Consciência: O requisito para mudar os comportamentos
Psicologia Comportamental 22/09/2016

Consciência: O requisito para mudar os comportamentos

Miguel Lucas Publicado por Miguel Lucas

Desde o primeiro dia das nossas vidas a mudança é uma constante. A pergunta crucial não é se vamos mudar, mas sim como vamos mudar. Como vamos implementar mudanças em nós mesmos ou na nossa vida de forma intencional e de acordo com os nossos objetivos? Afirmo perentoriamente que a forma mais eficaz é usando a consciência. Tendo a consciência como autoridade máxima, podemos tomar o controle das nossas vidas e usarmos a nossa excelente capacidade de adaptação.

Quando observamos a nós mesmos, quando entendemos os nossos padrões comportamentais e de raciocínio, quando conhecemos a forma como expressamos as nossas emoções, e porque as expressamos, ficamos cientes da nossa experiência interna e, por ação consciente conseguimos mais facilmente construir respostas e cursos de ação que nos sirvam.

Os domínios da consciência

De acordo com a wikipedia.org a consciência é o estado ou a capacidade de perceber, sentir, ou estar consciente de eventos, objetos ou padrões sensoriais. Neste nível de consciência, dados sensoriais podem ser confirmados por um observador, sem que isso implique necessariamente compreensão. Mais amplamente, é o estado ou qualidade de ser consciente de algo.

É ao estado mais amplo de consciência que me irei referir durante o artigo. A nossa liberdade de escolha reside no intervalo que existe entre o estímulo e a resposta. Nesse precioso intervalo a ação da nossa consciência permite exercermos o poder daquilo a que chamamos liberdade de escolha.

Se essa escolha estiver alinhada com os nossos valores mais elevados e enquadrados com os nossos objetivos de momento, estaremos agindo em consciência por ação consciente. Sim, porque podemos agir subconscientemente por ação consciente (reação automática).

Aquilo a que podemos chamar de estado consciente pode ser considerado tudo o que fazemos desde o momento que acordamos (isto para pessoas mentalmente saudáveis). No entanto, no estado de vigília (acordados) nem sempre permitimos, ou conseguimos que a nossa consciência atue ou tome as rédeas do nosso processamento mental relativamente ao que estamos a viver em determinado momento.

Quando dizemos que agimos sem pensar, quer dizer que os nossos comportamentos foram acionados de forma automática (previamente aprendidos) sem a intervenção consciente do nosso raciocínio. É usualmente nesses momentos que fazemos e dizemos coisas que mais tarde nos arrependemos de termos feito ou falado.

Dica: Se pretendemos mudar algo em nós, um dos ingredientes mais importantes para o sucesso é a consciência. A consciência é uma ferramenta incrivelmente poderosa para nos ajudar a mudar para melhor.

Existem três grandes domínios da consciência humana:

O primeiro domínio é um nível de consciência que nós compartilhamos com outros animais e é chamado de consciência experiencial (que também é chamado de sensibilidade). Esta é composta das sensações não verbais, percepções, impulsos, e estados emocionais que guiam as ações.

O segundo domínio é a autoconsciência, e é aí que reside o autoconhecimento explícito. Neste domínio é o narrador internalizado que desenvolve significado nas coisas e constrói “teorias” sobre o mundo, acerca das outras pessoas e de si mesmo.

O terceiro domínio da consciência é o Eu público, que refere-se ao que nós explicitamente dizemos às outras pessoas e a imagem que tentamos projetar.

controle

Domínio das ações

Muitos de nós, em determinadas situações perdemos o controle das nossas ações. Certamente por influências das emoções que disparam no nosso organismo e dos pensamentos que nos aparecem na mente. Reagimos às situações da vida, em vez de, conscientemente elaborarmos uma resposta que seja assertiva e nos sirva.

Ao longo dos anos, fui ficando familiarizado com o conceito de meditação e mindfulness. Sempre me esforcei para conseguir aplicar o conceito no meu dia a dia, mas nem sempre fui bem sucedido. Essa dificuldade vinha da confusão gerada na minha cabeça acerca do próprio conceito e da forma como é utilizado pelos praticantes tradicionais, que é esvaziarmos a nossa mente e sermos testemunhas dos nossos próprios pensamentos sem interferência e julgamento.

Esta ideia não me parecia praticável na azáfama do dia a dia. Até que cheguei a um conceito simples: Atenção Plena, ter a noção do impacto emocional que as situações e acontecimentos têm no meu corpo, a reação que isso produz na minha mente, e o impulso gerado para verbalizar e agir, mas agir apenas quando todo esse processo é filtrado pela consciência.

O resultado é agir ao invés de reagir, é responder assertivamente ao invés de simplesmente falar, é elaborar pensamentos ao invés de simplesmente pensar.

Obviamente que todo o processo anteriormente descrito requer treino. Durante um determinado período a pessoa tem de propor-se à observação dos seus sentimentos, pensamentos, ações e  atitudes que vai tendo na sua vida. Importa que se comprometa a tornar-se mais consciente e conhecedora dos seus próprios processos emocionais e de raciocínio.

Exemplo entre um casal, em que o marido começa a perceber o autocontrole que a sua esposa tem comparativamente a ele, e questiona-a para tentar entender como ela consegue:

Marido: Eu noto que quando tu interages com outras pessoas, inclusive comigo, embora às vezes fiques chateada por ações e palavras dos outros, tu nunca respondes em retaliação com palavras pejorativas. Eu estou estupefacto. Como consegues fazer isso? Eu mesmo, ao sentir-me magoado ou ofendido, instintivamente respondo com um comentário negativo. Será que os pensamentos negativos nunca surgem na tua cabeça?

Esposa: Não, quer dizer, de fato os pensamentos negativos entram na minha cabeça ocasionalmente. No entanto, em vez de vomitá-los para fora, faço uma pausa e reflito, pensando para mim mesma: “Se eu disser estas palavras duras, qual o impacto que elas têm sobre a outra pessoa?” Se eu pensar que as palavras irão ser realmente dolorosas para a outra pessoa, então eu simplesmente não as verbalizo.

Marido: Que aprendizagem extraordinária. Quer dizer que eu posso sentir os meus sentimentos, mas se eu parar e pensar antes de falar, eu poderei responder em consciência, antecipando as consequências das minhas atitudes. Isso certamente irá contribuir para o meu desenvolvimento e crescimento, tornando-me numa pessoa melhor.

Abordei este assunto no artigo: Deixe de reagir, escolha a sua resposta em consciência afirmando quem você quer ser.

Consciencialização: um poder ao alcance de todos

O ingrediente chave que pode ajudá-lo a mudar alguns dos seus comportamentos indesejados é a sua consciência. Tornar-se consciente do que faz, e da forma que pensa e sente, facilita a implementação de novos comportamentos.

Sem ficarmos cientes que temos a possibilidade de mediar as nossas ações através da nossa consciência, certamente, na grande maioria do tempo, agimos em piloto automático, correndo o risco de falarmos sem considerarmos o impacto das nossas palavras, ou sem nos apercebermos das consequências das nossas ações para os outros e igualmente para nós.

Tendemos a agir de acordo com aquilo que sentimos e nos passa na mente, assumindo que tem de ser assim, e que somos assim. A consciência é fundamental para sermos bem sucedidos, progredirmos e sermos felizes, porque mudamos maioritariamente por ação consciente.

Abordei este assunto no artigo: Cuidado com as suas palavras, 8 formas de otimizar o seu discurso interno.

É crucial não sermos negativamente críticos de nós mesmos, mas em vez disso, olhar para nós mesmos e perguntar: “Ei, o que está acontecendo agora? Como vai a minha vida?” A fim de provocar uma mudança nas nossas vidas e para alcançar a felicidade, precisamos saber o que está acontecendo.

Novamente, não estamos julgando, apenas observando e filtrando pela nossa consciência aquilo que percepcionamos. Muitas vezes as nossas vidas não seguem o rumo pretendido, não porque somos incapazes ou porque não possuímos competências, mas sim por ignorância.

Com estas novas ferramentas e esclarecimento, certamente será capaz de mudar a vida para melhor, de forma saudável, produtiva e funcional. Quando temos consciência, quando entendemos o que está acontecendo, podemos olhar para as nossas vidas e, em seguida, iniciar a mudança.

Abordei este assunto no artigo: A consciencialização é o primeiro passo para a mudança

Olhe para si mesmo de forma realista e honesta

Para que se torne mais consciente e conhecedor das suas formas de sentir, pensar e agir, importa ter um olhar realista e honesto sobre si mesmo. É muito pouco construtivo sermos antipáticos, hostis, desagradáveis, agressivos, negativistas, raivosos, porque as nossas vidas não estão indo bem. Ou, eventualmente enveredarmos por maus hábitos.

Este tipo de comportamentos não vai ajudar-nos. Precisamos perguntar: “Como vão as coisas verdadeiramente?” Quando fazemos isso, estamos praticando a autoconsciência construtiva. Estamos apenas olhando e analisando, explorando e eventualmente conversando com outras pessoas, a fim de tornarmo-nos plenamente conscientes de quem somos e do que fazemos.

Quando algo na nossa vida não está funcionando, essa consciência pode trazer a mudança. Só então, podemos caminhar em terreno fértil para deixarmos de ser reativos. Só assim conseguimos antecipadamente prever as consequências, e em consciência escolher que curso de ação será melhor tomarmos. E, claro, as coisas vão ser melhor, porque você se torna consciente das suas ações anteriores, você descobre uma nova maneira de lidar com o stress e tensões, construindo um padrão mental positivo que facilitará a adaptação funcional à vida.

Com a autoconsciência aumentada, você vai ser uma pessoa mais feliz, mais saudável, e todos ao seu redor serão beneficiados.

A consciência é uma forma verdadeiramente eficaz para implementar mudanças positivas nas nossas vidas. É uma ferramenta construtiva e poderosa que podemos utilizar para ganharmos mais controle sobre nós mesmos, e com isso, melhorarmos o bem-estar e promover a felicidade.

Para aprofundar o assunto leia:

Abraço,

Miguel Lucas

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Comentários
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William

Miguel, no exemplo entre o casal, com o passar do tempo o marido terá problemas sociais e a esposa problemas mentais. Ao ser magoado o marido devolve o que não gostou de imediato. Já a esposa engoli o vomito, as mágoas.
Busco uma forma de ser uma pessoa sociável e saudável… aceito sugestões.

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Miguel Lucas

Olá William, obrigado pelo comentário.

O que o william fez, na minha opinião já é uma extrapolação do exemplo, e pelos vistos altamente pejorativa.

O que o exemplo representa é uma lição de como podemos passar pela consciência os nossos pensamentos e intenções, e decidir se queremos mesmo avançar, ou ao invés reestruturar uma reposta melhor e que esteja de acordo com os nossos objetivos e valores.

Abraço

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William

O diálogo do casal exemplifica bem sobre o autocontrole. A minha contribuição foi em questionar a possibilidade de ser saudável e sociável ao mesmo tempo. Após os 35 anos, ainda não encontrei uma forma de ser sociável sem adoecer. E ao ganhar saúde eu acabo me afastando da sociedade.
Parabéns por todo trabalho.
Obrigado por toda contribuição.

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Fernanda

Bom dia Miguel
O que vou escrever é apenas minha opinião. Eu aprendi depois de um tempo que podemos ser sociáveis ( aqui depende do que você considera ser sociável) sem nos misturarmos com os outros ou com as situações. Estar em sociedade mas continuar com a sua individualidade, seu equilíbrio interno sendo você mesmo. É poder se retirar internamente de determinadas situações.É escolher, dentro do possível, as nossas batalhas de cada dia. As vezes é como o vento: ele passa por você, você sente mas não coloca dentro de você, não guarda. Espero que tenha ajudado.
Abraço

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João claudio

Eu te recomendo o livro CASAMENTO BLINDADO.

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isa

Boa tarde Miguel,
Sou mais uma leitora de seus artigos, e confesso que são eles que nos momentos mais dificies , me proporcionam uma sentimento de paz e de motivação para continuar lutando contra pensamentos negativos;Estou fazendo um tratamento com diagnóstico de TOC,(não por manias obsessivas, mas por pensamentos obsessivos) oque me faz muitas vezes ser pessimista e aumentar o grau de preocupação com as situações que todos passamos nesta vida corrida;
Contudo, estou aqui mais para elogiar o seu trabalho, sua escrita e seu empenho de conseguir chegar até os leitores de uma forma clara, mergulhando em nossos pensamentos, como se estivesse vivenciando cada situação.
Espero conhecer muito mais do seu trabalho,para poder me ajudar a ultrapassar essas barreiras do dia a dia e também poder compartilhar com quem realmente precisa de apoio;
Assim,quanto maior o meu Conhecimento a respeito de algo, maior a minha capacidade de aprendizado e mudança.

Abraços.

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rrosangela

oi, Miguel! sou altamente amante da psicologia para fins de uso pessoal e aprender ser uma pessoa "menos pior", visto que um ser humano melhor, não vejo possível. tenho 35 anos , um casamento e uma filha, ambos de 15 anos. desde os 1ou 2 anos de minha filha observo meus comportamentos, tenho noção que os mesmos refletirão na vida dela e sinto muito medo de que ela seja uma pessoa "malvada" com ela mesma. ela é muito organizada, ótima aluna, está no nono ano do ensino fundamental, todos os professores e pessoas a elogiam, dizendo ser ótima, educada, nota 10! fico feliz demais mas ao mesmo tempo observo-a em casa, é na maioria da vezes, mal humorada, fica retrucando e respondendo mal à questionamentos simples do dia adia, como " já comeu? o que esta fazendo? busque algo, por favor"… bom, me reconheço sem senso de humor nenhum, estou, constantemente irritada ( trabalho), amarga, sentindo que o tempo está passando e não estou sabendo ensinar minha filha a ser melhor… constantemente conversamos a respeito de escolher nossos pensamentos e mudarmos nossos comportamentos. tento fazer isso com muita frequência, embora os resultados, quase não os vejo… meu casamento esta balançado pela rotina e pelas grosserias trocadas entre nós 3 . meu marido é machista, folgado e mal educado- do tipo que na rua é 10, e, em casa zero. não tem o habito de frequentar bares, não bebe, não fuma sé joga futebol aos sábados e, sempre vai só, passa a tarde toda e , pra variar, eu fico curtindo azedume em casa , o que se estende pelo fim de semana todo… está muito ruim assim, por favor, me de dicas… preciso de orientações …

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João Dias

Bom dia Miguel.
Ha um mês que venho lendo seus artigos e curtindo suas postagens, que para mim são muito verdadeiras e transmitem muita tranquilidade para se tomar decisões. Tenho 48 anos e trabalho na construção civil a 33, sou autônomo mas já tentei trabalhar em equipes como líder, encarregado e agora recente como mestre de obras, este é meu objetivo atual. Mas sempre deu errado, no começo todos interagem entre si e serviço flui lindamente, os patrões ficam felizes. Após o 1º mes começam os conflitos internos, tento ser amigo de todos e satisfazer a todos e consigo passar o 2º mes. Ai no 3º mes os conflitos aumentam e ou eu desisto de tentar ou faço como fiz agora (mes atual) continuo e os patrões me dispensam . Meu maior problema que vejo é manter minha autoridade, harmonia entre todos e um rendimento que agrade aos patrões pois começam a exigir acima do que posso produzir. Grande camarada Miguel, aqui vai a pergunta que não quer calar: mudo de profissão?

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michel

Miguel tive que mudar minha postura ou seja ser mais consciente em minhas atitudes e palavras para não magoar as pessoa, vejo que devemos estudar a nos mesmo para que posamos ajudar os outros e a nos mesmo, agora que li seu artigo tive a certeza disto. vc me fez pensar mais e aprender a não agir por impulso, ou seja devo ler mais e agir com plena consciência .obrigado por dividir sua experiência e sabedoria .

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FRANCISCO CARLOS DA SILVA

Boa Tarde!
Sr. Miguel Lucas

Fui demitido de uma empresa, a 2 anos atrás, onde exercia minha profissão ( Técnico de Laboratório) com dedicação e a qual também gostava muita da empresa chamada I…. . Fiquei muito triste e decepcionado, pois acreditava estar vestindo a camisa da empresa; mas assistindo seu vídeo
COMO DAR UM NOVO SIGNIFICADO AOS ACONTECIMENTOS PASSADOS?
estou sentindo-me revigorado.
Muito obrigado pela ajuda e que Deus lhe abençoe.
Olha! O mundo ainda não acabou porque existem pessoas como o senhor.
Muito Obrigado!

FRANCISCO

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Beth

Miguel, eu sou muito reativa, eu não tenho controle sobre minhas ações e acabo explodindo num acesso de raiva quando as coisas não saem como eu quero. Pior: vomito minhas frustrações e reclamações todas em quem não merece ouvi-las e acabo proferindo palavras que machucam as pessoas que mais gosto e estranhamente quando preciso falar numa discussão com outras pessoas, não falo e fico enfurecida porque acho que deveria ter falado. A exemplo do que aconteceu no último final de semana ao irmos a uma festa de uma amiga: comecei a falar, falar , reclamar porque estávamos atrasados, isto porque EU havia me atrasado porque estava terminando uma lembrancinha que iria presenteá-la e fiquei com raiva porque choveu, erramos o caminho, enfim, despejei toda minha frustração no meu companheiro (imaginem-se dirigindo com alguém berrando do seu lado)….
Mas isso é tão automático, que havia prometido que iria mudar diversas vezes, inclusive depois do acontecido, mas quando percebo, já fiz de novo. Como mudar essas reações automáticas???
Obrigada!

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Luana

Meu caso é complicado, tenho consciência que estou sendo irresponsável em minhas atividades, nas minhas obrigações e isso chegou ao patamar de prejudicar outras pessoas alem de mim. Fico me sentindo mal por isso, porém a preguiça é maior que a vontade de mudar a situação, e tenho procrastinado todas as minhas metas e objetivos, perdendo tempo de andar no caminho da realização dos meus sonhos, deixando para amanhã, amanhã, amanhã e amanhã tudo. Preciso de coragem.

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Olivério

Adorei a a matéria sobre o uso da consciência! Percebo que sou uma pessoa no trabalho uma pessoa com minha esposa e uma pessoa com meus pais. Não tenho absolutamente paciência nenhuma com minha mãe, ( ela não é uma pessoa fácil) mas percebo que as vezes eu extrapolo. Acho que ficou algum rancor em aspectos da minha infância não a culpo pois talvez não tenha feito por mau. Por favor me ajude. Me de uma orientação.

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janaina

Miguel, parabens pelo texto (fantastica sua exposição sobre consciencia e mudança de comportamento)

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