Não existe uma causa original para os sentimentos negativos, como por exemplo: inveja, ciúme, tristeza, raiva, desesperança ou outro qualquer que preferimos não sentir. Na verdade, estes sentimentos negativos não são necessariamente maus ou bons. São apenas sentimentos que por força das circunstâncias apelidamos de negativos. Os sentimentos desenvolvem-se a partir da nossa história particular e para entendê-los, resolvê-los ou aprender a lidar com eles, temos de olhar para dentro de nós mesmos. Se nos focarmos implacavelmente neles, podemos extrair informações que irão ajudar a melhorar as nossas vidas.
Milhares de livros, blogs, seminários e revistas promovem a ideia de que para encontrar a felicidade, temos que lutar contra os sentimentos negativos. Puro engano! De acordo com a Teoria da Aceitação e Compromisso (ACT em Inglês), as emoções são adaptações funcionais que serve um propósito fundamental para a nossa sobrevivência. Não podemos evitá-las ou suprimi-las, tal como não podemos deixar de comer ou dormir. Elas informam-nos sobre o que é bom para nós e o que (ou quem) não é. E claro, se pudéssemos evitar ou eliminar os sentimentos negativos, não teríamos todos já feito isso? E, não teríamos já deixado de sofrer devido a esses tão mal amados sentimentos negativos? Não teríamos já deixado de sofrer de alguns problemas psicológicos, como o vício, depressão, ansiedade, suicídio, agressividade?
Mesmo perante a evidência da utilidade e funcionalidade dos sentimentos negativos, permanece a ideia de que a todo o custo deveremos reunir esforços para livrarmo-nos destas sensações que interferem com o nosso dia-a-dia. Isto pode muito bem acontecer por por uma razão simples, mas poderosa: a verdade dói. Os sentimentos negativos não são apenas inerentemente dolorosos, mas também frequentemente comunicam o que preferimos não saber. Dizem-nos que não nos sentimos amados ou preferidos, que o nosso trabalho está acabando connosco, que escolhemos a pessoa errada, que nos sentimos sozinhos e incompreendidos.
Estas realidades emocionais são difíceis de enfrentar e exigem atenção, ação e mudança. Como seres humanos que somos, tememos a mudança, resistimos-lhe. Mesmo quando é mudar para melhor. Assim sendo, o primeiro passo é: Aceitar aquilo que sentimos (ainda que não tenhamos necessariamente que agir de acordo com os nossos sentimentos).
A saber: Assim, a tendência que a grande maioria das pessoas têm vindo a ter, isto é, tentar não ter sentimentos negativos ou repudiá-los (lutar contra, e negar os seus sentimentos), é uma estratégia contraproducente. Ao negarmos os sentimentos negativos, negamos a oportunidade de aprender mais sobre nós mesmos. Aceite-os, compreenda-os e mude-os! Mas mude-os apenas se eles não lhe servirem.
O segundo passo é: verbalizar o que você está sentindo, nos termos mais simples possível. O ideal seria fazê-lo num ambiente empático. Poderia ser com um amigo, um grupo de apoio, um membro da família, um parceiro ou um psicólogo. Isto não é fácil de encontrar, nem de fazer. A maioria das pessoas (ainda que amorosas ou bem-intencionadas) têm dificuldade para tolerar a dor de outra pessoa (muitas vezes porque provoca a sua própria).
Pondere com sabedoria e confiança que o que você sente significa alguma coisa. Tente perceber o que é que esse sentimento lhe transmite, que ligação estabelece com o seu momento presente, com os seus medos, com os seus desejos, com as suas expetativas?
O terceiro passo é: explorar. Algumas boas perguntas a fazer-se durante este processo: O que eu preciso aqui ou o que quero sentir nesta situação? O que é esta pessoa está conseguindo obter que eu desejo (no caso de inveja)? O que posso fazer para obtê-lo e quem ou o que é que pode ser um obstáculo para mim?
A resposta é frequentemente muito simples. Muitas pessoas descobrem que precisam de mais atenção. Outras gostariam de ter mais confiança, ser mais destemidas, não serem rejeitadas, controlar os seus impulsos, sentirem-se realizadas profissionalmente, serem reconhecidas no seu trabalho, fazer a dieta à muito tempo desejada. O conjunto de gatilhos que fazem disparar os sentimentos negativos serão certamente muito variados dependendo da pessoa em questão.
Este processo deve trazer algum alívio, mas também pode, inicialmente, tornar o sentimento mais forte. Não se preocupe com isso, o sentimento intenso é isso mesmo, um disparo emocional que atinge um pico e que posteriormente vai diminuindo para níveis aceitáveis (mas erradamente algumas pessoas tentam evitá-lo usando a fuga às coisas, às responsabilidades, ou usando alcool e drogas, não faça isso!). Você deve começar a ter algumas ideias espontâneas sobre o que esses sentimentos negativos provocam em si, e de onde podem estar a surgir. Poderia ser uma memória ou algo no presente que você realmente quer, mas não está conseguindo obter.
Dica: Use os sentimentos negativos de forma funcional e assertiva: Normalmente indicam-nos que falta-nos algo ou que está a acontecer alguma coisa que não desejamos.
Não desespere silenciosamente, interprete os seus sentimentos negativos. Mesmo que eles existam em si, não tem de necessariamente segui-los. Se esses sentimentos o perturbarem, oriente-se pelos seus valores, foque-se nas suas virtudes e nos seus objetivos. Os nossos sentimentos negativos, funcionam na vida como marcadores (identificadores) de coisas que necessitam da nossa atenção e intervenção.
Lembre-se: que tipo de pessoa você quer ser?
Não siga tudo aquilo que pensa ou sente
Algumas pessoas pela força do hábito tornam-se em especialistas da preocupação, como por exemplo estar constantemente preocupadas sobre o que as pessoas pensam acerca delas e frequentemente questionando as suas ações e valores. Quase sempre que interagem com alguém, mesmo que seja por breves momentos, questionam-se com algo do tipo: “Devo ter dito alguma coisa errada ou a pessoa ficou chateada comigo de alguma forma”. Nestes momentos a pessoa é atingida por surtos de ansiedade, e a sua mente fica muito ativa, fazendo perguntas numerosas, auto-criticando-se , questionando o seu valor e tentando descobrir várias respostas numa tentativa de aliviar o seu desconforto.
Na verdade este tipo de cascata mental não é exclusiva das pessoas excessivamente preocupadas, muitos de nós já sentimos coisas do género em algum momento das nossas vidas. Quer se trate de preocupar-se com as interações sociais, com a auto-estima, com o futuro, com a família ou qualquer outra coisa, o excesso de avaliação das formas preocupantes e repetitivas é desgastante e raramente leva a um resultado produtivo ou útil. Ou por outro lado, perdemos tempo a cismar acerca de nós mesmos, das nossas ações, intenções ou pensamentos de outras pessoas, ou repetidamente tentando planejar todos os resultados futuros possíveis, embora a maioria desses cenários nunca venham a acontecer.
Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:
Mas, algo de extraordinário acontece quando os nossos pensamentos e sentimentos ficam alinhados com o que somos e como queremos viver a vida (isto é, o nosso verdadeiro eu): sentimos um enorme bem-estar, satisfação e felicidade. Mas o que dizer de todos aqueles momentos em que sentimo-nos em desarmonia com os nossos sentimentos? E quando nós experimentamos pensamentos e sentimentos negativos (ou seja, mensagens enganosas do cérebro), que depreciam-nos, fazem-nos questionar a nós mesmos ou o nosso valor, enchem-nos de dúvidas ou fazem-nos agir contra os nossos melhores interesses? Ou mais grave ainda, se deixarmos que essas mensagens falsas (distorções do pensamento) passem a ser válidas, passem a ser afirmações verdadeiras sobre nós e quem somos? E se deixamos que esses pensamentos e sentimentos negativos nos definam e ditem as nossas ações?
Estas mensagens erradas e insidiosas podem condicionar-nos e levar-nos a agir de várias formas auto-destrutivas que levam-nos a sentir arrependimento, sentimento de culpa, tristeza, ansiedade ou desespero (agimos por reação), ao invés de respondermos de forma construtiva nas maneiras que são benéficas para nós.
Por tudo o que descrevi anteriormente, deixo a seguinte mensagem:
Não acredite em tudo aquilo que você pensa ou sente!
Eu penso isto (ou sinto isto), então dever ser verdadeiro
Um dos maiores desafios para mim, principalmente em consulta clínica, é fazer perceber às pessoas que nós não somos o nosso cérebro, tal como não somos aquilo que pensamos ou sentimos! É que muitas vezes levamos em consideração e tomamos para nós como verdades absolutas os pensamentos e sentimentos que emergem do nosso cérebro: impulsos, sensações emocionais, desejos, angústias. Se estivermos nesse tipo de registo mental (distorções do pensamento) podemos passar por momentos em que realmente achamos que não somos merecedores de amor, atenção, carinho, bondade de outras pessoas (ou compaixão por nós mesmo).
Isto aconteceu porque, em algum momento no passado agimos de acordo com as mensagens enganosas do cérebro e fundimo-las à nossa identidade, personalidade, ao nosso eu. E isto é gerador de problemas psicológicos que geram problemas pessoais. Como isto ocorre? Por vezes começamos a acreditar que sentimo-nos de uma determinada maneira ou que um pensamento negativo entrou na nossa cabeça, então deve ser uma representação verdadeira e exata de nós mesmos e daquilo que somos. Puro engano!
Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: Como ultrapassar os problemas pessoais
O mecanismo (reativo) enganoso do cérebro
Para melhor percebermos o mecanismo por vezes enganoso do nosso cérebro, vamos assumir que possuímos um centro de auto-referência, uma parte específica do cérebro que pode levar-nos a filtrar as informações recebidas como tendo algo a ver connosco. Você poderia facilmente chamar esse mecanismo potencialmente inútil do cérebro de: Centro “É Tudo Sobre Mim”. Quando os nossos pensamentos sobre a vida e nós mesmos são geralmente positivos e alinhados com os nossos verdadeiros objetivos na vida, não podemos considerar um problema quando esta parte do cérebro está ativa, dado que leva à empatia e permite-nos entender as outras pessoas.
No entanto, para a grande maioria das pessoas que lidam com frequentes mensagens enganosas do cérebro, canalizando interações, eventos e pensamentos sobre elas mesmo através deste centro, quando os pensamentos e sentimentos negativos estão fluindo e sem controlo, pode ser bastante prejudicial. Ao invés de ajudar-nos a sintonizar-nos com as outras pessoas, com os nossos valores, desejos e expetativas, conduz-nos à angústia, a não gostarmos de nós mesmos e muitas vezes levando à ansiedade, depressão ou comportamentos não desejados.
Isto é especialmente problemático quando uma determinada parte do cérebro começa a soar o alarme com base na forma como o Centro de auto-referência filtra (deturpa) a informação. Esta parte do cérebro (sistema límbico) responsável pelo disparo emocional, gera as sensações físicas que associamos com a ansiedade e alerta-nos de que algo ruim ou perigoso pode estar acontecendo.
Para além de alertar-nos para perigos reais, esta parte do cérebro pode ser ativada por ameaças percebidas (disparo emocional) sem que necessariamente sejam reais. O sistema límbico responde quando estamos ansiosos, quando ignoramos os nossos verdadeiros sentimentos e necessidades, e curiosamente, quando nós experimentamos os aspectos perturbadores da dor física e social. Isso explica porque ser rejeitado ou excluído de situações sociais é tão terrível, a mesma parte do cérebro é ativada em ambas as situações!
Desafiando os erros de pensamento
Todos nós possuímos algumas crenças irracionais que vão sendo instituídas com base em erros de pensamento e nos mecanismos enganosos do cérebro. Esssas crenças vam-se enraizando de forma subtil através de algumas experiências que normalmente começam na infância. Por exemplo, se formos inadvertidamente ignorados, minimizados ou demitidos das nossas necessidades, interesses e emoções podemos ser levados a criar um conjunto de crenças pessoais irracionais e disfuncionais.
A falta de atenção em relação aos verdadeiros sentimentos e necessidades sentidos na infância causada pelas mensagens enganadoras do cérebro pode levar ao desenvolvimento de múltiplos erros de pensamento, incluindo o pensamento a preto e branco, catastrofização, raciocínio emocional, desvalorizar o que é positivo, falsas comparações e falsas expetativas.
Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:
Identificar as mensagens enganadoras do cérebro
É possível aprender a perceber algumas das mensagens enganadoras e perturbadoras do cérebro, para que isso possa servir como um marcador ou gatilho e a partir da sua identificação possamos lidar com elas e mudá-las.
Como identificar as mensagens enganadoras do cérebro:
Etapa 1: Renomear. Se partirmos do principio que algumas das preocupações não são reais mas sim imaginadas, podendo nunca vir a acontecer, renomeie a questão considerando que os pensamentos negativos que está a ter devem-se a uma reação obsessiva do seu cérebro e não propriamente à realidade. Atribuir os respetivos nomes às distorções de pensamento: dúvida, generalização, filtragem, pensamento polarizado e assim por diante. Não personalize como sendo um “defeito” seu.
Etapa 2: Reenquadrar. Reenquadre as suas experiências através da identificação de erros do seu pensamento ou perceba o que está a sentir. Isto permite alterar o seu raciocínio focando-se em pensamentos positivos e de distracção, utilizando uma técnica que apelidei de “Zoom”, visualize-se a resolver o problema/situação ou como é que alguns dos seus amigos a resolveriam, foque-se nisso tal qual uma máquina a fazer zoom para capturar uma foto nítida. Tente obter uma imagem nítida daquilo que poderá funcionar para minimizar ou resolver a questão. Force-se a ter outro tipo de pensamentos, acreditando sempre que irá encontrar uma solução, “apesar de ser difícil irei ser capaz”, está assim a dar uma ordem directa e capacitadora ao seu cérebro. Ao fazer este exercício a pessoa consegue olhar para si mesma como estando separada das suas mensagens enganosas do cérebro, o que permite agir sobre elas mesmo, mudando-as para outras mais assertivas e realistas.
Etapa 3: Refocar. Refoque a sua atenção em algo que seja importante para você, como por exemplo, estar disponível para conversar com um amigo, fazer uma caminhada ou dedicar-se ao seu trabalho. Faça algo que lhe melhore o ânimo, que o envolva, mas faça, mesmo que lhe pareça ser algo ínfimo, faça. No entanto deverá fazer isso acreditando que vale a pena iniciar essa acção para sentir-se melhor, e assim passo a passo ir resolvendo a sua questão, agora mais capacitado.
Etapa 4: Reavaliar. Se cumpriu as etapas antecedentes, ficou capacitado para perceber que as sua mensagens enganosas do cérebro e respetivas distorções de pensamento, têm origem nos sentimentos negativos como a dor social, dúvida, baixa auto-estima, sentimento de culpa, entre outros. Mas, certamente também percebe agora que esses pensamentos imprecisos e sentimentos desconfortáveis ??não têm que ser levados a sério ou colocados em prática com a habitual sobreavaliação que não leva a lado nenhum. Reavalie aquilo que sente, para que possa agir em concordância com os seus objetivos, ao invés de ficar perturbado pelos sentimentos negativos originados pelas mensagens enganadoras do cérebro.
A saber: Quando conseguir identificar algumas das suas mensagens enganosas do cérebro, conseguirá identificar os seus erros de pensamento, e consequentemente começar a reorientar os seus pensamentos de acordo com os seus valores e objetivos.
Resumindo
A mensagem que tentei passar para você, é que muitas vezes assumimos que tudo o que pensamos ou sentimos deve ser verdade, simplesmente porque pensamos ou sentimos. Nada poderia estar mais longe da verdade, tal como fui explicando ao longo do artigo. Em muitos casos, na verdade estamos olhando para a vida através da lente de mensagens enganosas do cérebro (alimentado pelo Centro de auto-referência e pela resposta do sistema límbico) e de olhar para as nossas circunstâncias de vida, outras pessoas ou para nós mesmos de um ponto de vista distorcido e impreciso.
É só quando somos capazes de identificar e descartar a falta de lógica das mensagens enganadoras do cérebro e passamos a acreditar em nós mesmos, que começamos a libertar-nos e a mudar os nossos comportamentos, para que eles se alinham com os nossos verdadeiros objetivos e valores de vida.
Leituras complementares:
Abraço,
Miguel Lucas
Boa tarde Miguel, mais um excelente artigo. A minha questão é como é que sabemos quando estamos enganados (isto é, quando o nosso cérebro nos está a enganar) e quando não estamos? Ou seja, como identificámos aquilo que estamos a pensar como uma “distorção de pensamento” se esse raciocínio nos parece lógico? É quase como eu ver uma coisa azul e tentar convencer-me que é por culpa do meu cérebro que vejo azul, que aquilo na verdade é amarelo.
Olá Tatiana, obrigado pelo comentário.
AS suas questões são muito pertinentes. Efetivamente no nosso dia a dia não é fácil percebermos que partidas o nosso cérebro no prega. Por esse motivo é preciso contextualizar as questões e neste caso particular o problemas causado pela experiência angustiante e incapacitante dos nossos pensamentos negativos. Este será o ponto de partida, ou seja quando um sentimento negativo se torna persistente e começa atrapalhar as nossas tarefas, objetivos e forma de vida. É nesta altura que devemos questionar-nos e tentar identificar alguma das distorções de pensamento.
Não abordei no artigo algumas formas que se usam em terapia psicológica como registo de alguns pensamentos negativos, suas consequencias, sentimentos gerados e depois formas de confrontar esses pensamentos, assim como registo de possibilidade ou probabilidade de alguns desses pensamentos poderem efectivar-se e ainda o grau de ansiedade gerado antes (pensamento distorcido) e depois (pensamento alternativo).
Em breve, voltarei a este assunto através de outro artigo.
Abraço
Olá Miguel, sempre suas matérias são dignas de elogio. Todavia eu hei de discordar um pouquinho, concordo que faz parte do nosso ser termos pensamentos negativos, medo, ansiedade e uma serie de sentimentos que não gostaríamos de ter, o grande problema é quando estes pensamentos negativos são invasivos, ou seja, eles tomam de tal forma seu tempo que você não consegue reagir, e muitas vezes ele não tem fundamento, como já aconteceu comigo, pois tive mania persecutoria mesmo sabendo que era irreal, hoje estou bem, mas entendo que a parte medicamentosa é fundamental, principalmente quando as crises de ansiedade geram descargas de adrenalina, hoje estou bastante controlado e bem, mas as vezes em uma pequena crise, um fato gerador toma proporções gigantescas e ao contrario de seguir em frente, ficamos bloqueados numa cadeia de pensamentos negativos.
Suas dicas são valiosas e devem auxiliar sim, para isso estou agradecendo antecipadamente, pois vou estudar e procurar mudar o comportamento.
Um grande abraço de seu amigo.
T:.F:.A:.
José Antonio Furquim
Olá José, obrigado pelo comentário.
Aquilo que transmito sempre na minha visão dos sentimentos negativos: é que é normal, funcional e adaptativo sentirmos esses sentimentos. No entanto, quando estes são muito intensos e permanecem durante muito tempo, podem causar-nos problemas e inevitavelmente necessitam da nossa atenção e tentativa de diminuição.
No que diz respeito à medicação, aceito que possa ter que ser utilizada (mas apenas em ultima instância e com o devido enquadramento), ainda que existem estratégias psicológicas para a diminuição dos desconforto dos sintomas físicos.
Falámos ambos da mesma coisa, utilizando palavras diferentes 🙂
Abraço
Sempre muito ilucidativo sobre o comportamento em geral. É sempre com muito agrado que leio os artigos e por vezes os comento. É positivo acrescentar formas de lidar com as diferentes situações. Esta particularmente dos maus pensamentos é sempre oportuna, por mais exercicio mental que tenha, por vezes surgem esses “empecilhos”.
este é realmente interessante!
Coloquei este post nmaravilhoso no meu blog, com os devidos créditos.}Ajuda mta gente, obrigada!!!
Olá Isabellinha, obrigado pelo comentário
Agradeço a divulgação.
Abraço
Boa tarde Miguel. Estava lendo sobre seus artigos e achei interessante. Mas queria te dizer o que fazer, quando nos olhamos ao espelho e aquela imagem refletida é realmente a que vc vê. Não gosto do meu corpo e isso me faz ser muito crítica, muitas vezes atrapalhando meus relacionamentos, pois achar que não me enquadro em uma sociedade em que a aparência física é importante, me faz achar que não sou digna de ser amada, de ser desejada, apesar de já ter 43 anos. Não sou gorda, só gostaria de ter um corpo melhorado. E não me aceito da forma que sou. Tenho 1,55 e 60 kg, sou morena clara, descendentes de libaneses. Não gosto de minhas pernas por serem musculosase nem das minhas coxas por não serem torneadas. Não gosto da minha barriga pois já tive 3 gestações, e sempre brinco dizendo que se parece com um lençol. Não gosto do meu nariz, por ser batatinha. Não gosto dos meus ombros por serem largos. Daí me vem a pergunta, como se aceitar assim?
Estou fazendo terapia há mais de um mês, mas queria uma resposta imediata.
Um abraço.
Adorei ter conhecido o sites, além de ser eficaz e faço de entender, realmente ajuda na vida pessoal e profissional………..muito muito muito bom………………
Ola miguel , achei tao interessante e exatamente oq eu sinto no meu dia dia . Chega a ser insuportavel. Eu queria saber se vc nao faz algum tipo de "sessao online" ,
seria muito util.
Ola Miguel, sou um estudante da mente humana pelo metodo autodidata.
Ja faço este estudo por uns tres anos justamente para tentar ter um melhor controle sobre as minhas emoções, pois entendo que a humanidade é movida atraves de sentimentos e emoções.
Gostaria de pedir uma orientaçao sua pois entendo que você é um grande profissional na area da saúde mental.
No meu caso percebo que um conjunto de habitos automaticos e limitantes assumem o controle da minha mente e este processo ocorre no modo automatico, sem a participaçao da minha mente consciente e no final do dia percebo que os resultados que obtenho deixam muito a desejar.
Te confesso que para tentar resolver esta questão eu venho aplicando na minha mente o esforço mental consciente para tentar modificar as crenças mentais limitantes que estão causando este condicionamento comportamental, mas cinceramente nao tenho obtido grandes resultados.
Eu sei que eu posso concertar a minha mente com os meus proprios recursos mentais e romper esta barreira mental que ja por muitos anos vem atrapalhando muito o pleno desenvolivimento da minha mente, mas quando imagino que estou conseguindo atravessar esta barreira, novamente uma resistência muito forte surge na mente e me posiciona na mesma situaçao que me encontrava anteriormente e este ciclo se repete constantemente.
Eu sei que este assunto e muito complexo pois estamos falando de crenças mentais, mas eu gostaria muito da sua palavra para tentar me direcionar para alguma soluçao, pois percebo que estou quase me livrando deste condicionamento mental.
Desde ja te agradeço muito pelos excelentes assuntos que voce escreve aqui.
Admiro muito o seu trabalho e acredito que milhares de pessoas no mundo estão se beneficiando com estas informaçoes de excelente qualidade.
um grande abraço.
Oi Miguel Lucas,gostei muito do seu artigo,muito elucidativo.Muito obrigado.
Quero aproveitar a oportunidade p/te perguntar se é possível que meu cérebro me engane a ponto de ouvir uma coisa que não existe;gravar uma conversa e ouvir só coisas que não gostaria de ouvir.
Será que eu ouvi toda narrativa distorcida?
Devo confessar, a bem da verdade, que sou muito ciumento e desconfiado.Costumo observar bem e fazer deduções.
Quero continuar a receber seus artigos e aprender mais.
Sem
Nain.
Olá Miguel.
Antes de ler seus artigos me considerava um caso perdido, Não via esperanças para mim. Leio todos os dias e confesso que é o único momento que me sinto bem. Estou tentando aplicar tudo isso no meu dia a dia, confesso que é muito difícil mas não vou desistir. Obrigada.
Erika
Amei o artigo estou melhorando e aprendendo a lidar com minhas emoções e os meus sentimentos.Obrigada