem que pode ser possível livrar-se dessa angústia e superar o seu passado menos bom.
Provavelmente a angústia relativamente ao seu passado tomou proporções desmedidas, você fundiu-se e consequentemente confunde-se com o seu passado. Eventualmente julga ser o seu passado e olha para o seu dia a dia sempre na presença dos “fantasmas do passado” que assombram as suas possibilidade de vida futura.
Claro que certamente tem legitimidade para isso. Mas, digo-lhe que você não tem de ser vítima daquilo que lhe aconteceu, as marcas podem ser profundas e algumas até provavelmente comportam algumas perdas, no entanto, a superação é possível.
Você é mais que os seus acontecimentos. Você é aquele que tem possibilidade de reestruturar o significado que atribuiu a alguns dos acontecimentos que o prendem a uma vida nebulosa. Provavelmente grande parte das suas capacidades de aprendizagem, de decisão e de planejamento mantêm-se intactas.
Tente perceber aquilo que ainda gosta, que sente alegria, ou que sentia antigamente? O que sabe fazer que lhe dá satisfação? Onde perde a noção do tempo?
Pondere que eventualmente a tristeza prolongada enraizou-lhe o hábito de olhar para as coisas de forma acinzentada. Quebre o hábito da vitimização, elimine as desculpas paralisantes e movimente-se por aquilo que quer: melhorar-se a si mesmo.
Devido à capacidade plástica que o nosso cérebro tem, é possível reestruturar crenças, hábitos, pensamentos, comportamentos e sobretudo a nossa história passada. Esta maravilhosa capacidade cerebral fornece-nos a possibilidade de flexibilizarmos o pensamento e reavaliarmos situações passadas de forma a que nos sirvam e permitam construir uma nova maneira de perspectivar o futuro.
Aprofundei o assunto no artigo: Curar o passado, ressignifique os acontecimentos traumáticos numa história capacitadora.
FILTRE POSITIVAMENTE OS SEUS HÁBITOS
A célebre frase: “Somos um animal de hábitos.” tem toda a razão de ser. Na verdade, nós somos um construto de hábitos. Ao longo da nossa vida vamos instituindo um conjunto de procedimentos, de costumes, formas de pensar, sentir e agir que constituem o nosso reportório comportamental. Uns que nos beneficiam e outros que nos prejudicam.
Mas porque razão mantemos os hábitos que nos prejudicam? isto acontece porque alguns dos nossos maus hábitos, apesar de nos causarem alguns transtornos e atrapalharem a nossa vida em algumas áreas, eles comportam em si vários benefícios. Esses benefícios abarcam várias áreas, nomeadamente:
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Benefícios emocionais
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Benefícios físicos
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Benefícios cognitivos
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Benefícios situacionais.
É importante saber filtrar positivamente os seus maus hábitos e perceber os benefícios associados. Esses benefícios ou recompensas são os gatilhos que o impulsionam à prática desses comportamentos prejudiciais. Ganhar noção e saber reconhecer o que está na base do grande impulso que você possa ter para comportar-se de uma determinada forma, é primordial para conseguir superar esses comportamentos indesejados.
- Que emoções e sentimentos de prazer disparam em você?
- Se sensações agradáveis sente no seu corpo?
- Que pensamentos positivos surgem?
- Que mais-valias sociais lhe permitem obter?
Avalie pormenorizadamente as recompensas associadas aos comportamentos que prejudicam a sua vida e consequentemente a você mesmo, e substitua-os por outros mais adequados, saudáveis e que possam estar alinhados com aquilo que pretende alcançar ou melhorar.
LIBERTE-SE DOS OBSTÁCULOS QUE PRENDEM O SEU POTENCIAL
Para que a melhoria possa ser eficaz, para que consiga melhorar-se a si mesmo e superar as dificuldades da vida é importante libertar-se dos obstáculos criados por você, e que o limitam e impedem de potenciar-se.
O medo é um dos principais obstáculos paralisantes. O medo gera ansiedade, que por sua vez coloca a pessoa num estado medroso relativamente ao seu futuro. A ansiedade pode ainda despoletar outros medos, como a medo do fracasso, o medo de passar vergonha, o medo de enfrentar as pessoas, o medo dos desafios.
No fundo, a ansiedade quando se torna extrema retira muita da confiança à pessoa que sofre com esse problema. Por vezes, numa tentativa de controlar o seu ambiente a pessoa restringe as suas atividades e igualmente o espaço físico em que se movimenta. Faz isso numa tentativa de controlar o stress gerado pelo medo e pelas possíveis consequências de não ser capaz de ter um desempenho adequado nas mais variadas situações.
Fique atento às pistas que consiga detetar no seu dia a dia que possam indicar os possíveis obstáculos à sua melhoria e à sua superação:
- O que é que o afasta de alguns dos seus objetivos?
- O que é que você evita fazer, mesmo sabendo que é uma prioridade na sua vida?
- Que crenças limitantes têm sabotado o seu sucesso?
- Quais são as áreas da sua vida em que você não está sendo tão produtivo como gostaria?
- Quais são as críticas depreciativas que faz a você mesmo?
- Em que cenários se desculpa?
- Em que situações a sua irritabilidade fazem você perder o bom senso?
Tente identificar o que o tem mantido preso nos seus velhos hábitos autosabotadores. Depois de se libertar do passado castrador e de ter verificado que maus hábitos o estão a prejudicar, monotorize-se durante um período considerável (2 ou 3 semanas) e perceba que obstáculos criados por si mesmo o impedem de sair da sua zona de conforto e enfrentar os desafios necessários ao seu progresso e desenvolvimento pessoal.
Alguns obstáculos oriundos da ansiedade e medo prendem-se a questões do foro emocional. Aprofundei este assunto no artigo: Tem ansiedade? Conheça 5 obstáculos que dificultam a sua vida.
Outros obstáculos estão mais relacionados com a interiorizarão de crenças disfuncionais e sabotadoras que limitam o progresso. Aprofundei este assunto no artigo: 10 Obstáculos ao desenvolvimento pessoal.
DEIXE DE QUEIXAR-SE POR TUDO E POR NADA
Todos nós reclamamos ou acabamos por nos queixar de algumas coisas. Na forma mais apurada de reclamar está a defesa dos nossos direitos. Defender os nossos direitos, implica sempre fazer passar a mensagem de desagrado com algo que não está como pretendemos e do qual temos direito. E isso é vantajoso e até assertivo.
No entanto, se reclamar se tornou num padrão de olhar o mundo e você desenvolveu uma sensibilidade extrema para olhar para o lado negativo da vida, criando uma forma estreita de ver o mundo, provavelmente transformou-se num criador de problemas.
Se acha que se identifica com este padrão de análise das situações que enfrenta na sua vida, é importante ponderar até que ponto isso pode estar a diminuir o seu humor, a aumentar a sua irritabilidade e a aumentar a arrogância e o desdém.
Quando se reclama por tudo e por nada, limita-se o espaço mental para apreciar as coisas boas na vida. Fazemos disparar constantemente o nosso detetor de erros e o nosso corpo reage criando um estado de ser reticente, defensivo e sempre em alerta.
Ao criarmos um estado recorrente de alerta e padronizado na análise constante do que pode não estar como desejamos, dispara a reclamação. A reclamação pode ser cortante ao ponto de inibir a responsabilidade da pessoa e promover a mentalidade de vítima. Tudo é culpa de alguém. Tudo podia estar melhor. Tudo devia estar de acordo com a nossa forma de pensar e de fazer as coisas.
Certamente esse cenário não é passível de acontecer, e consequentemente o resultado é a percepção de uma discrepância entre aquilo que se desejava ver e aquilo que na realidade se vê. Essa discrepância é avaliada como um erro que a pessoa sente como prejudicial para si, e em reação a isso reclama.
A reclamação por tudo e por nada é uma forma de autosabotagem. A pessoa limita-se a atribuir a responsabilidade daquilo que percebe como estando errado, aos outros, às coisas e às situações. Distorce a realidade do que está a acontecer e perde a oportunidade de debruçar-se sobre uma forma de abordagem alternativa que pudesse ponderar uma solução que dependesse dela.
Dica: Se acha que recorre a este tipo de comportamento, pare, dedique algum do seu tempo a autoavaliar o seu discurso e deixe de fazer autosabotagem .
OPTE POR PENSAMENTOS, PALAVRAS E IMAGENS POSITIVAS
O nosso cérebro trabalha de forma coerente, o nosso cérebro envia informações para o corpo e recebe informações do corpo. Cérebro e corpo influenciam-se reciprocamente numa tentativa de materializar o que os pensamentos, imagens e diálogo interno criam. Pensamentos, palavras e imagens são os veículos de programação de nós mesmos.
São as ferramentas que permitem orientar um conjunto de atividades internas (subconscientes) e atividades externas (conjunto de comportamentos e ações conscientes) que facilitam ou dificultam a obtenção dos nossos objetivos. Mas se um dos seus objetivos é melhorar-se e/ou ultrapassar algumas dificuldades e obstáculos na sua vida, é importante que a criação de pensamentos, imagens e palavras possam facilitar a sua melhoria e superação.
Para nos melhorarmos ou para melhorarmos uma situação que necessita da nossa atenção e é prioritária na nossa vida, a chave é saber olhar para nós e ter consciencia do que ativar para que possamos funcionar da melhor forma possível.
E este processo é promovido através da aplicação coerente entre o pensamentos positivo, o uso de palavras (afirmações positivas e construtivas) e as imagens (visualização e imagética), também elas positivas e orientadas para a criação de soluções.
Sempre que o seu diálogo interno seja criticamente negativo, que as suas imagens construam cenários catastróficos de fracasso ou medos irracionais, sempre que perceba que está a ativar a sua lista oficial de desculpas que o mandam abaixo e lhe retiram capacidade e ânimo, reoriente o seu foco atencional para uma perspetiva construtiva.
Identifique os gatilhos (situações, estados de humor, medos, incertezas, entre outros) que fazem disparar a sua negatividade e oriente a sua atenção para uma abordagem positiva. Mude os pensamentos negativos para pensamentos positivos e implemente o pensamento positivo na sua vida. A construção de uma estrutura mental positiva é promotora do ótimo funcionamento humano.
SUPERE OS VÍCIOS DESTRUTIVOS
Alguns de nós temos maus hábitos que nos prejudicam a vida, tal como referido anteriormente. Por vezes esses hábitos ganham grandes proporções até atingirem o ponto de total descontrole por parte da pessoa e, tornam-se em vícios.
Se alguns desses vícios se tornam em dependências físicas (como a dependência das drogas, do alcool, do sexo, do jogo ou outras) a pessoa perde controle sobre algumas áreas da sua vida. Existem outros vícios que não provocam dependência física mas sim dependência psicológica.
Quando se enfrentam problema pessoais ou problemas psicológicos, ficamos vulneráveis à implementação de alguns escapes que possam aliviar a tensão ou a exigência das situações que nos atingem. Temporariamente alguns desses vícios desviam a atenção dos problemas perturbadores e fornecem alguns benefícios, tal como referi anteriormente para os maus hábitos.
Essas recompensas são aliciantes, a pessoa sente prazer e por alguns momentos fica arredado do seu estado incapacitante. No entanto, passado algum tempo a pessoa sente o reverso da medalha, instala-se um mal-estar. A pessoa sente o seu problema amplificado e sem total controle. A pessoa sente um descontrolo duplo, não se sente capaz de resolver o problema inicial, e sente-se impotente para resolver o problema devastador do vício. A vida entra numa espiral duplamente negativa.
Provavelmente pode não ser o seu caso, mas se for, faça algo por si mesmo. Tome consciência que ultrapassar o seu vício será difícil mas não impossível. Procure ajuda psicológica. Este é um problema terrível que pouco a pouco tem devastado milhares de vidas. Claro que existem vícios mais prejudicais que outros. Ainda assim, independentemente do vício ou da sua magnitude ou incómodo, a pessoa consome recursos mentais e físicos que poderia estar a utilizar para melhorar-se e superar o problema que despoletou toda a escalada de negatividade.
Para aprofundar o assunto leia: Como superar um vício?
SUPERE OS SEUS FRACASSOS
O fracasso anda de mãos dadas com o sucesso. Portanto, o fracasso faz parte do nosso processo de crescimento e desenvolvimento pessoal. Umas das formas de aprendizagem é por tentativa e erro, logo o fracasso é algo inevitável.
O fracasso é uma condição da vida. Não saber lidar com o fracasso ou falha é suprimir e não retirar vantagem desse processo natural de aprendizagem.
Usualmente o fracasso torna-se destrutivo sempre que o interpretamos como uma ataque ao nosso ego. Quando nos sentimos diminuídos, frustrados ou sem valor. Se sente que alguns dos seus fracasso o diminuem, olhe-os como resultados e não como se fizessem parte de si ou daquilo que você representa.
Não quero dizer com isto que não deve fazer uma avaliação crítica aquilo que não consegue atingir ou que correu mal na sua vida, nada disso. O que pretendo dizer é que o fracasso não tem de ser necessariamente avaliado como um ataque ao seu ego.
Uma forma mais construtiva de avaliar aos fracassos e/ou falhas é através de um distanciamento saudável. Avaliando os seus passos, ações, estratégias e até mesmo algumas das suas atitudes, mas sempre numa perspetiva construtiva. Ou seja, fazer essa avaliação tendo sempre presente o aspeto positivo de superar-se numa próxima oportunidade.
A antítese do fracasso é o perfeccionismo. É o medo do fracasso levado ao extremo, não um fracasso tradicional de não cumprir objetivos de vida, como objetivos pessoais, desportivos ou profissionais, mas sim a obsessão de fracassar consigo mesmo na grande maioria das tarefas que realiza, sejam prioritárias ou não. É como se em tudo que a pessoa faz tivesse de ser “perfeito” e tudo o que faça que seja menor que a suposta perfeição é considerado uma derrota pessoal.
Para aprofundar este tema do perfeccionismo, leia: Perfeccionismo, a importância de saber priorizar
AUMENTE A SUA MOTIVAÇÃO
Motivação, de forma simples quer dizer: ter um motivo para a ação. A nossa motivação não é apenas ter vontade de fazer algo ou de alcançar um determinado objetivo. É muito mais que isso. Termos um motivo para a ação pressupõe termos bem presente o significado que um determinado conjunto de ações ou atividades têm para alcançar o desejado.
Se desejamos melhorar-nos e superarmos a nós mesmo ou as vicissitudes da vida, importa perceber que para ativarmos o nosso ótimo funcionamento deveremos utilizar e levar em consideração o maior número de recursos que temos em nós.
Desta forma a motivação, para que possa ser potenciada no seu máximo expoente, deverá comportar a utilização dos nossos cinco sentidos. Ou seja, a nossa motivação é uma construção de tudo aquilo que possa puxar por nós, potenciar-nos e maximizar o nosso desempenho nas tarefas que escolhemos fazer para alcançar os sonhos pretendidos.
Ter motivação, é criarmos um estado de ser que nos represente da melhor maneira possível. Esse estado criado por nós deve comportar as emoções, as imagens, as sensações, os cheiros e a noção da experiência que queremos vir a ter. Num estado de ser que contenha todas estas modalidades, ficamos numa situação vantajosa para retirarmos o máximo rendimento e desempenho das nossas ações.
O nosso motivo para a ação é composto de todos os elementos disponíveis que queremos experienciar como reforço, como resultado de realizar aquilo que pretendemos. A motivação é no fundo criar um estado de ser em que nos colocamos, antecipando a ideia que temos daquilo que iremos viver aquando do resultado alcançado.
A motivação é composta dos motivos que nos levam a vivenciar antecipadamente pequenos trechos emocionais da nossa experiência futura.
Utilize a sua imaginação para visualizar cenários que julga vir a conseguir alcançar através das ações que está a levar a cabo, seja para melhorar-se ou para superar a situação difícil que está a viver. Nesse exato momento o seu estado de ser será alterado para um estado facilitador, um estado animado de sentimentos, emoções e pensamentos positivos que o irão conduzir ao seu estado de ótimo funcionamento.
Você utiliza assim aquilo que os atletas utilizam para se colocarem no seu estado de performance. Tal como um atleta, você promove sua zona ótima de performance. É um estado em que você se eleva a si mesmo potenciando a sua superação. A sua motivação aumentada pode mudar a sua vida para melhor.
CONSTRUA A SUA CONFIANÇA
A confiança é a mãe da eficácia. Não seremos eficazes a menos que tenhamos um grau de certeza que nos permita executarmos algo que cumpra o nosso objetivo. E, ao conseguirmos levar a cabo um conjunto de ações que cumpram o nosso objetivo, podemos dizer que tivemos um comportamento inteligente.
Se num estado de dúvida, de medo, de receio de fracassar, de ego abatido e de desânimo instalado nos propusermos a executar algo em que pretendemos vir a ser bem sucedidos, certamente a probabilidade de sucesso será drasticamente reduzida. Posso afirmar que nesse estado não estamos a expressar grande inteligência. E não expressamos inteligência sempre que bloqueamos o acesso aos recursos do nosso organismos (físicos e mentais) que promovam a boa execução de ações, ou seja, sermos eficazes.
Se não se sente confiante na sua vida em geral ou em algo em particular, é primordial que utilize algum do seu tempo para construir autoconfiança. Sem um senso de confiança todos os nossos recursos ficam enfraquecidos. Todo o nosso organismo fica num estado de autosabotagem.
Por mais que queiramos fazer algo ou tornar os sonhos em realidade, os nosso esforços irão ser em vão. Para nos melhorarmos temos que acreditar que isso é possível e temos de construir um elevado grau de autoconfiança nas nossas capacidades, habilidades, ações e atitudes.
Para aprofundar o assunto, leia: 3 Passos e 10 formas para construir a sua autoconfiança
VISUALIZE OS SEUS OBJETIVOS
Traçar objetivos, elaborar planos, perspectivar melhorias, pensar o futuro ou ter sonhos, tudo isto beneficia do uso da visualização. A visualização é como um simulador natural da realidade. Tudo acontece na nossa mente e de acordo com as experiências e desejos de cada pessoa.
Quando sonhamos acordados utilizamos esse extraordinário simulador da realidade. Esse simulador não permite saber se temos ou não sucesso, mas permite idealizar aquilo que depois podemos vir a materializar.
Dedicarmos algum do nosso tempo à criação de cenários que comportem os nossos objetivos é meio caminho para nos motivarmos a passar uma ideia à prática. Ao mesmo tempo, quanto mais usamos a visualização mais isso nos parece real e contribui para mobilizar os recursos do nosso organismo em função daquilo que nos vai na mente.
Como o nosso cérebro não distingue imagens reais de imagens imaginadas, aquilo que se imagina é aceite como real para o nosso cérebro. Se é real para o cérebro é real para o corpo, o que faz com que o nosso estado interno seja alterado para criar um estado de ser que suporte aquilo que estamos a visualizar. De certa forma criamos no nosso organismo a realidade futura que queremos vir a experienciar.
Se acreditarmos que visualizar os objetivos é promotor do nosso ânimo e igualmente mobiliza os nossos recursos físicos e mentais que facilitam a estruturação de ações que nos conduzem aos resultados desejados, certamente isso efetivar-se-á como um beneficio muito significativo.
Dica: Apenas visualizar os objetivos não leva a lugar nenhum, mas se isso facilitar a materialização das ações, certamente a visualização é o processo por onde se deve começar.
NÃO MUDE A SI MESMO, MUDE OS SEUS COMPORTAMENTOS
Provavelmente você está familiarizado com a afirmação: mude-se a si mesmo. Ela tem todo o sentido se nos queremos melhorar e desenvolver ao longo do nosso tempo de vida. Ainda assim focarmo-nos apenas nessa máxima, pode comprovar-se como ineficaz e até contraproducente. Isto porque os seres humanos necessitam de possuir uma apego à sua forma de ser, de gostar de si mesmo e ter um senso de valor das suas características e forma de vida.
Como você se sentiria se tivesse um conjunto de pessoas que gostam de si a apontar-lhe defeitos, e a dizerem-lhe que você tem de mudar?
Certamente sentir-se-ia mal com isso. A probabilidade de você pouco a pouco ficar farto e até aborrecido seria enorme. Eventualmente começaria a evitar essas pessoas ou a ficar ressentido. Esse processo pode acontecer exatamente da mesma forma se nós percepcionarmos a nossa necessidade de mudança dessa forma, como um ataque ao nosso ego e forma de ser e de estar na vida. É como se tivéssemos que renunciar à imagem de nós mesmos.
Ninguém pode ser escravo da sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar. – Elliot Gould
Num cenário de autoataque ao ego, o nosso sistema de defesa inato vira-se contra as possibilidades ou iniciativas de mudança numa tentativa de proteger aquilo que nós somos. Por um lado você quer mudar, mas ao mesmo tempo leva a cabo ações e atitudes que fazem sabotagem à mudança. Então, para que a mudança tenha sucesso a estratégia de êxito a adotar é mudar os comportamentos.
Quando focamos a nossa atenção na mudança de algum dos nossos comportamentos que possam estar a prejudicar-nos, ou não sejam adequados ou alinhados com os nossos objetivos de vida, a nossa identidade fica intacta. Não nos percepcionamos como estando a sofrer um ataque à imagem que temos de nós mesmos e consequentemente não temos necessidade de nos protegermos.
Desta forma, promovemos um estado de coerência entre os nossos objetivos e a criação de um estado de ser favorável à execução de passos e ações facilitadores da mudança que pretendemos implementar em nós mesmos.
Para implementar qualquer mudança na sua vida que esteja relacionada com a mudança de algo em si mesmo, beneficia do foco ser na mudança dos seus comportamentos ao invés de si mesmo. Ainda que o resultado final seja a mudança de si mesmo, que é isso que se pretende.
A reter: A estratégia de êxito para a mudança de si mesmo é através do foco na mudança dos seus comportamentos indesejados.
No artigo, desapegue-se da sua personalidade: aprenda a desempenhar um papel expliquei o quando é vantajoso sermos flexíveis no nosso pensamento e consequentemente nas nossas características pessoais, para que possamos mais facilmente adequarmo-nos às mudanças ao longo de toda uma vida.
No processo de mudança é importante saber reconhecer as fraquezas, as falhas, os maus hábitos, os vícios, a negatividade e verificar em que é que isso está a prejudicar alguns dos nossos comportamentos, e não nos escondermos atrás de todas essas coisas. É primordial aceitarmos alguns dos nossos “podres” e consequentemente não nos apegarmos a eles nem nos confundirmos com eles.
Se percebermos que não somos a nossa personalidade, nem tão pouco somos apenas os nossos pensamentos ou comportamentos, colocamo-os em vantagem adaptativa à mudança.
A reter: Então quem nós somos enquanto pessoas? Arrisco a dizer que nós somos aquele que pode mudar a si mesmo para melhor. Nós somos a pessoa que tem consciência que comporta em si algumas formas de agir que podem não servir mais, e que tem a capacidade de instituir em si mesmo novas formas de pensar, sentir e agir.
MATERIALIZE OS SEUS SONHOS
Talvez o sonho comum a todos nós seja materializar os nossos próprios sonhos. No entanto, pelo que apresentei anteriormente podemos verificar que muitas são as coisas que podem funcionar com um obstáculo à realização dos sonhos.
Fui dando a noção de que na grande maioria das vezes o maior obstáculo somos nós mesmos. Vai-se instituindo um conjunto de hábitos e formas de ser que, por vezes na hora da mudança comportamental geram conflitos internos que atrapalham os esforços que a pessoa faz para mudar a si mesmo.
Como podemos verificar, existe em nós um conjunto de habilidades, capacidades e recursos que permitem a melhoria de nós mesmos. Quando utilizados e praticados devidamente ajudam à obtenção dos nossos sonhos e objetivos. No entanto todas essas habilidades, capacidades e recursos necessitam de serem materializados através de ações. Sem ação não há materialização, sem ação nada acontece no mundo físico.
A reter: Promova as suas habilidades, as suas virtude e valores. Elimine os seus maus hábitos e implemente novos comportamentos, formas de pensar e de agir sempre que se verifique serem adequados à realização dos seus sonhos.
Invista em si mesmo. Seja o seu maior aliado e lidere-se nos processos de mudança. Mude a sua vida para melhor. Tenha a noção de que existe em si mesmo recursos que quando usados e melhorados promovem a superação dos seus pontos fracos e problemas que possa estar a enfrentar na sua vida. Acredite, melhorando-se a si mesmo numa base regular você irá superar-se sempre que a vida o colocar à prova.
ELEVE-SE
Cada vez que você enfrenta dificuldades na sua vida e sente que o dia a dia se tornou um peso, é provável que o seu stress aumente e que a sua capacidade de resposta seja menor que o impacto causado pelos problemas que tem. Com isso a acontecer provavelmente você sente-se em baixo. Sente com se transportasse o mundo nas suas costas. Sair desse estado incapacitante pode parecer impossível e doloroso. Sim, acredito que sim e que até possa ter toda a legitimidade para pensar dessa forma.
Mas digo-lhe que você tem em si mesmo recursos que podem conduzi-lo a sair desse momento menos bom da sua vida. Se leu até aqui certamente já sabe a que recursos me refiro, e sabe já como pode usá-los a seu favor.
A necessidade de elevar a nós mesmos surge ao longo de uma vida e sempre que atravessamos períodos conturbados. A dificuldade leva-nos a que procuremos em nós forças que até então estavam adormecidas. A dificuldade “obrigada” à promoção da elevação.
Dica: Eleve-se tendo a noção que elevação é a capacidade de conduzir-nos e puxar por nós mesmos.
No entanto se você até nem está num desses momentos conturbados, a elevação pode continuar a fazer sentido. Nos desafios, nos objetivos que estabelecemos e exigem a nossa dedicação. No chegar mais à frente, no desejo de melhoria, elevar-se a si mesmo faz todo o sentido. Na verdade, gera-se a necessidade de antecipar o aprimoramento de determinados recursos que julgamos virem a ser necessários para a exigência das situações ou dos desafios a que nos propomos vir a realizar.
Para melhora-se, superar-se e/ou elevar-se, quer seja pela necessidade de ultrapassar um problema que enfrenta, ou porque estabeleceu a si próprio um desafio exigente, os recursos que tenho vindo a referir podem ajudá-lo.
Use-os, promova-os e pratique-os como se fosse um atleta de elite que tem de ultrapassar uma lesão ou que pretende vir a bater um recorde. Pratique, seja disciplinado, motivado, resiliente e tenha a noção que tudo isso depende em larga escala do seu querer. Depende da percepção que tenha ou não das suas potencialidades.
A saber: Nós somos um metaser. Um ser que pode desenvolver a noção de conseguir vir a ser mais do que aquilo que é, aplicando a vontade de elevar-se a si mesmo.
Abraço,
Miguel Lucas
Oi Miguel, tudo bem? Mais uma vez um artigo muito bom e rico!
Gosto muito do que escreves, acho que já percebestes, né? Gosto de refletir sobre eles . Lendo o texto a cima pensei que ás vezes, as informações estão ao nosso alcance: como mudar, como melhorar, como criar novos hábitos…mas mesmo assim não conseguimos executar essas mudanças. Fiquei pensando na distância entre querer e fazer acontecer a mudança que queremos. Acho que um dos infinitos motivos, é a energia direcionada ou a falta dela, no nosso objetivo. Quanta energia estamos colocando na mudança que buscamos? Será que é suficiente para chegarmos onde queremos?
Vale a reflexão, não é?
Abraço Miguel
Olá Fernanda obrigado pelo comentário
Sim já percebi que é uma leitora assídua dos meus artigos e agradeço-lhe por isso 🙂
Concordo com você, por vezes perante a necessidade de mudança a nossa atenção não fica direcionada para as estratégias que nos podem levar ao êxito. saber direcionar a atenção e a energia é realmente fundamental para a implantação bem sucedida dos aspetos a mudar ou a alterar.
Mantenha-se connosco 😉
Abraço
olá miguel agradeco-te por mais um artigo de grande valia sobretudo para mim que precisa focar na mudança dos meus comportamentos, mudança de hábitos para os saudáveis e não centrar nos erros e fracassos proveniente dos meus vícios, bem-haja miguel
Olá Luis, obrigado pelo comentário
Fico contente pelo artigo despoletar em si a possibilidade de mudança para melhor. Força e convicção
Abraço
Olá Miguel,
Excelente post.
Acredito que algo, que pode ser trabalhado em nossa mente, é a questão do MEDO, pois o medo tras insegurança, sensação de repressão. É isso que vemos nas vidas das pessoas hoje em dia, e acredito que o remédio para combater esse medo é ARRISCAR, desenvolver o metodo de se arricar em todas as areas, pois as pessoas bem sucedidas, vitoriosas simplesmente ARRISCARAM, ultrapassaram o obstáculo do MEDO.
Um grande abraço sucesso!
Olá Cristiano, obrigado pelo comentário
Sem dúvida, o medo é um grande paralisante da vida, enfrentá-lo é superá-lo.
Fico esperançado que possa ir arriscando e enfrentando os obstáculos da sua vida.
Abraço
Miguel, não me relaciono bem com a minha mãe há uns seis anos (tinha 13) e por esse motivo alguns conflitos desencadearam-se dentro de mim, abalaram minha auto-estima (por conta das palavras que ouvi e também disse). Hoje estou melhor comigo mesma, e isso certamente é perceptível para ela, que agora tenta se aproximar de mim. Creio que se eu não estivesse bem como eu estou, essa tentativa por parte dela não aconteceria, e por conta disso não me sinto disposta nem estimulada a me aproximar dela. Acho que fico bem assim, claro que tento ser o mais gentil e respeitosa possível, mas amor amor é um sentimento que não sei se sinto por ela. Às vezes, acho que essa minha recusa é um indício de que ainda não superei meus traumas, em outras algo me diz que tenho esse “direito” visto que ela já me fez muito mal, me sinto confusa. O que você acha?
Olá Lyah, obrigado pelo comentário
Sem dúvida que tem toda a legitimidade para não se aproximar da sua mãe. No entanto, independentemente do passado e daquilo que julga estar a sentir (relativamente aos acontecimentos passados) parece que algo mudou, a atitude sua mãe é agora outra. Analise de acordo com a atual intenção da sua mãe. Perceba o que pretende vir a viver na sua relação com a sua mãe e de acordo com aquilo que valoriza. Se acha que quer (querer é diferente de sentir) relacionar-se bem com a sua mãe, faça coisas para isso. Se não quer, nãop faça nada. Na grande maioria das vezes, as nossas decisões têm muito mais a ver com aquilo que queremos, do que aquilo que sentimos. Querer é sedimentado através do que achamos que é melhor para nós, dos nossos desejos e objetivos. Se tem o objetivo de dar-se bem com a sua mãe, faça por isso. Se não tem esse objetivo não faça nada. Se não sente vontade, mas faz lógica dar-se bem com a sua mãe., faça coisas para se aproximar dela. Se não faz lógica, não quer e não sente vontade. não faça nada.
Abraço
Por que eu me saboto tanto? Por que quero viver apenas de momentos, mesmo que sejam mesquinhos? Que sejam maravilhosos apenas por um certo tempo, mas que já valem a pena para os que verdadeiramente amam…. Sofro com isso por não ser determinada, por sempre estar voltando atrás, carregando esse sentimento de culpa por não ser uma pessoa equilibrada e por amar demais. Sinto muita falta do meu ex, com quem fui casada dois anos, de uma pessoa que é completamente incompatível comigo, é uma loucura isso, como pode??? Mas eu amo assim mesmo. Amamos um ao outro, mas que não nos entendemos no dia a dia… É somente pele, contato, presença, cheiro, pois diálogo não existe. Desculpe a minha ignorância, mas será preciso viver sempre com estratégias para se ter o que quer? De não poder ser eu mesma, ter ciúmes, de falar o que pensa? É muito difícil por em prática tudo o que está escrito, tudo é proveitoso, eu amo esse site, ajuda e muito… Mas é muito difícil esquecer um grande amor. Quero aprender a superar esse sentimento que me maltrata tanto, mas que ao mesmo tempo, sempre que tenho oportunidade quero viver um pouquinho mais.
Mas não tem volta, já é falta de amor próprio eu sei disso. Só quero entender esse estranho amor.
Olá Paula, obrigado pelo comentário
Na sua explicação conseguiu apresentar os principais motivos do seu desagrado, quer a algumas coisas que lhe aconteceram, quer aos comportamentos que tem consciência que não lhe servem, ou que gostaria de mudar. Pegue nisso e execute. No fundo que está fazendo aquilo que a sua consciência lhe diz que não é bom para si mesmo? Sim, é exatamente você mesmo.
Foque-se naquilo que quer fazer, e faça. Se não faz e tem a noção que devia ou que era o melhor para si, perceba que é você que não está a querer fazer, só e apenas você. Não existe nenhuma força a conduzi-la para algo que você não quer.
Sim, é preciso, numa primeira fase implementar estratégias alinhadas com aquilo que sabemos que queremos, para pouco a pouco elas fazerem parte de nós e aí passarem a atuar sem grande esforço da nossa parte. Mas numa primeira fase, tem de orientar-se a si mesma.
Força e convicção
Abraço
Miguel, é a primeira vez que comento um artigo teu e desde já digo-te está simplesmente fantástico.
Quanto te referes ao passado como agente que influencia a forma como vê-mos o futuro somos levados a crer que somos o resultados da nossa vivência, o que até é verdade.
Se andamos deprimidos é porque a nossa mente possui uma série de experiências que nos levam a esse estado. Essas experiências, de certa forma, influenciam a forma como olhamos para o futuro e se nada for feito, o futuro será um espelho do nosso presente.
Mudar de atitude é fundamental. Acreditar que o futuro vai ser melhor e agir para que o seja, mudará certamente o nosso estado hoje e, consequentemente, oferece-nos novos olhos para olhar o passado.
Se os olhos que vêem o passado são cheios de positivismo, todas as vicissitudes e experiências menos boas são encaradas de outra forma e provavelmente como resultados.
Se forem vistas como resultados negativos que impulsionam o crescimento pessoal então as razoes da depreção ou desesperança simplesmente desaparecem ou não são significativas ao ponto de influenciar negativamente as nossas vidas.
O que pensas disto? Não irá a forma como vê-mos o futuro influenciar a forma como vê-mos o passado?
Abraço…
Olá João, obrigado pelo comentário
O seu raciocínio (do meu ponto de vista) faz sentido. Agradeço imenso o fato de ter contribuído com a sua visão acerca da superação.
Passado, presente e futuro influenciam-se numa tríade relacional. Se partirmos do principio que em termos concretos apenas o presente existe, passado (não os fatos) e futuro (a ideia de futuro) são apenas construções na nossa mente. Logo a forma como imaginamos o nosso futuro (mais ou menos positivo) influencia aquilo que estamos a viver, ou a forma como vivemos no presente e consequentemente afeta a perceção daquilo que nos aconteceu no passado.
Abraço
Parabens, pelo artigo tenho 19 anos, e tenho problema com disciplina e determinação. E isso ta me ajudando muito. Só acho que se você fizesse artigos mais curtos, e mais objetivos, ia se muito melhor a leitura, apenas uma critica construtiva. Mas, fora de serio seus artigos, to conseguindo me desenvolver pessoalmente muito melhor, começando a ter objetivos e aplicar. Obrigado!!!!
Olá Miguel!
Encontrei esse site ontem e desde então estou lendo sem parar,rs. Simplismente FANTASTICO! Está contribuindo imenso e me dando apoio, norte, direção e orientação para uma fase difícil que estou passando. Não desmerecendo a opinião a cima, ( Lucas Faria de Souza),não acho que deveria escrever textos mais objetivos,não. Acredito que o diferencial desse seu trabalho está exatamente por ser muito detalhado e completo,fugindo da superficialidade de outros blogs de psicologia. Estou simplismente A-DO-RAN-DO! Espero que continue publicando,estou motivada a colocar em prática as coisas que aprendi aqui e vou recomendar muito esse site aos meus amigos.
Um sonoro PARABÉNS! Obrigada por compartilhar seus saberes.
Olá Miguel, venho agradecer esse belo trabalho que vc desenvolve com o objetivo de elevar a auto estima das pessoas, saiba que este trabalho é de extremo beneficio, especialmente para mim, pois sempre tive uma baixa estima e nunca consegui lidar com as adversidades, sempre me achei incapaz de vencer os obstálulos. Adoraria poder adquirir todos os seus Ebooks, mas infelizmente me encontro desempregado no momento, espero poder encontrar a ajuda que tanto preciso nesses tópicos que vc dispôs no site EscolaPsicologia.
Um grande abraço e que deus te abençoe.
Atenciosamente,
Carlos.
Muito bom este artigo. Reflexão profunda com uma abordagem saudável sobre algumas das barreiras mais comuns.
Muitos parabéns!
Olá Miguel!
Seus artigos estão causando um impacto positivo muito grande na minha vida. Muuuito obrigado por compartilhar seu conhecimento.
Miguel, que maravilha de texto em!!
Obrigada por compartilhar comigo essas palavras maravilhosas. Que bom que existem pessoas como vc.
O bem que vc faz as pessoas com essas sábias palavras dinheiro nenhum é capaz de pagar.
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Sou homem e esta muito difícil para iniciar esses três mandamentos.
Perdi a mulher que eu amo por eu não ser um homem com propósitos, e sem autonomia.
Nem sei por onde iniciar meu futuro, pois tenho que estar no presente e não consigo sair do passado.
Preciso só de ajuda.
Parabéns Miguel pelo texto, adorei!
É preciso exercitar as mudanças que possa nos assegurar o nosso comportamento!