Como desenvolver a autoestima nas crianças?
Parentalidade 22/09/2016

Como desenvolver a autoestima nas crianças?

Miguel Lucas Publicado por Miguel Lucas

A autoestima é um conceito individual que se constrói ao longo de uma vida. Em tenra idade os pais e educadores têm um papel fundamental na regulação e promoção da autoestima nas crianças. Para o bem e para o mal, aquilo que vamos dizendo, ou não vamos dizendo, a forma com reforçamos a criança e o que vamos associando ao valor pessoal que expressamos reconhecer na criança, certamente influencia a construção da autoestima dela.  Uma boa autoestima é essencial para o desenvolvimento das crianças. É o alicerce de tudo o que fazem, de tudo o que elas são. Podemos afirmar que é o alicerce do seu futuro.

Ouça, aceite, discipline e estabeleça limites no comportamento da criança para contribuir para a construção de uma boa autoestima. Permita à criança ter decisões independentes para que possa desenvolver uma autoestima positiva. As crianças precisam da aceitação dos adultos, a fim de desenvolverem uma autoestima positiva. Toda a criança procura afeto, aprovação e reconhecimento junto dos seus educadores e pessoas significativas. Quando algum destes elementos lhe é barrado, a criança sofre com isso, coloca-se em causa, pode sentir-se desadequada no meio onde se movimenta afetando-lhe negativamente a autoestima.

A autoestima é construída pelo elogio realista. As crianças sabem quando o elogio não é realista. Ajudar a sua criança a crescer com uma forte  autoestima é uma das coisas mais importantes que você pode fazer como pai ou educador. Você é a principal influência sobre a forma como a criança se sente relativamente a ela e à sua autoestima. As crianças são um espelho dos seus modelos.

É imperativo que a criança se sinta amada, apoiada e aceite para edificar uma autoestima sustentada. As crianças com a autoestima elevada percepcionam-se capazes de enfrentar os seus desafios, propõe-se à realização das tarefas propostas e resistem melhor à frustração.

O que é a autoestima?

A autoestima é o conjunto de crenças e sentimentos que temos sobre nós mesmos, são as nossas “auto-percepções.” A forma como nos definimos influencia as nossas motivações, atitudes e comportamentos, afetando ainda o nosso equilíbrio emocional. A construção dos padrões de autoestima começa muito cedo na vida. Por exemplo, uma criança que atinge um objetivo pretendido experimenta um sentimento de realização que reforça a autoestima.

Aprender a caminhar depois de dezenas de tentativas frustradas ensina um bebé a ter uma atitude  de “consigo fazer”. O conceito de persistência para alcançar o sucesso começa cedo. As crianças tentam, falham, tentam de novo, falham de novo, e então finalmente obtêm sucesso, desenvolvendo uma ideia positiva acerca das suas próprias capacidades. Ao mesmo tempo, vão criando um autoconceito baseado em interações com as outras pessoas.

É por isso que o envolvimento dos pais e cuidadores é fundamental para ajudar as crianças a construírem autopercepções saudáveis.

A autoestima também pode ser definida como um sentimento de capacidade, combinado com sentimentos de ser-se amado. Uma criança que fica feliz com uma conquista, mas não se sente amado pode, eventualmente, experimentar baixa autoestima. Da mesma forma, uma criança que se sente amada, mas está hesitante sobre a sua ou as suas próprias capacidades pode também conduzi-la a uma baixa autoestima. A autoestima saudável de uma criança desenvolve-se quando o equilíbrio é atingido.

ter autoestima

Promova o desenvolvimento de uma boa autoestima aceitando a criança

Aceitar a sua criança, não propriamente todos os seus comportamentos, ou seja, numa situação em que a criança faz algo que não deveria ou que o adulto desaprova, deve referir que não gostou do seu comportamento, ao invés de dizer que não gosta dela. Este tipo de abordagem permite que a criança também se aceite a ela mesmo, consiga fazer uma distinção entre aquilo que ela é e a forma como age.  Este é o fundamento da autoestima.

Aceitar a criança sem mudá-lo enquanto individualidade que é, mas sim ir adequando, regulado e monitorizando os seus comportamentos e atitudes. Faça a sua criança sentir-se valorizada no sentido de que se fizer algo de errado, não fique com a sua individualidade ferida, dando-lhe a oportunidade de ela perceber que pode agir de outra forma. A sua autoestima fica intacta, e promove a aprendizagem de comportamentos positivos e atitudes positivas.  Valide a experiência da sua criança para que ele/ela se sinta entendido como uma pessoa digna, mesmo quando o comportamento está sendo corrigido.

Use as palavras “decidir” e “escolha” muitas vezes. Saliente as consequências das escolhas. Esclareça que ela tem a possibilidade de decidir de forma diferente numa próxima oportunidade.

Dica: Desaprove o comportamento, não a criança.

A crítica infligida diretamente à criança reduz a autoestima, ao invés esclarecer a criança acerca das suas possibilidades de escolhas e do controle que ela pode ter e é capaz de expressar nos seus comportamentos, eleva a autoestima. Sempre que salientar à criança que a vida é uma série de escolhas, e que não tem propriamente a ver com ela ser boa ou má criança, certamente estará a prover-lhe uma autoestima positiva.

Por exemplo, se lhe passar a mensagem que os seus resultados académicos tem muito mais a ver com as escolhas que ela faz, do que propriamente com as capacidades dela. Que grande parte das decisões e escolhas são da responsabilidade dela, e se falhar ou errar, pode sempre optar por escolher melhor numa próxima vez.

Transmita a sua apreciação e admiração à criança

Um fator importante que contribui para uma criança desenvolver saudavelmente a autoestima é ela sentir que é apreciada por aquilo que faz. Tão importante como ser apreciada pelos seus comportamentos é sentir-se especial. A criança sente-se especial não só quando sentimos orgulho nas suas habilidades, mas sim quando ela percebe que mesmo errando, tendo dificuldades e falhando, o adulto está ao lado dela, acarinhando, incentivando e suportando a sua frustração.

Uma outra forma da criança sentir-se especial e admirada é através das atividades lúdicas conjuntas. Passe a mensagem à criança do género:

“Quando eu leio para ti, falo contigo, ou brinco contigo, eu não atendo o telefone, mesmo se ele tocar.”

Não quero ser taxativo, e tão pouco dizer que você deve passar esta mensagem textualmente, não, não é isso. Mas, é importante que a criança perceba que existem momentos que são destinados apenas a ela, e que ela é nesse período o centro de todas as atenções. Durante estes tempos especiais, concentre-se em coisas que a criança gosta de fazer, dando-lhes a oportunidade de relaxar e exibir os seus pontos fortes, mas igualmente sentir-se apoiada e confiante para poder falhar.

Promova a resolução de problemas e tomada de decisão na criança

A autoestima elevada caminha de mãos dadas com a habilidade para resolver problemas. Promova a reflexão na criança sobre possíveis soluções. Tente simular algumas possíveis situações com a criança para ajudar a demonstrar as etapas envolvidas na resolução de problemas. Se a criança lhe colocar questões acerca do que deve fazer, se pode fazer, ou como pode fazer, relembre-a que ela já tem capacidade para pensar acerca do assunto. Devolva-lhe a pergunta, questionando-a:

  • O que tu queres ou pretende fazer?
  • Porque queres fazer isso?
  • Como achas que podes fazer isso?

É importante que a criança perceba que tem a confiança do adulto para poder tomar decisões, e que tem igualmente capacidade (dentro das suas aprendizagens e respetiva idade) para pensar acerca das coisas.

Evite comentários críticos, seja positivo com a criança

Ao dizer à criança:

“Tenta com mais esforço, não estás a dar o teu máximo.”

Ainda que possa parecer uma forma de incentivo, lembre-se que está a lidar com uma criança. Uma coisa é explicar-lhe com tempo e com exemplos o valor do esforço e da dedicação para potenciar a obtenção de resultados. Outra coisa, e esta parecerá à criança como algo acusatório, é dizer-lhe para se esforçar mais, ou que desiste logo. Através de frases tipo catálogo a criança não aprende de forma positiva.

Se a criança seguir a mensagem transmitida e ainda assim não conseguir melhorar, certamente irá ficar a pensar que o problema está nela, que ela não tem capacidade, porque apesar do esforço não foi capaz. Perante este cenário a autoestima sofre um terrível abalo. Como muitas vezes a criança esforça-se e continua com dificuldades, nesse caso, tente a seguinte abordagem:

Diga algo do género: Temos de descobrir melhores formas para que possas aprender a fazer melhor”

A criança não irá sentir-se acusada nem ficar numa posição defensiva.  Isto também reforça a resolução de problemas e promove as habilidades.

Para aprofundar o assunto, leia: 3 Armadilhas na comunicação com o seu filho

auto estima crianças

Seja simpático com a criança

Perante alguns cenários de dificuldades nas tarefas escolares, ou nas atividades do dia-a-dia por parte da criança, quanto o tempo é pouco e a paciência se esgosta, o adulto pode incorrer em discursos perniciosos. Algumas vezes, mesmo sendo bem-intencionado, perante a sua frustração pode dizer:

“Porque não me escutas?” ou “Estou farto de te dizer como se faz” ou “Porque não usas o cérebro?” ou “é sempre a mesma porcaria, só fazes asneiras”

Se a criança está tendo dificuldade com o aprendizado, seja empático, dizendo à criança que você sabe que ela está tendo dificuldades. Aceite a dificuldade da criança, e conduza-a calmamente a pensar sobre as soluções possíveis ou outras formas de se comportar ou realizar algo.

Apresente alternativas à criança

Esta abordagem pode evitar muitas dores de cabeça e conflitos. Por exemplo,  pergunte à criança se ela gostaria de ser lembrada cinco ou dez minutos antes de dormir para ir para a cama. Essas opções ajudam a definir a base para um sentimento de controle sobre a própria vida. Ou se ela incorreu em algum comportamento que você desaprova, encontre uma alternativa e peça-lhe para fazê-lo de imediato. As crianças são ótimas a representar e certamente irão entrar nesse jogo comportamental.

Exemplo: A criança entrou na sala, pegou no comando da TV e sem perguntar mudou para um canal da sua preferência. Perante tal atitude, peça-lhe para sair da sala, voltar a entrar, mas desta vez perguntando se pode mudar de canal de TV.

De uma forma assertiva, sem reclamações, repreendas verbais ou grandes conflitos, indicou-lhe a forma de como pretende que ela se comporte numa próxima vez. Adicionou-lhe ainda uma vantagem, que foi praticar e ser bem sucedida.

Destaque os pontos fortes da criança

Em determinadas alturas as crianças podem olhar para si mesmas de forma negativa, especialmente na escola.  Liste as áreas em que a criança tem aptidão, habilidades e executa bem. Selecione uma força, reforçe isso e promova a sua prática. Atenção, não reforçe deliberadamente e de forma intensiva a inteligência da criança, o seu amor por ela ou o quão extraordinária ela é associando isso ao seu desempenho ou genialidade em algo.

O amor é incondicional e associá-lo a resultados ou a desempenhos ou a características da criança, pode vir a comprovar-se como desastroso. Não faça isso. Associe o reforço das habilidades e do bom desempenho ao comportamento, reforce o comportamento da criança e não necessariamente o quão extraordinária ela é.

O adequado: “Que lindo que está, conseguiste fazer as orelhas do cão perfeitinhas, tens um traço forte e preciso, entretanto conseguirás desenhar melhor as patas.”

O desadequado: “Que lindo está, está maravilhoso, tão inteligente, sais ao teu pai. Tenho o melhor filho do mundo.”

Promova oportunidades para a criança expressar ajuda

As crianças gostam de ajudar os outros. Ao oferecer-lhe oportunidades para ajudar, isso irá fazer com que sinta que tem algo a oferecer ao mundo. Envolver a criança na prestação de ajuda é uma ótima maneira de fazê-la sentir-se bem sobre si mesma e relativamente aos outros. Vai aumentar a sua autoestima.

Elogie a criança, não de forma gratuita, mas suportada por fatos

Elogiar a criança permite transmitir-lhe a mensagem que você a aceita e a aprecia. A criança aprende a reconhecer e a valorizar os seus próprios esforços e talentos. No entanto, elogie apenas quando existe um motivo que justifique, se seja ligado às circunstâncias e que permita à criança perceber o porquê de tal elogio. Elogie de preferência os esforços, as atitudes, as ações. Por exemplo: o empenho, a dedicação, alguns valores que ele possa expressar, como a amizade, solidariedade, empatia, simpatia, entre-ajuda, entre outros.

Para aprofundar o assunto, leia: A arte de comunicar com o seu filho, regras a não esquecer

Comportamentos que promovem a autoestima

A seguir, apresento alguns comportamentos que ajudam a construir uma forte autoestima:

  • Sorrisos
  • Abraços
  • Toque
  • Aceitação
  • Tempo de qualidade
  • Escuta
  • Ser solidário
  • Cooperação
  • Atitudes ausentes de crítica destrutiva
  • Atribuir responsabilidades

Concluindo

Há muitas maneiras de você conseguir ajudar a construir a autoestima na criança. Mas, a que suporta todas as outras e a mais importante é demonstrar o seu amor por ela numa base constante. Apresento algumas notas finais. Dê elogios ou reforços do tipo:

  • João, você é bom a. . . .
  • Margarida, eu gosto do jeito que você. . . .
  • Pedro, você é especial para mim porque. . . .

Esclareça ainda a criança que é normal falhar em algumas coisas, ou até mesmo não gostar de algumas coisas nela própria. Saliente que, só porque não gosta de alguma coisa nela mesma, que não a torna menos maravilhosa, ou menos simpática, ou com menos valor que os outros colegas.

Abraço,

Miguel Lucas

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Comentários
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Shermilla

Muito bacana este artigo! Penso que todos que resolvem ter filhos deveriam procurar orientações deste tipo. Pois quando fazem filho à toa, começam a criar pessoas frustradas e com dificuldaeds. Parabéns pelos artigos!

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Miguel Lucas

Olá Shermilla, obrigado pelo comentário.

Sem dúvida que saber comunicar eficazmente com uma criança lhe dá fortes bases para enfrentar o mundo e mais facilmente saber adequar-se e sentir-se adequado.

Abraço

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daiana gomes

gostei muito do seu artigo me chamo Daiana e estou cursando o primeiro período de psicologia e irei me especializar em psicologia infantil seu artigo e de garnde pesso pra pessoas ler e abrir sua mente e construir cidadoes de bem bjs

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Neide

Esse artigo me veio do céu…rsrsrs
Era exatamente o que estava precisando, até para saber se estava agindo corretamente sem correr o risco de perder i fio da meada como minha turma do 3º ano (2ª série).
Quero aproveitar para agradecer os e-mails que recebo, tenho tirado muito aprendizado para minha vida!!!
DEUS os abençoe!!!

Neide

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Miguel Lucas

Olá Neide, obrigado pelo comentário.

Ainda bem que o artigo lhe foi proveitoso. É sempre uma mais-valia investirmos nas crianças de forma assertiva e dedicada.

Agradeço as suas palavras e espero continuar a corresponder à expetativas.

Abraço

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Juliana

Muito bom…
Bastante adequado ao momento presente.

“Desaprove o comportamento, não a criança.”

Parabens mais uma vez!!!

Bjs

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Amanda

A minha filha esta numa faze desta e graça a este artigo vou fazer tudo para ela mudar.Espero conseguir.Obrigada

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Davi

Excelente artigo.
Ajuda-nos a pensar como podemos melhorar nosso relacionamento com nossos filhos, o que fazemos de errado e como agir em determinadas situações, auxiliando-os a se tornar pessoas melhores e promovendo sentimentos e capacidades que os ajudarão a superar muitos desafios que surgirão em suas vidas.
Parabéns!

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Cris

Adorei o artigo! a auto estima em uma pessoa é ponto fundamental para seu desenvolvimento.

Parabéns!

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JOYCE

AMEI ESSE ARTIGO!!!!!!!TENHOS DUAS FILHAS UMA DE 2 E OUTRA DE 5,E SAO TUDO PRA MIM!!!!!PROCURO ME INTERAR DESSES ASSUNTOS POIS NAO TIVE ESTRUTURA FAMILIAR,MAIS QUERO OFERECER A ELAS UMA BASE ,SEGURANÇA!!!!!AGRADEÇO PELOS CONSELHOS!!!!!!

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EDIVAINE

Este artigo,me fez enxergar como estou errada, na construção da autoestima do meu filho. Ele tem 09 anos, o pai e eu somos separados há 07 anos, todas as vezes que faz algo errado, ou demora para arrumar para escola, digo "é igual a seu pai, lento, lerdo….." que tristeza. Tenho vergonha de minhas palavras e não sei como estar corrigindo, ou se há tempo para reparar este mal. Me ajuda! Obrigada.

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Josualdo

Gostei muito dessa maneira de ver a criança, transformando-a em autoconfiante e ajudando-a a desenvolver métodos específicos de transformação físico-psicológica. A criança, como sabemos, é o futuro adulto de amanhã, por esse motivo deve ser trabalhada e lapidada segundo padrões sociais, que não permitem e nem admitem pessoas duvidosas e nem inseguras.
#Josualdo Silva – FACEBOOK
Dêem suas opiniões à respeito da minha opinião.

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Adroaldo Pires

Achei sua opinião bem adequada. Inclusive, peço para que entre em contato comigo (por e-mail) e me dê dicas a respeito de como tratar um filho malcriado. Paulada na bunda é o suficiente? Obrigado desde já

Adroaldo, seu amigo

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Tania

Adorei!Todos os adultos precisam ler e praticar os ensinamentos,pois as crianças necessitam deste alicerce para terem um futuro melhor e assim termos um mundo melhor no futuro,pois as gerações vindouras têm que superar a nossa geração!!

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ODETE

Adorei sua matéria, cuido de meu neto que está com seis anos.
fico grata por me ensinar tantas coisas, que contribuem para formar um cidadão,
suas explicações tem me ajudado muito.
leio todas suas postagens.
Obrigada, um forte abraço.
Odete

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Marclene

Adorei, vou colocar em prática, com a orientação divina.

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Raimundo

Parabéns Miguel Lucas. Estou muito grato pelo artigo. Muito construtivo e educativo.

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Antonio Leon

Parabéns pela excelente matéria.

Fraterno abraço!

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Terezinha

Sou avó e fico algumas horas com o meu neto que no momento tem nove meses e como o amo demais adoro as informações que possam me orientar a cuidar melhor dele.

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Nataxxa Rome

Sem dúvida um texto no qual vale a pena investir o nosso tempo e ler.

Tenho uma filha de quase 4 anos e portanto naquela fase de auto-afirmação, da teimosia, onde é preciso ir buscar paciência ao infinito para não pôr o pé em falso e responder mal ou inadequadamente às atitudes dela.

Considero que criar e, especialmente, educar um filho é das tarefas mais difíceis com que nos deparamos na nossa vida e acho que quem não pensa assim ou é um super-pai ou não está a fazer o seu papel em condições. A linha que separa o que é certo do que é errado é muito ténue e daí ser tão difícil. O facto de eu brincar bastante com ela, muitas vezes faz com que na altura de impor respeito, ela não o tenha sem primeiro me testar e ter que me impor de forma mais rígida faz-me ficar mal comigo mesma. Ainda assim, penso que uma coisa compensa a outra.

Ainda assim, e depois de ler estas palavras, penso que estarei no bom caminho e daqui a uns anos espero poder comprová-lo.

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Flávia

Muito bom!!! Estou precisando colocar em prática. No momento minha filha de 4 anos está com enurese noturna, vc tem alguma dica pra me ajudar?

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Edson A.

Dr. Lucas, creio que o senhor tem abençoado muitas vidas com seus artigos. E acredito que este em especial, é uma ótima leitura para pais da atualidade, que ao invés de educar e melhorar a auto-estima de seus filhos, deixa-os a mercê dos desenhos e programas televisivos da atualidade que só deseducam e incentivam as crianças para ações levianas.
Parabéns! Não sei da sua fé, mas Deus é contigo!

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Ana

minha mãe tem cada bobeira,e dai?sou feio mais feio que meu cu,não adianta nada sou feio de qualquer jeito e isso me irrita.

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Elizete de Paula Munhos (A_Ped AP14 M3)

Olá Dr Lucas,
Li seu artigo e apreciei muito , embora tenho pesquisado a psicologia para ajudar a entender meu neto . Ele tem 4 anos, mora comigo desde os dois anos, pois sua mãe desenvolveu uma depressão profunda e gerou outras complicações. Desde então, ja o levei ao psicologo, mas Graças a Deus meu neto não apresentou nenhum problema.
Mas, de uns tempos para cá, a mãe melhorou bastante e tem se aproximado dele por meio de telefonemas e também de visitas , pois ela e meu filho são separados , todos os dias ela liga pra falar com ele, só que algumas vezes o menino se mostra desinteressado em falar com ela.
Fico preocupada , pois a reação dela foi de querer saber o que esta acontecendo com o menino, só que ao meu ver não está acontecendo nada , acho até normal , já que ele não convive com a mãe.
Diante dessa situação o que devo fazer ou agir com relação ela.
Sem mais para o momento.
Desde já agradeço pela atenção!
Elizete

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Lusana Hammer

Parabéns! O que li realmente me ajudou muito, pois confesso que estava com uma série de dificuldades, que inclusive, pioravam a cada dia. Mais vale analisar a partir de todos os pontos, do que tentar entender o superficial da criança. Obrigada!

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Michelle Maria

Boa Tarde.. Dr. Lucas…

Gostei muito de tudo que li, estou pesquisando para minha monografia … e gostei muito do tema sobre a autoestima.. não só pelos alunos mas também tenho certeza que me ajudará em relação ao meu filho. Se possível gostaria de receber materiais a respeito.

Desde já agradeço.

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Francisco Luciano dos Santos

Caro irmão em Cristo, Miguel Lucas, grande educador da vida, meu boa tarde!
Li seu artigo achei-o excelente , ele é mesmo uma constituição no campo da personalidade , ética e moral da formação de um ser humano. Quem pensa e age desta forma ao lidar com crianças está contribuindo para um mundo bem melhor , porém mais fraterno e justo. meus sinceros agradecimentos pelo texto que Deus lhe abençoe e proteja nesta caminhada tão maravilhosa. Valeu mesmo!
Que bom seria se todos os representantes de estado de direito, educadores, família e religião tivessem o devido conhecimento e responsabilidade ao lidar com uma criança, ou melhor , com todos os seres humanos, certamente a palavra violência não seria uma moda estatística.

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Karla Soares

Estou passando por uma face dificiel, devido este texto vai me ajuda muito.

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Nizem

Ola. Gostei muito dete artigo ombre a auto estima. Mas neste môme to et ou com problema com minha filha om o colegs e amigos. Ela nao consegue encontrar se e criar amizades na escola o grupo la rejeita e tento procurer respostas a este problema. Ela em 10 anos e a dificuldade notei de 2 anos atras. Podes me dar uma dica. Ela e amiga de todo mundo nas ta sempre sozinha. Duro para uma MAE. Obrigado e parabens pelo artigo

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Lucíola

Bom dia Dr. Miguel Lucas, tenho um filho de 16 anos e com ele nunca tive grandes problemas, só as rusgas do dia a dia mesmo. Sei que não sou perfeita e lendo o artigo, vejo que muitas vezes agi com meu filho de maneira errônea ( por ex: Era comum elogiá-lo muito e dizer " tenho o melhor filho do mundo " ) Acho que os pais estão fadados a pecar : Se não por negligência, por excesso… Bem, mas o meu caso é o seguinte: Cresci em um ambiente e em um tempo ( tenho 40 anos ) em que criança não tinha voz nem vez, sofro consequências disso até hoje. Fico querendo ser a justiceira quando vejo alguém menosprezando, maltratando psicologicamente alguém indefeso. Por esses dias tive que começar a frequentar a casa do meu pai ( que está no segundo casamento ) pois a minha avó de 86 anos, a quem amo muito, está sobre os cuidados dessa nora. Achei que tudo o que poderia me ferir neste ambiente seria notar que a minha avó não estava bem adaptada lá. Porém, encontrei nesta casa uma menina de 09 anos de idade ( sobrinha da atual mulher do meu pai ), que tem um histórico de rejeição familiar. O bom casal é tudo o que ela tem… Nos momentos de visita à minha avó, não suporto ver como essa menina é maltratada, como gritam com ela e a desprezam enquanto os dois meninos da casa ( um de 04 e outro de aproximadamente 11 anos ) são os reizinhos por lá. Repito que me sinto mal em ver qualquer criança sendo maltratada, mas como nesse caso, o meu pai é mais uma vez o agente da ativa, me vejo no lugar daquela menina, eu estou ali de novo… considerando a distância que há entre nós, pois Até agora não consegui criar um canal de diálogo, não que ela seja arredia, ao contrário, é muito receptiva e carente. Mas não quero levantar suspeita entre os adultos, chamando a criança para conversar a parte. Pensei em dar-lhe alguns livros, aos poucos, mas ela praticamente não sabe ler, pois na escola em que está matriculada as aulas são bastante escassas e em casa é que ninguém se preocupa mesmo com o seu desenvolvimento. Dr. Miguel, peço que me dê algumas orientações de como elevar um pouco a auto estima dessa criança, considerando a distância que há entre nós…

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Leila Santos

Ola Dr Lucas !!!gostei muito da matéria sera de grande valor para ajudar nesse momento dificil pelo qual passamos que o Senhor te abençõe todos os dias.

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Simone Souza

Ola Dr Miguel Lucas ! Meu nome e Simone,gostei muito de sua matéria,quero usar bastante suas dicas.Sou divorciada tenho 2 filhos que são frutos do meu casamento,tenho muitas dificuldades na educação e interesse deles na escola. O mais velho tem 8 anos, já me disse várias vezes que não gosta da escola, que é assim,e que não pretende mudar.Quando escutei fiquei muito triste e preocupada, já levei ele no pscicologo, tenho motivado bastante,conversso diariamente com professores na escola,mais os resultados não tem sido positivos. Me ajude por favor ! Como eu deveria motivalo,para levantar o autoesestima,e sentir prazer em ir p escola e ter mais conhecimento? Desde já agradesso as dicas e vou usar com sabedoria. Muito obrigada !!

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Andre Banda

o seu artigo e muito maravilhoso para todos que tem, cuida de criancas foi de grande ajuda estou cuidando de minha sobrinha de 11 anos que ela as vezes fica no silencio sem falar nada. mais me ajudou vou colocar em pratica

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Vivian Fernandes

Olá! Este artigo me foi de grande valia, pois minha filha tem 3 aninhos e na avaliação escolar desde bimestre a escola descreveu que ela é uma criança alegre, simpática e amorosa, porém insegura, tem medo de responder quando questionada e repete o que os coleguinhas falam. Fiquei bem apreensiva pois as vezes sinto dificuldades em dar mais atenção a ela, pois tenho também um bebê de 10 meses que suga minhas energias. Mas tenho me esforçado para melho.
Obrigada! Deus os abençoe!!!

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ER ANDRDAE SOUZA

artigo me foi de grande valia

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RUBENS

Gostei muito deste tema.

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simone

Encontrei este artigo na hora certa, estou estagiando em uma escola e preciso trabalhar esse tema com as crianças de 1° ao 5° ano, estou no 9° fase de psicologia, usarei com certeza da melhor forma o artigo.
Obrigada.

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Tatianne Rodrigues

Estou passando por esses problemas de auto estima com meu filho. Vcs me ajudaram hoje. Obrigada!

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Erika

Parabéns pelo texto. Muito instrutivo. Me ajudou muito a enxergar onde posso estar errando com meu filho.
Obrigada.

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Beatriz Azevedo

Muito bom o artigo, escrito com muito amor e respeito pelas crianças. Me ajudou grandemente pois percebi que eu e meu esposo estávamos errando com meu filho. Estávamos. Coloco no passado porque a partir desta leitura que calou fundo em meu coração, que me mostrou que o meu amor pelo meu filho não deve ser sufocado por pressões e conflitos que podem ser perfeitamente tratados de forma positiva. Vou compartilhar no meu blog. Obrigada!

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jairo Copetti

direito, de Muito interessando as dicas, pois as vezes nao conseguimos nos expressa, e ao invez de ajudar estamos complicando mais a cabeça de nossos filhos.
Vou procurar ser mais tolerante, compreensivo, carinhoso, e saber que os erros das crianças sao a mais pura expressao do esforço deles.
Muito Obrigado pelo excelente texto

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Quito minoso

Goste do trabalho foi uma boa investigaçao.so um estudante do curso de psicologia educacional

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Elias

Esse artigo vale um milhão de dólares, certamente é de grande utilidade.
Não tenho filhos, mas como passo muito tempo com os sobrinhos, senti a necessidade de aprender sobre como lidar com as crianças.

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simone

Muito Bom o artigo, parabéns! Trabalho com crianças entre Seis e dez anos e tenho uma filha de treze. Sei bem como é difícil e importante ao mesmo tempo corrigir as falhas e manter a auto estima elevada!
Ainda bem que existem pessoas como você, que escrevem de forma clara para pais e educadores! Obrigada!

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Lucy

Muito útil este artigo. Só achei que faltou referenciar alguns autotes. Por exemplo, se não estou enganada, Içami Tiba.

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Lucy

Muito útil este artigo. Só achei que faltou referenciar alguns autores. Por exemplo, se não estou enganada, Içami Tiba.

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Evandro

Prezado Miguel.
Ótimo texto. Minha esposa me repassou. Temos um filho maravilhoso de 06 anos e pude me ver e vê-lo em diversas situações que você colocou no texto. Creio que a partir de agora saberemos como agir em algumas situações. Muito obrigado.

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Luciana

Texto maravilhoso!!

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Andreísa

Muito bom o artigo, é importante orientar os pais e profissionais, que estão sempre com crianças, e serão responsáveis pela saúde emocional dos pequenos. Você passou informações e dicas importantes.

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LISSANDRA FANTINELLI BALLISTA

Adorei essa matéria! Ajudou me a acalmar o coração. Sempre ressaltar a importância da paciência e a valorizar os pequenos acontecimentos do dia a dia.
Confesso que me sinto aflita, pois a timidez do meu filho causa bloqueios em certos momentos e fico sem saber como agir.
Ser mãe de fato não é fácil!!!

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Ricardo Colatto

Acredito que na maioria das vezes as crianças não desenvolvem a autoestima pois os pais mesmos tem uma autoestima baixa!

Isso cria uma super expectativa nas crianças que passam a ser o centro de descarga das frustrações paternas.

Assim, os pais passam a criticar os filhos por atitudes que eles não aceitam, pois eles mesmos não se aceitam como são.

O autoconhecimento e o maior fator necessário para empatia verdadeira. E somente com empatia os pais podem aceitar os filhos como eles são.

Eu fiz um artigo sobre como desenvolver a autoestima infantil com algumas dicas legais para quem quiser dar uma olhada: https://rcreborn.com.br/autoestima-infantil/

Mas eu adorei ver a quantidade de comentários e participações neste artigo! Isso mostra que os pais estão preocupados em melhorar!!!! 😀

Parabéns pelo trabalho, Miguel!

E parabéns por buscarem informação, papais e mamães!

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