Como ultrapassar os problemas pessoais
Desenvolvimento Pessoal 22/09/2016

Como ultrapassar os problemas pessoais

Miguel Lucas Publicado por Miguel Lucas

Como todos sabemos, o estresse é parte integrante da nossa vida diária. É inevitável que nos deparemos com problemas pessoais e situações difíceis. Sem desafios, muito provavelmente a nossa existência seria muito chata. Os desafios na nossa vida podem ser encarados de duas formas. Podemos estar animados, entusiasmados, excitados e motivados face a algo que queremos conquistar, mas pela positiva, pelo ganho, pela mais-valia da conquista e do resultado desejado, como por exemplo ganhar uma medalha, ser promovido, ou ganhar mais dinheiro. Ou, podemos ter de forçar-nos a estruturarmo-nos mentalmente para vislumbrar uma forma de nos motivarmos a resolver situações e/ou problemas que nos causam tremendo incómodo, mas que se os conseguirmos remover e/ou ultrapassar iremos sentir uma satisfação e alegria idêntica a uma conquista desejada.

Embora em muitos casos, quando conseguimos ultrapassar e/ou resolver alguns dos nossos problemas pessoais, isso faça com que consigamos expressar o que de melhor existe em nós. Há momentos em que os problemas pessoais prejudicam-nos, infligem-nos amargura, retrocesso e mal-estar, fazendo-nos sentir inúteis e impotentes.

Para sentirmos significado na nossa existência, precisamos superar desafios pessoais com que nos vamos deparando ao longo da vida. Perante esta realidade é importante não desistirmos prematuramente dos nossos objetivos, quer sejam pelo desejo de conquista, quer sejam pelo desejo de recuperar de uma situação difícil.

Não existe uma solução universal para um problema. De fato, há momentos em que os problemas podem levar a outros, podendo todos nós atravessarmos fazes angustiantes na nossa vida.  Provavelmente não podemos resolver todos os problemas de forma imediata, alguns levam mais tempo que outros, alguns perturbam-nos mais que outros.

Por vezes a estratégia mais razoável é tentarmos resolver uma coisa de cada vez e esperar o melhor. Quando você quer superar os desafios é melhor utilizar a presença de espírito, o pensamento positivo e atitudes positivas.

Mesmo perante a dificuldade extrema, estabeleça um desafio positivo e otimista na sua vida. Apesar de existirem milhares de livros, revistas e guias de auto-ajuda, os quais têm o valor que lhes reconhecemos, podendo realmente servir-nos para pensar positivo, ultrapassar obstáculos e atingir metas, o que é certo é que existem algumas situações que você tem de contar com a sua capacidade e adaptabilidade no sentido de encontrar as suas próprias soluções. É  quando você mais necessita de si mesmo que os seus problemas pessoais podem crescer ainda mais, você pode torna-se no seu maior problema. Será você mesmo o seu maior problema?


Superar-se a si mesmo abraçando a mudança

Você quer uma vida melhor? No entanto, parece nunca ser capaz de superar os problemas que lhe surgem? A identificação da raiz dos problemas internos criados pelo nosso próprio ego, assim como encontrar formas de catapultar-se para lá dessas preocupações paralisantes (auto-sabotagem), é fundamental para viver uma vida significativa.

Este é um passo necessário de ser dado. É importante que se distinga e se desapegue temporariamente do seu problema (interno ou externo) no sentido de clarificar melhor algumas opções e/ou não se deixar levar integralmente pelos seus sentimentos e emoções, que nestas circunstâncias serão na sua maioria sentimentos incapacitantes, angustiantes e depressivos.

Para refletir: Você não é o seu problema. Você é que tem o problema. Você não é os seus sentimentos, comportamentos ou pensamentos. Você é aquele que sente, age e pensa. De acordo com a Psicologia da Gestalt, o todo é mais que a soma das suas partes.

Se não conseguir algum distanciamento, então simplesmente pode entrar numa espiral de negatividade e ficar atolado na sua  própria amargura (bagunça). Muitos de nós desenvolvemos todos os tipos de desculpas que usamos para justificar o nosso comportamento desajustado e inadequado.

Por vezes sentimo-nos confortáveis a ter uma mentalidade de vítima. É como se nós quiséssemos permanecer presos na infelicidade e  instabilidade emocional,  evitando agarrar na possibilidade de poder construir uma vida mais gratificante e sermos bem sucedidos.

Seja o que for que precise para se superar ou superar os problemas pessoais, é preponderante começar por olhar profundamente dentro de si mesmo para ver se você é o seu maior/pior inimigo. Provavelmente, se você conseguir superar os seus problemas internos, então você certamente irá voar para novas alturas, novas possibilidades passam a cruzar-se no seu caminho.

Problemas pessoais que impedem a mudança

Existem milhões de variações e formas de lidar com os nossos problemas pessoais, os internos (conflitos do ego, auto-sabotagens, sentimentos de culpa, mentalidade de vítima, medo do fracasso, entre outros), e os externos (desemprego, luto, problemas financeiros, problemas de relacionamento, entre outros), no entanto e de acordo com a minha experiência, aponto para três fatores como estando na raiz do que normalmente nos impede de efectuar uma mudança positiva na nossa mentalidade e consequentemente na nossa vida.

Os problemas pessoais podem ser de natureza distintas, uma interna, em que se relacionam com as nossas características individuais e formas de olhar o mundo, e uma externa, em que se relacionam com as circunstâncias de vida. Ainda que ambas as formas se interliguem e dependam uma da outra, a minha intenção neste artigo é explorar a forma de ultrapassar os problemas pessoais de natureza interna.

Vejamos os três fatores/obstáculos que impedem a mudança:

1 – Viciados na recompensa. O comportamento desajustado e impróprio pode ter as suas recompensas. Podem existir algumas  recompensas que você gosta e das quais não quer desistir. O vício é o estado de ser em que somos “escravizados” por algo, seja física ou psicologicamente, é um hábito formando na medida em que a interrupção do mesmo causará dor, angústia e mal-estar. A dor pode ser emocional, que é normalmente o caso, exceto em casos muito extremos.

Por outras palavras, você desenvolve um laço emocional muito poderoso com a recompensa que recebe por accionar os comportamentos desajustados, impróprios e prejudiciais. Eles dão-lhe um senso de controlo. Essas acções e/ou formas de agir produzem sentimentos, sensações e emoções que você simplesmente não quer desistir. No entanto tem um profundo senso que esses comportamentos o prejudicam e lhe dificultam a vida.

Para refletir: A capacidade de substituir/inibir alguns dos nossos impulsos é o que nos separa dos animais irracionais.

Como minimizar e/ou superar:

Você tem o poder de decidir. Você vai continuar fazendo o que está prendendo você, ou vai decidir-se a escolher em consciência? É tempo de decidir ir para o outro lado onde a relva é mais verde e você possa seguir em frente, sem tantos condicionalismos. É tempo de perguntar: que tipo de pessoa você quer ser? É tempo de experimentar uma vida melhor. Mas, para que isso aconteça você vai ter que conscientemente decidir-se a abandonar a sua dependência, a dependência das velhas recompensas.

Exemplo:

  • Será que você quer perder peso mas não tem conseguido?
  • Será que você quer deixar de fumar, mas não tem conseguido?
  • Será que você é demasiado perfeccionista e isso impede-o de atingir os seus objetivos?
  • Será que você ferve em pouca água, e isso causa-lhe alguns transtornos na vida?
  • Será que você evita uma situação que lhe causa ansiedade, mas isso impede-o de desfrutar o momento?
  • Será que você vive agarrado ao passado, impedindo-o de viver o presente?

Certamente, algumas das coisas que fazemos e que sabemos que são comportamentos que não são saudáveis ou não nos trazem vantagem ou melhoria para a vida, estão enraizados num sentimento imediato de bem-estar. Ou seja, paralelamente a um comportamento prejudicial, existe um benefício, normalmente esse benefício é compensador, esse benefício está ligado a uma incapacidade ou necessidade nossa.

Exemplo:

  • Eu continuo a comer compulsivamente; motivo: prazer e satisfação, funcionando ainda como uma forma de compensar a instabilidade emocional e falta de auto-estima.
  • Eu continuo a fumar; motivo: permite aliviar o stress.
  • Eu tenho de fazer sempre tudo na perfeição ou não valho nada; motivo: Proteção das suas capacidades, habilidades e auto-estima.
  • Eu sigo as minhas emoções; motivo: necessidade se ser fiel a si mesmo.
  • Eu evito situações embaraçosas; motivo: para proteger a minha imagem e reduzir a minha ansiedade e mal-estar
  • Eu continuo a reviver o passado, pois tenho medo de enfrentar novos desafios; motivo: medo de mudança e sentimento de insegurança.

Ter dificuldade em alterar um determinado tipo de comportamento, não é sinónimo de ser impossível. Aquilo que é necessário é força de vontade e auto-disciplina para conseguirmos seguir em frente e implementar as estratégias necessárias para uma mudança adequada e adaptada aquilo que queremos.

Afortunadamente, o nosso cérebro é plástico, tem a capacidade de criar novas redes neuronais, novos caminhos e padrões de pensamento que nos permitem a mudança desejada. Aliada à capacidade cerebral para criar novos caminhos para problemas antigos, está a capacidade que temos para nos colocarmos em determinados estados emocionais que facilitam essa mesma mudança.

É necessário alinharmos um conjunto de ferramentas (autoverbalizações e afirmações positivas, estados emocionais, pensamento positivo, atitude positiva, estados fisiológicos), para nos colocarmos no nosso melhor estado no sentido de criarmos uma estrutura mental para êxito. O êxito que tanto desejamos ter na nossa vida começa inevitavelmente na nossa própria capacidade de nos ajudarmos a nós mesmos.

Seremos tanto mais eficazes quanto mais percebermos que temos a capacidade e possibilidade de nos mudarmos a nós mesmos. Não estou a querer dizer que você passa a ser outra pessoa, mas sim que pode passar a agir mais sintonizado com os seus valores, objetivos, desejos e propósito de vida.

Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:

2 – Não reconhecer que o problema o magoa. Negar que um problema ainda existe, certamente impede uma mudança significativa. Temos uma incrível capacidade de racionalizar o nosso comportamento e desenvolver uma cegueira mental para os seus efeitos. Você pode gostar de pensar que aquilo que está fazendo não o magoa nem o prejudica, mas se olhar mais de perto, certamente a sua ideia mudará.

Na grande maioria das vezes, não reconhecer que o problema magoa pode estar a funcionar como uma estratégia de proteção, só que essa estratégia de proteção não permite dedicar-se a uma estratégia construtiva de resolução ou enfrentamento do problema, o que aumenta o próprio problema e consequentemente o seu incómodo.

A chave aqui é admitir que você precisa mudar antes que o seu comportamento desajustado contribua para uma crise na sua vida. A crise pode apresentar-se de muitas formas diferentes. Por exemplo, você pode aperceber-se que:

  • O seu parceiro quer um divórcio
  • O banco planeja ficar com a sua casa
  • O médico acha que a sua saúde está seriamente comprometida
  • Seu chefe ficou farto  e propõe a sua demissão
  • A sua família e amigos estão mantendo distância de você

Com sorte (ou de preferência por decisão sua), você vai atender os sinais de advertência antes que as coisas possam ficar piores. Negando que você tem um problema que necessita da sua atenção e dedicação vai simplesmente fazer com que  entre num buraco cada vez mais fundo. A profundeza do problema pode atingir uma magnitude que você pode não conseguir recuperar a tempo.  Ouça as pessoas à sua volta e seja honesto com você mesmo. A mudança pode não ser tão dolorosa quanto você pensa, especialmente em comparação com a crise iminente que pode estar enfrentando.

Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: 7 Conceitos para descobrir o seu poder

3 – Expectativas irrealistas. Muitas vezes propomo-nos a falhar porque criamos expectativas irreais. Ainda que  isso não seja exatamente uma recusa à mudança, é um problema interno que prejudica o auto-aperfeiçoamento. Quando esperamos obter resultado elevados num curto espaço de tempo, isso pode ser irrealista e comprovar-se como um desmotivador. Isso leva-nos a desistir e a voltarmos às nossas velhas maneiras de agir e pensar.

Expectativas irrealistas podem destronar rapidamente a mudança positiva. Uma área onde isso é comum é quando alguém pretende perder peso. Por vezes  algumas pessoas iniciam um programa ou dieta para perder peso de maneira rápida à espera de verem grandes resultados. Quando isso não acontece dessa forma, desistem. Outra área em que querer atingir grande resultados e ganhos de forma rápida que leva ao fracasso é quando se pretende  iniciar um negócio. Muitas vezes, as pessoas têm expectativas pouco realistas sobre quanto tempo e esforço é necessário envolver no empreendimento de ações.

Para refletir: O mais importante não é querer ter sucesso. Certamente todos nós queremos. O que importa é perceber até que ponto estamos dispostos a fazer coisas com o objetivo de atingir o sucesso.

Se você quiser criar uma mudança real e significativa, então terá que comprometer-se a médio e longo prazo. Você tem que ter uma compreensão clara do que será necessário para criar a mudança que deseja e estar disposto a persistir, insistir e a levantar-se depois das quedas. Se as expectativas irrealistas o retêm no passado, então faça um esforço para realinhar os seus objetivos e tentar novamente. Tente até conseguir, pelo menos enquanto o seu objetivo lhe parecer razoável.

Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: Porque razão desistimos dos nossos objetivos?

sem dinheiro

limites da consciência interna

Um outro tipo de barreira à resolução dos nossos problemas pessoais internos, são os limites da consciência interna. De acordo com o que tenho vindo a observar em alguns dos meus pacientes em consulta clínica, ou mesmo nas conversas informais com amigos e colegas, ou até com algumas experiências pessoais, aponto para o facto de na grande maioria das vezes nós sermos desconhecedores (inconscientes) das nossas experiências internas, não reconhecemos as respostas emocionais, cognitivas ou fisiológicas que precedem os comportamentos problemáticos (ex: alexitimia).

Para aprofundar este assunto, pondere ler o artigo: A consciencialização é o primeiro passo para a mudança

Muitos de nós percebemos mal as nossas respostas internas, rotulamos as nossas sensações fisiológicas, como por exemplo um aperto no peito ou a tensão muscular, quando elas de facto refletem angústia ou confundimos uma emoção ameaçadora (como a ansiedade) por outra, mais pessoalmente aceite (como a raiva). Uma consciência imprecisa ou diminuída, reduz a habilidade para usarmos as respostas emocionais de forma funcional e pode conduzir-nos a reagir de formas embaraçosas e prejudicais.

Exemplo 1: Alguém que seja demasiado tímido ou introvertido pode dizer que não vai a eventos sociais porque não gosta deles, quando, de facto, ele evita-os devido ao não reconhecimento da sua ansiedade.

Exemplo 2: Uma pessoa pode ficar surpreendida com a sua atitude de agressividade para com um colega de trabalho porque não percebeu que se sentiu ressentida e zangada para com o seu colega, devido a um repetido mas aparente desprezo e tom de voz desrespeitoso.

Todos nós somos susceptíveis de empreender em comportamentos indesejáveis devido à nossa falta de consciência emocional, e esta diminuição de consciência pode interferir com a nossa habilidade individual para escolhermos agir intencionalmente, levando-nos a reagir às situações.

A consciência emocional é um tema complexo, que merece um artigo específico para abordar o assunto de forma mais profunda e técnica. Voltarei a este assunto em breve.

Concluindo

Na base de grande parte dos nossos problemas pessoais (internos e externos) está uma tendência que temos para reagir às situações de forma impulsiva. Na génese dessa impulsividade estão alguns factores que servem como gatilhos:

  • Os limites da consciência interna (dificuldade em ler as sensações internas de forma adequada)
  • Conflitos internos (proteção do ego, vício na recompensa de comportamentos prejudicais,)
  • Cegueira mental para as situações incómodas e que necessitam da nossa atenção
  • Ausência de alinhamento entre expetativas e estratégias de resolução e enfrentamento dos problemas/desafios
  • Crenças limitadoras (aquilo que acredito ou não acredito ser capaz de fazer)

E VOCÊ, TEM PROBLEMAS PESSOAIS?

De que forma é que você lida com os seus problemas pessoais? Sente que tem de passar por problemas pessoais quando deseja aplicar mudanças positivas na sua vida? Que estratégias utiliza para os superar? Comente!

Abraço,

Miguel Lucas

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Comentários
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Rafael Bijo

Olá Miguel,

Gostaria que você escrevesse um texto sobre esses fatores externos que tem sido muito impactantes e desanimadores. Com ênfase no luto.

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Miguel Lucas

Olá Rafael, obrigado pelo comentário.

Vou levar em consideração o seu pedido que é deveras pertinente.

Em breve abordarei esse assunto.

Abraço

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Ana Reis

Olá Miguel,
Tenho a dizer-te que este artigo tocou no ponto. Depois dos loucos dias que tenho vivido os teus conselhos juntaram-se a outros tantos que fui absorvendo. E ajudaram-me imenso a pôr as ideias no lugar.

Nestes últimos dias aprendi que, face a problemas que nos apanham desprevenidos o importante é que estejamos dispostos a adaptar-nos. Não vale a pena tentar viver a nossa vida da mesma forma que fazíamos antes. Não vale a pena sermos casmurros. Temos é que aceitar aquilo que está a acontecer e estudar formas de ultrapassar esse obstáculo. Tendo sempre em mente que tudo é passageiro.

É tão difícil desligarmo-nos da nossa realidade. Mas essa é uma capacidade fundamental que todos devíamos cultivar. Porque se formos capazes de o fazer então descobriremos que não precisamos de depender dos acontecimentos externos. Estamos seguros, independentemente daquilo que se atravesse no nosso caminho. Esse é um pensamento que repito muito ao longo do dia e trouxe-me mais claridade que todos os anos que me andei a arrastar como uma vítima.

Obrigada por este artigo.
Um abraço

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Miguel Lucas

Olá Ana Reis, obrigado pelo comentário.

Fico contente por poder ter contribuído para o teu esclarecimento, é sempre importante receber feedback acerca daquilo que julgamos poder ajudar os leitores.

Sem Qualquer dúvida que a capacidade de distanciarmo-nos dos nossos problemas, dos nossos sentimentos e até mesmo dos nossos pensamentos é uma “ferramenta” fundamental para a resolução de grande parte dos nossos problemas. Ao fazermos isso conseguimos igualmente aceitar a realidade dos factos e conseguirmos igualmente colocar-nos numa posição virada para a solução (para aquilo que pretendemos fazer, alcançar ou resolver). Não necessitamos de possuir em nós sempre tudo a toda a hora. Necessitamos sim de ter a percepção que quando mais necessitamos de nós, iremos lá estar para nos ajudar, para perspectivar soluções, melhorias e crescimento de acordo com os nossos objetivos.

Força Ana, boa continuação no teu caminho e desenvolvimento.

Ps: Gosto dos teu artigos:)

Abraço

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Vivi

Olá Miguel, este artigo caiu como luva…
Ando passando por problemas pessoais internos e externos e tenho me refugiado a quase 3 anos em meu apartamento. Voce nem imagina a luta que tenho travado para sair dessa inércia que é minha vida, tenho 40 anos e a sensação que tenho é que nao tenho tempo mais para nada, nao tive uma familia, nao tive um emprego de verdade, me sinto burra, gorda, unitil. Tenho conciencia da minha situação, isso doe mesmo, quero mudarf mas nao consigo. Está dificil para mim.

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Devanil

Ai está um problema. Tenho consciência dos MEUS problemas…

O difícil é superar. Acho que o principal vilão é a preguiça. Muito difícil criar disciplina.

Como diz o poeta Renato Russo: “Disciplina é liberdade”… E eu tô querendo voar

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Miguel Lucas

Olá Vivi, obrigado pelo comentário.

Certamente ainda estará a tempo de fazer muitas das coisas que pretende na sua vida. Aquilo que lhe posso dizer é para pensar bem aquilo que quer melhorar e que quer conseguir fazer, depois pensar numa estratégias, nas dificuldades que impedem isso, e criar um plano. Depois de ter uma ideia daquilo que quer e de como agir e fazer, comece passo a passo, devagar com objectivos fáceis de alcançar, mesmo que sejam mínimos. Faça as coisas no inicio apenas tendo o objectivo de fazer, mesmo que não atinja logo os resultados. É importante ir com calma. Centre a sua atenção naquilo que quer que tem de bom e julga conseguir fazer. Não se critique de forma injusta para si mesma, não se penalize por não ter conseguido, foque as suas forças e energias no que pretende alcançar.

Não diga que não consegue até experimentar. Existem certamente coisas que consegue fazer. Consegue sair de casa se simplesmente sair de casa.

Força, motivação e dedicação

Abrço

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António Lopes

Olá Miguel

Sou um leitor assíduo do seu blog, que desde já , o felicito pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver e, tem-me ajudado imenso, mas preciso de mais apoio , caso contrário , um mergulho num poço sem fundo será uma boa possibilidade para nunca mais me encontrar.
Tenho 47 anos, e desde muito cedo que tive problemas internos e externos.
Os mais sutis , acho que foram se desenvolvendo de uma forma deseducada desde a infância até à uns anos atrás.
Os problemas mais densos foram aparecendo em sequência da falta de obediência aos mais sutis, que ao longo de 25 anos me perseguem e teimam em não afastar-se, causando um sofrimento contaste e diário.

Vou tentar ser breve com a minha história, e caso pretenda abrir a minha cabeça no sentido de semear algo que possa crescer e viver os restantes dias da vida sem fobia social, as crenças, os auto sabotadores,a ansiedade, depressão crónica, sentimento de culpa, stress, timidez, falta de auto confiança, baixa auto estima, pensamentos negativos, humor diminuído, frustrações, estou disponível para uma/ou várias consultas para sair deste efeito dominó que estás prestes a desabar.

Um grande abraço
A.Lopes

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Miguel Lucas

Olá António Lopes, obrigado pelo comentário.

Constato que está a passar por um momento muito difícil na sua vida. Não poderia deixar de lhe transmitir a ideia que apesar de todo o desconforto e angústia que possa estar a sentir, é possível pouco a pouco tentar diminuir e resolver alguns dos problema incapacitantes que possam estar a ser um obstáculo na sua qualidade de vida.

Claro que pode contar com a minha ajuda, sempre que necessitar. Quer seja aqui nos comentários, na leitura dos artigos, por e-mail ou mais profissionalmente através dos meus serviços personalizados nas consultas online, aqui mesmo no blog.

Conte comigo.

Abraço

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munha

O artigo é muito bom,talves eu esteja com um problema interno e quero superá-lo.Tenho objetivos que quero alcançar relacionado a vida profissional porém sempre acontece de eu ficar mudando objetivo por objetivo.faço faculdade de direito e fico penssando se é isso realmente que quero ou se é uma infinidade de outros cursos como engenharia(tém um monte de área de engenharia e todas eu fico me interessando),medicina,química,miltar …
o objetivo de estar escrevendo é que eu quero me encontrar e ter um foco,mas a dificuldade é grande.Não estou querendo ir ao meu emprego,tenho faltado dias seguidos.parece que estou carregando algo nas costas e não consigo saber o que é.
Penso que tudo o que estou dizendo está relacionado com meus próprios defeitos(EGOS) mas eu quero ser mais forte que eles porém eles tão me vencendo.preciso de dicas para ter um foco em minha vida e seguir uma linha reta sem sair desta.
gostei muito de seu artigo porém prciso desta ajuda pois estou a ponto de esplodir.

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Emmerson KS

Caro Doutor Miguel Lucas. Outro artigo enriquecedor. Vou imprimir este artigo e disseca-lo meditando no que poderá me ajudar.

Gostaria de dizer algo um tanto curioso ou engraçado. Eu estava lendo este artigo ouvindo ao mesmo tempo em repte a música no link acima. O título desta música é FLY ( VOO) e toca no momento crucial em que o personagem do filme resolve encarar de frente seus temores, suas barreiras e desperta pra um incrível voo livre. Emocionante! Mas o engraçado é que cada nota desta música a medida que eu lia seu artigo me causava uma comoção muito forte. Fui vendo que preciso IMEDIATAMENTE AGIR. POIS DEIXEI DE ECONHECER QUE MEU PROBLEMA ESTA ME MAGOANDO E MUITO. estou vivendo uma ilusão de que do jeito que esta , está tudo bem! Mas de fato está tudo errado! Direção, pensamento, objetivo, valores e etc.

Estou vendo que preciso travar um verdadeira BATALHA COMIGO. Quis fugir de uma guerra e encontrando uma SUPOSTA PAZ eu não quis mais voltar a esta batalha. Mas percebi o quanto estou enganado. Estou em maior perigo da forma como estou do que quando lutava. A situação era externa, mas meu interior sempre me prejudicou até aqui seguindo com a BÚSSULA desajustada.

Enfim, obrigado por este artigo ILUMINADOR!

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Fanuel david moiane

quero agradecer estas oportunidade q tiveram de publicar estas belas
belas palavas que tem me ajudado dia aps dia tou muito grato mesmo q
publiquem mas temas q atravs dos quais possamos ultrapassar vrias dificuldades q muito de nos temos
enfrentado.

Abracos.

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Magali Teixeira

Quero resumir em poucas palavra o que achei do artigo: sensacional, mas quero também parabenizá-lo pelo lindo trabalho pois tenho certeza que através de seus escritos (artigos) tem alcançado e ajudado muitas pessoas, disseminar o saber no intuito de aliviar uma alma humana é simplesmente maravilhoso. Sou psicóloga e estou maravilhada com a oportunidade de aprender mais através de sua pessoa. Obrigada por proporcionar mais conhecimentos e com eles buscar sempre levar ao outro a possibilidade da mudança. Parabéns dr. Miguel.

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KEILA NGERRA

Identifiquei com esse artigo, e de um tempo para ca, tenho feito coisas para proteger minhas emoções e evitar conflitos internos . Procuro ficar no meu canto, e em relação pessoas evito aquelas que me envolveram em constrangimentos, naquelas q inconscientemente ja justifico minha ausência e quando não quero aceitar seus convites. Sinto que tenho q superar isso, mas nunca fico confortável com pessoas de personalidades mais forte, dominadora e que cobra acoes de excelência, a qual pouco tempo depois descubro q essas pessoas erram e parecem q as consequências para elas são brandas. Fico decepcionada. Acho q nao encontrei um caminho na minha emocao de ser eu mesma, e nao sentir mal em dizer nao, sem expicar o por que.

Tem como daf uma opniao orientada do que fazer:

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João Alves Filho

Dr. Miguel, bom dia!
Li este belíssimo artigo, e todas as suas observações se encaixaram perfeitamente na pessoa que sou. Vivo um conflito interno muito grande, entre o CASO OU SEPARO-ME. E olha que já foram causados diversos problemas serrissímos, tanto internos, quanto externos (aos outros) ao redor. Tenho até facilidade em reconhecê-los, mas, fico paralisado, na inércia, esperando o tempo resolver para mi e esperando as pessoas que me afligem a mudarem: LEDO ENGANO! Já estou com 56 anos, e tenho vergonha de mim mesmo, por não ter força para mudar "a mim mesmo". Não sei o que fazer, pois, me falta coragem! Mas quem sabe lendo artigos como esse seu, eu possa montar um plano, uma estratégia para ver mudanças efetivas em minha, com vistas a viver melhor e ter qualidade de vida, e com isso promover mudanças nos outros para que sejam também felizes. Parabéns! Muito bom mesmo suas reflexões

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Nádia Fidalgo

Boa noite, necessito da sua ajuda.

Começaram as aulas e por causa do transporte ser muito caro não consegui ir ainda como tal existem professores que não conheçocomo também não conheço ninguém. Já justifique porquê de comparecer mas não obtive resposta estou com muita vergonha de comparecer ás aulas devido ao tempo que já passou e estou ansiosa, nervosa quanto ao que estudar…

Necessito de um concelho fora do meu círculo social
Obrigada e parabéns pelos conteúdos

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Rafhaela

Olá Miguel!
Adorei ler o seu artigo, foi muito bom pra mim.
Gostaria de saber que livros pode me indicar sobre esse tema.

Obrigada!

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Josiane D'Agostino

Oi Miguel. Descobri seus artigos e vídeos há cerca de um mês e eles têm me ajudado enormemente. Sempre sofri de depressão, ansiedade, baixa auto estima, etc e tomei antidepressivos por muitos anos. Acreditava que era genético ( por causa dos meus pais) e venho vivido numa enorme bagunça mental. Pois bem, não consegui mudar à tempo . Infelizmente tive câncer de mama, fiz mas tectônica radical, quimioterapia e radioterapia (operei em outubro) e agora tenho um problema "real" pra lidar pois apesar de estar bem ( fiz exames recentemente e está tudo ótimo) , sinto muito medo de um dia a doença voltar, sinto as frustrações por meu corpo não ser mais o mesmo e as limitações que ficam e com as quais terei que aprender a conviver. Além disso, minha mãe veio a falecer durante o meu tratamento ( faz três meses) e meu pai está com sérios problemas de saúde. Antes eu "criava" problemas onde eles não existiam e me sentia triste, estressada, angustiada . Vivia nervosa, administrando mal o meu tempo e me auto punindo o tempo todo. Hoje preciso mudar pra sobreviver a todas essas dores e medos. Não alterei minha vida antes mas mesmo assim acredito que alterando agora conseguirei ser mais feliz, sentir paz emocional e terei ferramentas úteis para lidar com essa nova realidade de vida. Muito obrigada por compartilhar seus artigos e vídeos! Já fui em muitos psicólogos e psiquiatras mas nunca me senti tão livre e motivada emocionalmente. Abraços.

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ANGELA

GOSTEI MUITO DESTA EXPLICAÇAO E VAI ME AJUDAR A RECONHECER ALGUNS PROBLEMAS E RESOLVÊ- LOS.OBRIGADO

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Zuleide Santana Gonçaves

Investigando os sites de autoajuda encontrei-os e gostei! Gostaria de direcionar o meu foco para leituras para assuntos motivacionais voltados para doenças e as estratégias de superação ! Preciso me fortalecer para apoiar o meu irmão e sua familia -leitura a ser compartilhada.
Posso receber essas orientações em livros,videos e chat?

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Sulamita de jesus santana

Um artigo completo, complexo e de profunda importância, para nós fazer perceber o nosso auto-sabotador e mudar de atitude. Amei ler!

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VÂNIA LÚCIA MALTA COSTA CATUNDA

A vida nos proporciona momentos de angústia, de muita tristeza, de medos vários .Estou passando por uma fase difícil, de enfermidade emocional.
Esse texto fabuloso me faz pensar em me fortalecer. Muito grata.

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Leandro

Lendo esse texto percebi mais ainda que preciso de um acompanhamento psicológico. Tenho muitos problemas que identifico em mim, mas não sei como lidar com eles, não sei que direção tomar. A única solução que encontro é fugir, mas isso só piora. E tenho dificuldade de falar até com amigos mais íntimos. É algo muito profundo, não faço idéia de como mudar.

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